eu nunca escrevi nada acredito que ninguém vai ler, então Denise lembra de terminar essa história para de preguiça, fica de ficar coçando o cu.
"**A rua está escura, fria, úmida, até o ar está pegajoso. Continuo a caminhar nessa rua em que nada enxergo, espera isso são passos?"** não sei não deu tempo de descobrir.
'PIMPIMRIMPIMPIMRIMPIMPIMPIM'
Puxo a tomada do despertador de uma vez porque esse barulho tem que ser tão irritante? Sabe, não me importaria se fosse acordada com Mozart.
Continuo de olhos fechados enquanto me situo a triste e tragicamente engraçada realidade do mundo real. Fico assim por uns 5 ou talvez 10 minutos, quando enfim tomo coragem para levantar.
Abro as cortinas do meu quarto e aprecio um pouco a vista antes de ir ao banheiro.
Moro em Litaneea a cidade minúscula e litoral, a casa da minha família fica afastada da cidade em um morro onde dá pra ver absolutamente tudo, a vista e de tirar o fôlego, se subirmos um pouco mais a estrada vai parar um penhasco, não dá de ver lá em baixo, só escutar o barulho das ondas se quebrando.Tenho apenas minhas duas irmãs. Nós não temos vizinhos pode-se fazer barulhos e gritar a vontade, ninguém vai lhe escutar, socorrer, ou ajudar, acredite eu já tentei.
Paro de divagar sobre a vida, tomo um banho e visto uma roupa simples para mais um dia de trabalho na delegacia de Litaneea, atuo também como detetive em três cidades nas redondezas.
Saio do quarto para acordar as meninas.
- Eu já tô acordada, já pode parar de bater na porta como se fosse quebrar- Lissa falou e fui capaz de ver ela revirando aquelos olhos tão pretos como os meus,porém, tão diferentes enquanto os olhos dela imtimindavam qualquer um, os meu só eram comuns demais.
- Aposto que você ainda tá de pijama-gritei abrindo a porta.
- Levanta agora dessa cama, não e porque você fez 16 anos ontem, que pode faltar na escola- falei com minha melhor cara de mãe possível.Fechei a porta mais ainda, consegui ver ela revirando os olhos enquanto se levantava.
Desço as escadas, uma coisa que e engraçado e que em 24 anos ainda não me acostumei quão grande essa casa pode ser.
Cheguei em frente a entrada da sala de jantar e vi a Corina na mesa enorme e toda decorada com alguns candelabros e castiçais de prata, algumas plantas com vasos bem rústicos, porém, apenas com três lugares na mesa.
Por mais que fosse de manhã a sala estava com um aspecto escuro e sombrio, na verdade era sempre assim por aqui, talvez a culpa seja das árvores ao redor da casa ou do clima que não é muito favorável aqui em cima.
Antes de entrar completamente na sala observo os quadros estranhos da parede, o maior e do primeiro O'Fallen, ele descobriu a uma mina de ouro, oque resultou em gerações e gerações de pessoas milionária, frias, arrogantes, já falei milionárias?O retrato tinha a moldura em um tom de dourado bruto e antigo, a pintura tinha um aspecto velho.
Parecia que seus olhos observavam cada um dos meu pequenos movimentos.
Toda vez que eu parava para realmente prestar atenção nas coisas desse casarão, sobe-me arrepios na espinha e calafrios do tipo estranhos ruins tomam-me.
Foi tão real e estranho aquele dia em que...
-Ravena-escuto a voz doce e inocente da minha irmã mais nova me despertando de mais um dos meus devaneios, coisa que ocorre frequentemente.- Está tudo bem?- Corine pergunta.
- Sim- falo já chegando perto dela- Só estava pensando em como irei dar parabéns a menina mais bonita desse mundo.
Falo e já vejo um grande sorriso
VOCÊ ESTÁ LENDO
Segredos de família
RandomRavena, a melhor detetive de Litaneea e seus arredores vinda de uma família rica e contribuinte para a fundação de sua cidade, se vê em um dia normal de trabalho quando algo inesperado aconteceu mudando sua vida para sempre Mistérios, Segredos, A...