Degustação!

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O início




            Ver o Gustavo sair por aquela porta mesmo eu pedindo por tudo pra ele ficar foi desesperador, me sentir uma inútil sem poder ajudar o homem que eu amo desses problemas que ele vem passando.


          Sei que isso não está sobre minhas mãos, eu não tenho ideia de como ajudar ele, pra mim tudo isso é novidade, o morro estava tão calmo, tem seis meses que vim morar aqui e nesse tempo não teve nenhuma invasão.

             Agora estou aqui jogada nesse chão como o Gustavo me pediu, mesmo sem se ouvir tiro lá fora achei melhor obedece ele pois nunca passei por isso antes.

            Tudo que eu mais queria era ver ele entrar por essa porta e me falar que acabou que não passou de um alarme falso.


  

             Fico olhando a tela do celular a cada segundo pra ver se chega uma mensagem ou ele liga, mais nada.


            Estou com uma sede inexplicável só que o medo de levantar tá maior, estou sentindo como se tivesse nó na minha garganta, meus olhos estão embaçados por um choro que estou prendendo desde a hora que o Gustavo saiu.


           Resolvo ir pois está tudo em silêncio lá fora, fui caminhando devagar encostada nas paredes atenta a qualquer barulho estranho, tomei minha alguma e voltei pra o quarto, assim que cheguei na porta ouvi o celular tocar, na hora eu gelei, queria muito que o Gustavo me ligasse só que agora estou com medo de ter notícias ruins.


            Me abaixei pra pegar ele que estava no chão ao lado da cama, quando eu vi no visor o nome da Luiza meu medo só aumentou, sei que ela tá me ligando pra falar que aconteceu alguma coisa com o Gustavo, eu não queria atender pois não aceito perder ele, não agora que nosso filho está aqui dentro de mim, como vou criar ele sozinho, eu não consigo.


             Depois de muita luta interior comigo mesma resolvo atender, respiro fundo tentando me acalmar.


               📞Eliza, como você tá minha amiga ( perguntou, tinha preocupação em sua voz,)


                📞Por favor fala que ele tá bem ( falei voltando a chorar compulsivamente)


                  📞 Calma, o Gustavo está bem sim, foi ele que pediu pra o Rafael me ligar, me escuta eu tô indo até aí ficar com você viu ( confirmei com a cabeça como se ela estivesse vendo) então você vai descer e abrir o portão, não tá tendo troca de tiro ainda na tem perigo, mas abra que em 5 minutos estou aí e vou entrar e subir o mais rápido possível ( confirmei novamente) você tá me entendendo, fala alguma coisa.


                   📞Sim sim eu entendi, vou desligar aq.


                  📞Não desliga, vamos ficar nos falando.


          Assim eu fiz, esperei um tempo em total silêncio só ouvindo sua respiração pesada e eu sei que ela está ouvindo a minha .


            Desci mesmo sem ela mandar, quando cheguei embaixo ouvi ouvir uma explosão, minha única reação foi abrir o portão e ver onde ela estava.


             Assim que eu abri dei de cara com um homem mau encarado me assustei dando  um grito e um passo para trás e colocando a mão sobre o peito.


             Meu celular caiu, na hora quando ia me abaixar pra pegar o homem entrou segurando o meu braço.


             - Quem é você ( perguntei, ele só me deu um sorriso diabólico e me puxou colocando um pano no meu nariz, daí não lembro de mais nada, apaguei)














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