Agradar

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Deidara era uma pessoa difícil de agradar.

Em sua infância, normalmente em datas comemorativas, ele nunca deu muita importância para festas ou presentes. Nunca se impressionava com alguma surpresa e nem se animava muito com familiares reunidos. Em sua adolescência, ele era sempre animado e amigo de todos, porém em seus relacionamentos amorosos ele nunca foi muito fácil de satisfazer e nem era simples de conquistá-lo.

Entretanto, o período da faculdade abalou completamente o consciente de Deidara.

Ele continua sendo a mesma pessoa que não se impressionava com nada, além de seu colega de quarto é claro. As constantes discussões, as conversam raramente amigáveis que compartilhavam levaram Deidara a enxerga-lo de uma forma diferente.

Mesmo que não fosse de sua natureza, ele odiava pensar que uma pessoa tão diferente de si pudesse chamar tanta a sua atenção, o que o levou a inverter os papeis, tentar impressionar Akasuna no Sasori. Ele pensou por muito tempo como faria isso, aliás, pessoas opostas nunca tem nada em comum.

Quer dizer, tudo o que os dois compartilhavam era o amor pela arte, mas suas visões eram completamente diferentes. Essa questão levou a Deidara passar algumas noites em claro, até uma grande oportunidade aparecer diante de seus olhos, nesse exato momento.

"Hm... ugh..." o gemido era como música para seus ouvidos, era delicioso sentir os dedos grossos dele puxarem seus fios de cabelo para cima, para os lados e qualquer outra direção possível. A forma a qual ele movimentava o quadril, como se quisesse estocar sua cavidade oral sem piedade.

Nada parecia mais gratificante do que ouvir seus gemidos e assistir as expressões de puro prazer que Akasuna deixava escapar. Só não era mais maravilhoso do ter a certeza de que ele era a razão por todas as sensações que o colega sentia.

Não se importava com seus joelhos doloridos e nem com a força que ele usava em seus dedos presos em seu cabelo. Deidara apenas se concentrava na tarefa de dar prazer a Sasori, de usar sua boca da melhor forma que usara em toda sua vida; fazia tudo o que podia para agradar e podia-se dizer que estava indo muito bem.

Ele diria até que fora bem fácil chegar onde estava, encontrar Sasori sozinho em uma banheiro após seu banho era a melhor das oportunidades. E mesmo que não soubesse, ainda, o que realmente sentia pelo colega, Deidara se importava e muito com a opinião de Sasori.

"Isso... ah... assim..."

A cabeça deslizava pelo membro, subindo até a cabeça e deslizando para baixo ao mesmo tempo que chupava com agilidade. Usava as mãos para alisar o abdômen molhado e a outra para acariciar os testículos. Deidara fazia da forma que gostaria que alguém fizesse nele.

E, se tivesse alguma escolha, esse alguém seria Sasori.

Aumentado a força que usava para sugar o pênis rígido entre seus lábios, Deidara usou a língua para ajudar a agradar ainda mais o Akasuna. Os gemidos foram abafados pela própria mão de Sasori, afim de não fazer muito barulho. Ele jogou a cabeça para trás, empurrando o quadril mais para frente tocando a garganta de Deidara; houve um esforço para não engasgar, mas ele conseguiu fazer tudo voltar a seu controle.

Não sentiu nojo quando Sasori chegou ao orgasmo, gozando em sua boca. Deixou que o liquido quente escorresse em sua boca até deslizar em sua garganta, tirando o membro amolecido e limpando o excesso de saliva que continha no canto de sua boca.

Deidara sorriu, vendo Sasori respirar fundo e levantar suas calças.

"Espero que não seja só isso que você tenha" foi o que ele disse, com aquele mesmo sorriso cínico de sempre. Ele saiu do banheiro sem deixar que Deidara dissesse nada.

Deidara ainda não era uma pessoa fácil de agradar e agora ele havia descoberto o mais novo fato que ele e Sasori compartilhavam em comum.  

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