Lake Killer

40. "Você descobriu nosso segredo"

Já sabem que o capítulo não tá revisado, e essa imagem está super sem qualidade, mas se eu fosse parar para colocar, iria esquecer de postar att hoje.

Boa leitura!

____&____

Camila Cabello's point of view.

O interrogatório acabou ali, e agora, estávamos nós quatro –eu, Dinah, Halsey e o homem que já não me recordo nome– reunidos na minha sala, enquanto Lauren aguardava na do interrogatório. E ele mostrava as linhas dos batimentos no papel, tentava nos explicar como aquilo funcionava. Dinah não estava contente, Halsey estava impassível, e eu não podia demonstrar meu alívio.

- Por favor, nos dê um resumo. – Halsey pediu, sem paciência para ouvir cada palavra que não iríamos nos esforçar para compreender.

O homem retirou os óculos e apertou os cantos dos olhos por alguns segundos, para depois soltar um suspiro cansado.

- O detector de mentiras dela é cheio de linhas retas. – Apontou para os papeis encima da mesa. – Me desculpem, mas eu já vi sociopatas com mais alterações.

- O que quer dizer com isso? – Questionei.

- Que ou ela falou a verdade sobre absolutamente tudo, o que eu acho difícil, ou mentiu em casa palavra, e o detector não pôde confirmar isso. Pra todo caso, tem algo de errado com essa mulher, delegada.

- Algo de errado? – Dinah quis saber.

- Como disse, não tem alterações nenhuma aqui, e até mesmo sociopatas costumam a vacilar mais nos batimentos, mas ela não, é como se os controlasse. – Explicou. – Essa mulher com certeza foi treinada para fazer isso. E treinada muito bem.

- Espera, podemos confirmar se ela matou ou não Roger? – Halsey perguntou.

- Não. – De novo, tive que esconder o sorriso. – Se não tiver provas concretas sobre ela, não poderá prendê-la.

- Bom, acho que terminamos por aqui então. – Ouvi Dinah esbravejar. – Agradeço a ajuda, e se não se importa, quero que peça a um dos policiais aí fora para buscarem Lauren, por favor.

- Não ha de quê, delegada. – Ele abriu um sorriso gentil. – Tenham um bom dia.

- Acho que não passamos de mais um surto da Dinah, não é? – Halsey alfinetou assim que o homem passou pela porta.

- O quê?! – A loura exclamou. – Não acredito que estão pensando em deixar isso passar batido. Ok, o polígrafo não registrou a mentira, mas vocês ouviram o que ele disse. Deveríamos mantê-la privada! Eu até gosto dela, ou gostava – disse entre os dentes –, mas não da para manter as coisas assim. Não com isso. Camila, por favor.

Ela fez o apelo, e eu suspirei fundo, apoiando meu corpo na quina da mesa.

- Não temos provas concretas. – Disse simplesmente.

Dinah negou com a cabeça em meio a um suspiro frustrado, cruzou os braços e ficou em silêncio por alguns segundos, fitando o nada. Halsey e eu trocamos um olhar, nos perguntando o que faríamos agora, mas, antes que pudéssemos ter uma resposta, a loura voltou a falar;

- Sabe, Camila, eu não estou te entendendo. – Ela disse, voltando o olhar a mim. – Pra mim está tudo bem na cara, na verdade. Você já comentou uma vez que Lauren saía a noite para dar uma volta, e até aí tudo bem, mas se juntar o fato de que Roger foi morto a noite, depois de ter sido visto em um bar onde um funcionário simplesmente desapareceu do mapa. O mesmo bar onde ela também foi vista do outro lado da rua. E ainda por cima, ocorreu na madrugada do dia em que vocês iriam para Nova York. Muita coincidência, não?