"Amanhã irá fazer exatos dois anos em que eu e Chris estávamos juntos. - sim, dois anos! - e eu particularmente estava muito feliz com isso porque de certo ele e eu somos muito apaixonados um pelo outro. Não sei se imaginava a minha vida sem ele, mas sabia que nem era necessário se pensar muito sobre isso, porquê eu e ele tínhamos um destino pra traçar, e iriamos traçar juntos."
Acordo por cerca de dez da manhã e ele não estava envolvendo-me nos braços. - que droga! Eu queria acordar com ele me abraçando hoje! Era nosso aniversario! - Me levanto usando apenas minha calcinha e sutiã, a forma que eu sempre dormia, e vou até o banheiro para me pentear e escovar os dentes.
Quando abro a porta do closet, flores lindíssimas e raras estavam em cima do balcão com um cartão no meio das várias pétalas. Dou pulinhos de alegria - parecia uma idiota adolescente, mas ele me fazia sentir-me como uma. - e vou abrir o cartão.
"Se arrume, meu doce. Vou leva-la até um lugar as 11:30 da manhã para tomarmos café da manhã. Eu sei que é tarde para um café, mas eu quero muito algo especial, para esse dia especial e para a minha garota mais do que especial... - C. Evans."
Meu deus, como ele pode ser tão prestativo?
Quando eu o vi pela primeira vez, estava mais do que bêbada e ele me disse que só queria transar com alguém. E bem, ele conseguiu. Mas no dia seguinte.
Ele me levou a lugares inimagináveis e me mostrou tudo que eu nem imaginava existir. Se não saísse aquela noite - graças a insistência de Chelsea. - eu não estaria aqui hoje, cheia de amor pra dar e receber, muito menos com um sorriso de idiota estampado na cara.
Entrei no banho e fiquei lá por segundos que mais pareciam intermináveis.
Sai e coloquei um vestido leve, sapatilhas casuais e deixei meu cabelo preso a um rabo de cavalo firme ao topo da cabeça, finalizando a maquiagem leve para um dia normal como todos os outros e colocando meus óculos escuros.
Desço as escadas e logo Chris aparece atrás de mim e coloca as mãos em meus olhos. Sorrio e ele me manda adivinhar quem era.
-Vamos? - ele me vira pra ele ainda com as mãos em meus olhos e só ás tira quando encontra meus olhos com os seus.
-Você é tão perfeito as vezes, que me dá vontade de te matar só para acabar com a sua perfeição, sabia?
-Eu só quero ver você sorrindo. É o meu dever. Amar você.
-E você sabe que sinto o mesmo, não sabe?
-Obvio que sei! Agora vamos? - ele segura em minha cintura e me encaminha até o carro.
Ele me levou ao mesmo parque de dois anos atrás onde me pediu em namoro. Parece que foi ontem quando estávamos aqui naquela noite com céu aberto e estrelado, com um luar maravilhoso nos iluminando. Nos Estados Unidos era muito difícil de vermos um céu estrelado como estava aquela noite, mas eu acho que ele pensou em tudo...
Sentamos na grama e fazemos um piquenique juntos.
Ele deita a minha cabeça em seu colo e ficamos ali por horas, até que percebemos que estávamos sendo fotografados. - droga de paparazzo! Nem hoje nos dá um descanso!
Fomos "obrigados" a ir para o carro, mas ele ainda tinha muito o que fazer comigo hoje.
Passeamos de carro e vamos a uma exposição de quadros. Ele sabia que eu amava ir a esses lugares, principalmente de quadros!
As 14:30 ele e eu vamos almoçar em um restaurante italiano e ele me fala de sua família e de como eles estavam apoiando ele no nosso relacionamento. Ele sempre estava feliz quando citava a família dele! Nunca deixou de os ver ou se afastar. Era muito interligado aos irmãos e sobrinhos, e sempre que eu ia a casa da família dele era tudo muito cheio e com pessoas e mais pessoas falando e falando por toda parte!
As 17:00 eu já estava exausta do nosso dia. Ele me levou ao apartamento dele e iriamos passar a noite lá...
Deitamos no sofá e ficamos vendo um filme que escolhemos no netflix, e finalmente o filme acaba.
-Obrigado...
-Por o que? - pergunta ele.
-Por fazer de mim a mulher mais feliz de todas com você. Por todas as nossas brigas, por todas as nossas reconciliações, por todos os nossos beijos, por todas as vezes que eu te disse "amo você" e por todas as vezes que fizemos amor. Ou sexo, se é que você me entende. - sorrio e ele sorri comigo. - apenas obrigado por me fazer acreditar que nem tudo acaba depois do primeiro fim e por iniciar o meu recomeço.
-Eu nunca vou esquecer o dia daquele bar. Você era a mais linda, mesmo bêbada. - sorrimos. - mas sem brincadeira, eu não tirei os olhos de você desde quando você entrou até o momento em que você saiu de lá comigo. Eu te observei dormir e fiquei preocupado com você em todos os segundos.
-Você e eu. Somos tão idiotas quando falamos de amar ou ser amado, não acha? Eu me derreto toda por você e me sinto a maior besta! - ele e eu gargalhamos e ficamos conversando por mais um tempo.
-Vamos pro quarto? - ele me pergunta em tom malicioso.
-Não precisa nem me perguntar, querido. - me levanto e puxo sua mão até o corredor.
Seguimos do corredor até o quarto aos beijos, e quando chegamos empurro na cama. Ele cai apoiado aos cotovelos e eu me apoio entre suas pernas, com uma de cada lado. Beijo seu pescoço e tiro sua camisa, a jogando em qualquer canto do quarto.
Me sento sobre seu colo com uma perna de cada lado de seu corpo e ele tira meu vestido, joga também em qualquer canto do quarto e volta a me beijar.
Quando já estamos totalmente sem roupa, ele se encaixa a mim, penetrando lentamente e me fazendo senti-lo por total, gemendo fraco e jogando a cabeça para trás. Ele começa a se movimentar e aumentar a força de cada estocada. Gemia conforme ele fazia.
Ele se separa de mim e se deita, sentando-me sobre ele com suas mãos presas em minha cintura. Movimento-me em um vaivém completo e cada vez mais forte.
-Ohh... mais, mais rápido, Sandy. - ele implora por mim.
Aumento meus rebolados em seu corpo e finalmente chegamos a nosso orgasmo.
Me desencaixo dele e deito-me de bruços na cama, recuperando a respiração aos poucos. Ele me puxa para cima de seu colo e nos dormimos juntos assim, depois de algumas conversas bobas sobre sonhos impossíveis que tínhamos.
"E foi exatamente assim e perfeitamente assim o meu aniversário de namoro. Ele me remetia a melhor e maior segurança do mundo e eu me sentia totalmente e unicamente dele. Apenas dele. Eu me sentia a única mulher no mundo. A mais amada, mais privilegiada e mais sortuda da terra!
Eu errei me casando com a pessoa errada, mas acertei no recomeço da minha vida quando o homem que realmente me vale a pena, chegou e cuidou do meu coração como nenhum outro..."
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1964
Fanfiction"Se eu fiz tudo que eu queria fazer? Bem, eu não sei se havia feito pois nunca será possível de se saber, mas o que vale é que eu fui feliz ao lado de quem estava comigo até agora. Eu estou feliz. Muito feliz. Meus filhos, meu marido... tudo em minh...