ㅤㅤcapítulo 19.

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QUATRO LONGOS DIAS HAVIAM SE PASSADO desde que Mylaela teve sua fé na Ordem testada pelo modo que havia sido tratada

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QUATRO LONGOS DIAS HAVIAM SE PASSADO desde que Mylaela teve sua fé na Ordem testada pelo modo que havia sido tratada. O tempo não corria desde então e ela não possuía a menor vontade de deixar seu dormitório para procurar alguma ocupação em outra parte do Templo. No primeiro dia havia gastado o tempo chorando, aquele tipo de choro capaz de deixar a cabeça latejando e os olhos doloridos. Algo se revirava dentro de si, enjôo, e o pulmão dolorido pelo esforço de respirar.

Havia afirmado para si diversas vezes que o modo como reagira foi tolo e imaturo, a decisão que tomaram foi também o melhor que poderiam entregar para combater sua insolência. Se forçou a esquecer o ocorrido e substituir o coração por uma pedra.

Dormir também não era a melhor das opções. Na melhor das hipóteses, ela sonhava com Apollo, seu riso melodioso durante lições de Padawan, que facilmente poderiam ser confundidas com memórias de não muito tempo atrás. Na pior, Dooku estava desdenhoso alertando sobre um futuro ao lado dele no lado sombrio, servindo a um mestre em comum. Ambos os sonhos eram fonte de dor. Acabava que permanecer acordada era a coisa mais sábia a se fazer, e isso não podia ajudar o tempo a passar.

Haviam rachaduras na máscara de vida perfeita que durante muito tempo se forçou a usar – plantadas inconscientemente pelos códigos. Faça isso, não faça aquilo, não use isto, não sinta nada. Ela custou a admitir que todas as crenças de sua infância eram uma mentira.  Tudo o que havia vivido em prol era uma grande mentira. E ninguém a contou.

O quarto ao seu redor estava fechado há dias, mais do que o tempo somado que havia passado no templo desde o início da guerra. O cheiro de mofo talvez teria tomado os jogos de cama caso não tivesse deixado as janelas abertas durante algum tempo que esteve fora para arejar a sala. As plantas que havia posicionado em vasos para decoração começavam a murchar ou terem suas cores desbotadas.

Ela ajeitou o cinto de acessórios no seu quadril e mexeu nas mangas de sua túnica antes de se dar conta que o simples ato de sair de seu quarto já a provocava mais enjôos e descontentamento. Olhou pela persiana na janela a movimentação de Coruscant fora dos domínios do Templo, apertando os olhos pelo incômodo que a luz solar a causava após dias enclausurada. A visão a saudava com uma linda manhã e ela realmente se sentia triste por se obrigar a deixar seu quarto justo naquele dia.

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