Minha vida era até que normal tirando o normal. Tudo ficou pior ainda depois que eu comecei a gostar da pessoa que eu mais ódeio, se existe alguma pessoa mais azarada que eu me avisem.
A intenção não era me apaixonar por ela, nunca foi, ela sempre i...
Levantei e olhei pra minha mão machucada, ainda doía um pouco, mas decidi ignorar e entrar no chuveiro. Depois de um longo banho eu coloquei minha roupa, peguei minhas coisas colocando na mochila e sai do quarto fazendo o mínimo de barulho possível, o que como sempre não funcionava.
Minha roupa:
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─ Bom dia filha ── minha mãe sai do quarto com o cabelo bagunçado e com uma camiseta masculina
─ Cadê o papai? ── perguntei indo até a cozinha e abrindo a geladeira
─ Ele passou a noite trabalhando ── estranho o fato de meu pai dormir fora de casa, mas não comento nada sobre. ─ O que foi isso na sua mão querida? ── ela direciona seu olhar aos meus machucados
─ Nada demais ── ela assente e volta pro quarto
Fecho a geladeira e saio de casa entrando no carro e decido passar na casa da voni. Vi que ela não tava esperando na porta como nas últimas semanas, vou até a porta e dou duas batidas.
─ Riley eu falei que meus pais estão em casa nesse horár... ── ela fala baixo como se tivesse medo que alguém escutasse, mas para de falar assim que vê que sou eu. ─ Nessa?
─ Pensei em a gente ir juntá pra escola hoje ── arrumo minha mochila nas costas
─ Eu iria se não tivesse marcado de ir com a Riley ── dou um sorriso fraco e assinto
─ Tudo bem, eu já vou indo então ── vou até meu carro e vejo ela entrando aos poucos na casa
[...]
Chego na escola e vou direto pra biblioteca, como ia demorar um pouco até a aula comecar, comecei a ler 'os sete maridos de evelyn hugo', a sala estava vazia, fiquei pensando no porque meu pai não dormiu em casa e me deixei levar. Até que alguém coloca a mão nos meus olhos me fazendo da um pulinho de susto.
─ Evelyn Hugo? ── a pessoa de voz já conhecida pergunta
─ Não tô muito afim Charli! ── falo seria, e ela tira as mãos dos meus olhos fazendo elas deslizarem por meus braços lentamente. Olho pra suas mãos enquanto meu corpo se arrepiar por inteiro
─ Chata ── ela fala perto da minha orelha tirando as mãos dos meus braços ─ Cadê aquela sua amiga? ── a mesma da a volta e senta em cima da mesa
─ Não sei, cadê sua irmã? ── fecho o livro colocando minha atenção nela
─ Não sei, mas tenho certeza que está com Addison. Eu juro, já escutei tanto o nome dela sair da boca da fiz que nem faz mais sentido! ── ela ri e eu dou um sorriso de lado e percebo ela descer o olhar pra minha boca. Fica um silêncio e eu vejo ela olhando pra porta, a garota se levanta e vai até a porta
─ o que você tá fazendo char? ── pergunto quando ela gira a chave fechando a porta
─ você parece sozinha, eu quero só ajudar. ── meu corpo extremece quando ela senta no meu colo
─ Char... ── ela beija meu pescoço com delicadeza enfiando a mão entre meus cabelos ─ Alguém pode querer entrar ── minha voz sai meio falhada
─ Nós estamos no fundo da sala, tenta relaxar ── ela enfia a mão dentro da minha calcinha e eu fecho os olhos jogando a cabeça pra trás quando sinto os dedos dela dentro de mim
─ Char...li ── falo enquanto seguro a nunca dela, a puxando pra meus lábios. Sinto os lábios dela contra o meu abafando os meus gemidos ─ hmm... ── ela enfia mais um dedo aumentando a velocidade e eu me seguro pra não soltar um gemido. Escuto alguém batendo na porta e meus olhos se arregalam
─ shiii... ── ela coloca a mão na minha boca, e aumenta mais ainda a velocidade de seus dedos me fazendo quase gritar
─ Quem foi a filha da puta que trancou a biblioteca? ── a pessoa de trás da porta pergunta parecendo estar com raiva
Charli tira a mão da minha boca e eu deixo um gemido escapar, ela coloca a mão de novo e enfia mais um dedo, não demora muito e eu despejo nos dedos dela. Ela tira a mão da minha calcinha e me da um beijo demorado.
─ Agora vamos dar o fora daqui ── ela fala pegando na minha mão e correndo até a janela ─ Pula! ── ela olha pra mim
─ Nem fodendo ── eu balanço a cabeça e cruzo os braços
─ amor...eu já te fodi ── dou murrinho no braço dela e a mesma ri ─ Alguém tem que ficar pra abrir a porta, eu tenho quase certeza que você não vai ficar feia se cair nessa grama ── ela debocha
─ Se fode ── passo uma perna pelo o outro lado da janela, acabo me desequilibrando e caio na grama molhada da chuva ou é xixi, eew. Ela ri e corre pra abrir a porta, fico calada escutando
─ Tava se mastubando gostosa? porque não chamou ajuda? ── reviro os olhos e escuto o homem soltar um gemido de dor, levanto a cabeça pra olhar e vejo ela saindo enquanto o menino tá com a mão na intimidade quase chorando de dor