Amar é coisa de otário

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Quem busca ser imbatível, deve possuir uma regra;
Não deve procurar o amor, perca de tempo;
Ele te deixa vulnerável e te faz sentir bem com isso;
Se submeterá ao vazio da saudade, os turbilhões de sentimentos, a felicidade contagiante que te faz reacreditar na humanidade;
Não se entregue aqueles lábios que te chamam, nem a carne que te atenta, nem quando seu orgulho se ausenta e a carência fala mais alto;
Amor é coisa de otário, seja frio e inabalável como uma montanha nevada;
Padeça aos seus pés todos que tentar conquista-lo;
Seja imortal, não efêmero;
Sinta tudo, não demonstre nada;
Reprima o seu mundo que ao seu coração surdo suplica;
Seque sua cachoeira, libera a luz do sol presa na mochila.

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