Na infância conheci um grupo de crianças tão legais... Eles viam brincar comigo sempre que pudesse. Por eu ser da família Tybur era quase um desafio elas fazerem isso. Já que tão novinhos, eram alistados a guerreiros. Eu amava demais aquele grupinho, eles faziam de tudo por mim e eu também faria qualquer coisa por eles. Mas tinha um alguém que me chamava bem mais atenção... Marcel Galliard... Ele fez meu coraçãozinho bater tão forte... E o mesmo também se balançou comigo. Eramos pré-adolescentes., acabando de conhecer o que é amor... Na situação que nos encontrávamos, era quase que algo impossível. Mas fizemos promessas e não importava o momento, construímos lembranças, apenas nós dois e algumas com nossos amigos.
Porém, por ser um guerreiro e carregar o fardo de portar um titã e lutar por Marley nas guerras. Até para missão que deram o nome "Paradis" ele foi escolhido, era uma missão em busca da captura do fundador roubado de Marley. Ele partiu a anos, ele deixou o país tínhamos 14 anos... Hoje, estamos com 20 anos. E finalmente chegou o dia que você ia voltar.
Quando soube que o dirigível que foi para Paradis, havia retornado e estava pousando. A primeira coisa que me veio a mente foi sair correndo como uma louca pelas ruas de Marley, pois isso significa que meus amigos e ver o Marcel. E não era a única que estava feliz com a volta deles. Em meio o caminho, encontrei o Pokko, que corria o mais rápido possível, ele também queria ver o irmão. Estávamos correndo lado a lado, ele segurando sua jaqueta que voava ao vento e eu, segurando e erguendo o tecido desta saia tão longa, não gostava muito, porém era uma boa ocasião e o Marcel dizia sempre que eu ficava adorável neles.
Assim que cheguei na área de pouso dos dirigíveis, pude ver eles descarregando o veículo e todos os passareiros descerem dele. Porém, o desespero começou a bater, quando eu vi a Pieck descer, Zeke logo em seguida e por último, dos que foi para essa missão, todos com uma cara horrível. Mas minha meu maior questionamento era... Cadê o resto?S/n: Reiner... Cadê o Marcel? A Annie... E o Bertholdt? Eles já desembarcaram e foram para casa?
O homem loiro, sim, Reiner já estava um grande homem, bem diferente da última vez que nos vimos, eram apenas crianças quando isso aconteceu sempre muito sério, olhando para mim, colocando a mão em um dos meus ombros. Ele suspirou fundo antes de soltar as palavras que mais me machucaram durante toda minha vida.
Reiner: A Annie foi capturada... E os outros... Me desculpa...
Reiner não conseguiu terminar sua frase, porque abaixou sua cabeça, ele claramente segurou seu choro nesse momento. Diferente de mim, que quando entendeu o que o rapaz quis dizer, caiu de joelhos no chão, se desmanchando em lágrimas. Eu havia perdido grandes amigos e o amor da minha vida. Pokko também não aguentou o choque, ele ficou paralisado, ele por mais que estivesse tentando não chorar, era bem complicado, receber a notícia que seu irmão não está mais conosco. Pieck que era um grande amiga nossa tentou nos confortar, mas Pokko nem se quer aceitou o abraço dele estava tão frustrado e triste que tudo que queria era voltar para casa.
Já eu, não sabia nem como prosseguir depois disso, não sabia o que falar, nem o que fazer. Aquilo doeu tanto quanto se alguém tivesse arrancado um pedaço do meu coração. Marcel e eu fizemos tantas promessas e juras, mesmo que na época eramos apenas crianças. Mas eu esperei todo esse tempo, para nos ver... E cumprir com tudo que prometemos daqui para frente, porém acho que o universo não quis assim... Porque além de me deixar sem nenhuma notícia dele por anos, a única que recebo é essa. Por mais que eu adorasse a Pieck e seus calorosos abraços, eles dessa vez não estava sendo suficiente para me consolar.
Pieck: Você está bem... S/n?
S/n: Estou sim... Eu só preciso de um tempo...
Aquela felicidade toda que acordei, foi tirada de mim tão depressa. Só queria voltar para casa, me levantei e me despedi educadamente de todos, agradecendo eles a todo esforço feito por nós. Não era do feitio da minha família, porém, era o meu. Eles lutavam e davam suas vidas por nós. E pelas mesmas ruas que vim banhada de felicidade, vendo tudo em cores. Estava voltando, mas tudo estava cinza e triste, nem se quer tive a oportunidade de me despedir dele. Enquanto voltava para casa, pensava se devia visitar o irmão dele, mas o que eu poderia fazer, estava tão mau quanto ele.
Voltei para enorme casa que vivia, tudo parecia bem pior do que o de costume, parecia está mais vazia ainda. Meu pai estava em casa, conversando com os familiares, porém não estava no clima nem de cumprimenta-los
Willy: Filha não vai cumpri...
Eu apenas acenei que não, ele não disse nada, apenas deixou que eu subi-se para meu quarto. Creio que ele não é idiota ao ponto de não notar essa cara de choro. A primeira coisa que fiz ao entrar no meu quarto, foi trancar a porta e pegar em meu guarda- roupas, uma caixa que eu guardava tudo que ele havia feito para mim ou me dado.Mas a cada lembrança que eu via, a vontade de chorar e a saudade me sufocada, porque conseguia até ouvir a voz dele me dizendo suas belas, ingenuas e puras palavras, enquanto me presentava com coisas simples, porém bem significativa para gente. Peguei sua carta, que ele havia escrito e decorado sozinho.
"Olha... eu fiz essa carta para você... Já que eu não posso ficar vindo aqui o tempo todo, assim você..... Bem, é algo... Sabe simples, mas é para você... Lembrar de mim quando tiver aqui sozinha"
Ele se embolava todo com as palavras, pelo menos na hora de falar elas, porque escrevendo ele até se saia bem. Novamente estava lendo aquela carta, vendo o quão puro era aquelas palavras e promessas de que seriamos felizes depois que fomos adultos e pudéssemos fugir juntos.
Fotos, desenhos e cartas só faziam a saudade aumentar e meu coração se apertava toda vez que eu lembrava ser agora uma completa certeza que ele não voltará... E que uma espera agora, era em vão.
" Quando eu voltar... Essa caixinha aqui, vamos abrir juntos! Eu tenho algo que quero te falar"
Essa fala veio em minha frente quando vi ela na enorme caixa. Acho que agora ele não se importaria de dar uma espiada nisso. Quando abri a caixinha, mais uma fala dele me veio.
" Eu juntei muito dinheiro para comprar isso para você... Mas vai valer cada centavo gasto..."
Assim que abri a caixinha, vi ser um pingente, que ele tanto falava que iria me dar. Na verdade, era um cordão com um anel pendurado nele. Ele realmente comprou, mas acho que o que eu queria saber mesmo, era o que ele tinha para me dizer, mas acho que jamais saberei.
Tudo que eu tinha agora, era essa caixa com recordações físicas dos nossos momentos juntos. Espero que no fim, seja tudo um pesadelo e que logo acorde. Essa verdade me machuca.
S/n: Eu vou sentir tanta saudade sua... meu raio de sol! Não se preocupe, eu vou cuidar do seu irmão... Vou manter sua promessa para ele... Vou fazer ele ser livre e viver feliz... Fica bem, eu vou ficar aqui... Vai demorar um pouco, mas a dor vai se amenizar...
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𝗖𝗔𝗜𝗫𝗔 𝗗𝗘 𝗟𝗘𝗠𝗕𝗥𝗔𝗡𝗖̧𝗔𝗦, marcel galliard x leitora
Fanfiction- Não se preocupe, girassol... Eu vou voltar para você... É uma promessa... Então me espere, porque quando voltar... Vou fugir com você daqui e vamos nos casar! Te amo! Foi o que você disse para mim, enquanto acenava sorrindo enquanto subia no dirig...