59 ▪ Maloley

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Dia 410

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Dia 410

Se passaram sete dias desde que a Lucy estava na tal cabana. Becca ficou mais calma quando a amiga ligou, mas desde então não tivemos outra notícia. Luke não iria bobear em relação a isso, mesmo que ele confiasse na minha garota. Eu só queria ver aquele crápula longe de nós.

A policial colheu todas as informações da Becca e disse que em breve agiria com aquilo. Ela só tinha uma cartada, então precisaria agir com total segurança para não colocar tudo em risco. As provas que a Lucy tinha conseguido não pareciam ser conclusivas.

Becca passava o dia todo fora de casa, o que, segundo ela, faria o Luke ter mais certeza da nossa briga. Eu odiava aquilo, mas sabia que ela poderia ter razão. Os meus seguranças estavam comigo há bastante tempo e eram de segurança, mas o Luke poderia estar nos vigiando de fora. Então ela ia para a casa do Gilinsky ajudar com o Finn.

Eu ficava em casa com a Angel e aproveitava para compor algumas músicas. Na maioria do tempo apenas cuidava da minha filha, já que estava com muito bloqueio criativo. A melhor hora do dia eram as horas noturnas, já que não precisávamos fingir nada. É nessa hora que conseguimos ser felizes de verdade. Eu queria que todo o resto do tempo fosse assim.

(...)

Dia 411

Becca tinha acabado de receber outra ligação da amiga. Ela parecia animada e apenas veio ao meu encontro, se acomodando no meu peito. Ficamos deitados na cama por alguns longos segundos em silêncio.

— Acho que vamos conseguir! — Ela acariciava meu peito com movimentos circulares. — Eu preciso falar com a Sally.

— São duas da manhã, babe. — Disse rindo. — Amanhã vamos até ela.

— Não podemos ir até lá, Nate. — Becca disse assustada enquanto levantava a cabeça para me encarar.

— Você confia em mim? — Perguntei e a garota acenou. — Então deixa que eu resolvo isso. — Becca se aproximou de mim, me dando um selinho demorado.

Eu te amo. — Ela sussurrou contra meus lábios, o que me fez sorrir.

Não era todo dia que a loira demonstrava seus sentimentos.

— Não vai falar nada? — Ela perguntou assim que viu que não responderia e eu acabei rindo.

— Eu estava viajando. — Admiti. — Gosto de ouvir essas palavras saindo da sua boca. Você fala de uma forma sexy.

— Cala boca, Maloley. — Ela disse brava, abaixando a cabeça novamente para se deitar no meu peito.

Eu te amo, Sanders. — Admiti beijando o topo da sua cabeça.

— Eu sei. — Ela sussurrou enquanto voltava a acariciar meu peito.

(...)

Califórnia ▪ Nate MaloleyOnde histórias criam vida. Descubra agora