Capítulo 01 - Cabo da Morte

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Hello hello galeraaaaa! Demorei mas voltei. Venho aqui trazer mais uma adaptação de uma história com meus amigos como personagens. Eu espero que vocês gostem assim como vocês gostaram das outras. Acompanhem essa história de horror que foi escrita com muito carinho para vocês. Boa leitura!

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ESTRADA PARA PROVINCETOWN.

Já havia dado seis horas e alguns minutos de viagem de carro desde que Henrique, sua esposa Daiane, que estava grávida, e sua filha de sete anos Alice saíram de Nova Iorque para chegar a Provincetown, uma pequena vila com uma linda praia localizada no estado de Massachusetts.

Eles estavam indo para lá em uma época em que a pequena vila não é muito movimentada, o inverno. O que para Henrique iria ser perfeito, já que o motivo que os fez saírem de Nova Iorque foi o seu bloqueio criativo. Henrique era um escritor, Daiane trabalhava com design de casas e Alice era uma violoncelista maravilhosa que tocava esplendidamente bem.

Eles achavam que, mudar para uma cidade menor e calma iria ajudar Henrique a quebrar esse bloqueio. Não custava tentar.

Quanto mais eles chegavam perto da pequena cidade, Alice que estava sentada no banco de trás estava contando alguma coisa que estava vendo na estrada pela janela da porta de trás do carro.

- Sete. – Ela dizia.

- É tão bonita. – Henrique dizia olhando pelo vidro do carro a enorme praia que havia na cidade.

- Quantas vezes você vai dizer isso? – Daiane, que estava no banco do passageiro, perguntou para ele revirando os olhos.

- Bem, isso fica me tocando. – Henrique respondeu com as mãos firmes no volante.

- É? Repita isso e outra coisa vai começar a te tocar.

Os dois riram.

- Oito. – Alice continuava a contar.

- Eu acho um pouco assustador. – Daiane disse.

- Bem, você sabe, o assustador pode ser lindo. – Henrique respondeu.

- Você falou como um verdadeiro escritor. – Daiane abriu um sorriso.

- Nove.

Alice estava contanto todos os animais mortos que ela estava vendo na estrada. O nono animal era um esquilo atropelado.

- O que você está contando, querida? – Daiane perguntou.

- Atropelamentos. – A garota respondeu.

- O quê?

- Eles estão por toda a estrada. Eu vi um guaxinim, um gambá e um que eu acho que era um gato. É estranho como é mais triste quando um gato é atropelado do que um guaxinim.

Henrique e Daiane se olharam e continuaram em silêncio.

- Dez.

Assim que Henrique voltou a olhar para frente, ele freou o veículo rapidamente fazendo seus pneus cantarem e as duas irem para frente e para trás. Havia um cervo, um enorme cervo morto na estrada.

- Ah, não. – Disse Daiane olhando o animal pelo vidro e colocando uma de suas mãos em sua boca.

Henrique olhou pelo retrovisor para ver se algum outro carro e estava vindo. Não havia nenhum. Ele foi para o lado da estrada e estacionou o seu veículo.

- Fiquem aqui um minutinho. – Ele disse tirando seu cinto de segurança e descendo de seu carro.

- Eu quero ir ver. – Alice pediu.

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