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Dia 375
A forma que a garota disse aquelas palavras, mexeu comigo. Ela era tão… Doce. Quando percebi, meus lábios já estavam curvados em um sorriso.
— E vocês vão ficar onde? — Perguntei, mesmo já sabendo da resposta.
Rebecca voltou o seu olhar para mim. Eu sabia que ela estava tentando conquistar novamente a minha confiança. Ela estava jogando baixo, muito baixo. Mas eu estava adorando aquele jogo e não queria que terminasse. Ela sempre foi uma boa submissa e agora parecia ter aperfeiçoado ainda mais a técnica.
— Você poderia nos ajudar? — Ela perguntou de forma provocante.
Senti meu membro pulsar dentro da calça. Rebecca abriu um sorriso pequeno, provavelmente ciente do estrago que ainda fazia em mim. Ela não era mais a mesma garota inocente de alguns anos atrás, mas ainda conseguia me instigar. Ela ainda conseguiria me levar aos céus, se eu quisesse.
— Eu posso olhar. — Falei tentando mostrar indiferença.
— Ficaríamos muito agradecidas. — Lucy disse novamente.
A voz daquela garota soava de forma doce e inocente. Puta merda!
— Eu tenho que resolver algumas coisas. — Disse desviando a minha atenção delas.
— Podemos te acompanhar? — Agora foi a vez da minha pequena responder.
— Você nunca gostou disso, Rebecca. — Falei e notei novamente o olhar de submissão dela. — Porra! — Soltei quase em um suspiro. — Vamos. Não me façam mudar de ideia. E sem perguntas.
Elas se entreolharam e sorriram. Eu queria foder com as duas. E eu conseguiria. Rebecca estava com uma barriga querendo se consolidar, mas eu esquecia de tudo isso quando desviava o olhar aos seus olhos. Ela sempre me conquistou pelo olhar. Já a Lucy, parecia ter potencial para muito também. Há muitos anos eu nunca a teria notado, mas agora. Agora ela estava igual à amiga. E eu sabia que elas fariam qualquer coisa.
(...)
P
assamos o resto do dia na boate. Rebecca sempre me ajudou na parte administrativa, mas ainda não confiava na garota para isso e muito menos na amiga. Ela parecia dizer a verdade, mas não cheguei até aqui confiando em qualquer um. Ultimamente a minha relação com a pequena não estava das melhores. Na nossa última conversa ela ameaçou me entregar para o Vincent. Aquilo não poderia ser esquecido assim. Ela sabia tudo que estava em jogo.
Lucy estava distraída arrumando as mesas, junto com algumas garotas. A boate tinha dois planos. O primeiro era o “normal”, onde haviam garotas que faziam alguns shows, tudo dentro da lei. Servimos bebidas para todas as pessoas que fossem lá e eles nos recompensam com algumas centenas de dólares. O Segundo plano era onde o dinheiro estava. E era ali que eu queria colocar as garotas. Mas, primeiro, precisava de confiança. Até onde elas iriam? Eu precisava conferir.
