Bed of Roses

Capítulo Único

Notas da autora:

Olá.
É o aniversário do nosso querido Jeongguk e o projeto Taeplanet preparou esse especial (junto do projeto TKflex), então eu decidi escrever uma fanfic onde o JK fosse o centro de tudo.
Toda a história é baseada na minha música preferida da Bon Jovi, que é Bed of Roses, então eu recomendo que vocês escutem a música. Eu não coloquei a letra toda aqui e as partes que eu coloquei não estão na ordem em que aparece na música, porque a ideia é que o JK foi escrevendo conforme sentia as coisas e depois organizou para compor a música em si. Também vão aparecer referências e nomes de outras músicas e eu recomendo todas elas, porque são músicas que eu gosto muito e elas têm a ver com história (elas complementam a história).
Eu quero agradecer à @/plasticjeon, que fez a betagem da fanfic. Muito obrigada e obrigada pelas dicas também.
E também quero agradecer à @/gukkieher pela capa (a daqui e a do wtt) que ficou quase idêntica ao que estava imaginando e ficou muito, muito linda.

Infelizmente, não dá para deixar na formatação a palavra riscada, então eu deixei sublinhado. O que estiver sublinhado era para estar riscado como se fosse uma mudança que o JK fazia enquanto escrevia.

Enfim, espero que vocês gostem da leitura.

Passou os dedos delicadamente pelas teclas do piano, apenas para escutar as notas soando pela sala. O som lhe trazia muitas lembranças, lembranças de um tempo que já não voltava mais e do qual sentia falta, mais do que qualquer outra coisa. Conseguia visualizar ele ali ao seu lado, com seus cabelos loiros e aquele sorriso quadrado que era tão dele, enquanto tocava o piano consigo e a voz rouca dele ecoando por todo canto. Qual era a música mesmo? Ah, sim, Don't you forget about me,1 uma das preferidas dele.

— É... Eu não ousei esquecer de você, meu amor. — Sorriu, embora não sentisse a menor vontade de fazê-lo.

Soltou a garrafa de vodka, agora vazia, no chão e passou a mão pelo cabelo roxo, porque era a cor preferida de seu amado, como se aquilo fosse mandar toda a tristeza que existia dentro de si embora, e comprido, pois sempre preferiu assim. Observando pela porta de vidro, que dava para a varanda, conseguia ver que o sol dando os seus primeiros indícios, sequer tinha percebido que passara a madrugada inteira acordado.

Mas como poderia dormir se, sempre que fechava os olhos, ele era tudo que via? Se, sempre que dormia, tinha aqueles sonhos? Ou talvez ser levado por todas aquelas memórias devesse ser chamado de pesadelo àquele ponto. Encarou seu caderno de escrituras junto às suas partituras. Por que não escrever? Isso sempre ajudou antes, deveria ajudar agora também.

Pegou o caderno e uma caneta que estava ao lado dele e apoiou-se no piano para começar a escrever. Mas por onde começar? Escreveria sobre todas as suas memórias? Ou sobre o agora? Ficou olhando o piano por alguns segundos, antes de escrever as primeiras linhas.

Sentado aqui, devastado e ferido

Neste piano velho piano

Tentando pegar capturar o agora momento

Esta manhã, não sei

Porque uma garrafa de vodka

Ainda está depositada na minha cabeça

E algum loiro me deu pesadelos

Eu acho que ele ainda está deitado em minha cama