A família Cabello era consideravelmente unida, pelo menos a parte paternal era. Não poderia dizer o mesmo sobre a família de sua mãe, eles eram orgulhosos, arrogantes e... ricos.
Talvez tenha sido o dinheiro a deixa-los estupidamente babacas, os únicos que se salvaram da ambição e egoísmo foram seus avós. Os mesmos eram carinhosos, amorosos e engraçados, claramente seu avô era o cara mais engraçado que ela já conheceu e sua avó, bem, ela era uma verdadeira dama, sempre bem vestida e muito calorosa, ela ama abraços fortes
Camila pensava muito em seus avós e o amor enorme que eles mantinham tanto entre eles como pelos netos e os filhos. Mas o amor parece não ser o suficiente quando esse amor chega em uma pessoa específica. E é sempre nessa pessoa específica que as sensações que antes eram de aconchego se torna angustiante e humilhante.
Camila queria mais que tudo poder mudar certas coisas, mas a verdade mesmo que doa tinha que ser aceita. Não podemos mudar pessoas
Camila subiu as escadas de sua casa, caminhando até o quarto de jogos, a mulher parou enfrente a porta, diante a mesma ouvindo os gritos escandalosos de Lauren do outro lado.
- JOEEE AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA NÃO, EU ODEIO ESSE JOGO.- Camila comprimiu os lábios segurando o riso, ela já tinha jogado The last of us e teve a mesma reação
- Lauren?.- A mulher de olhos verdes se virou para Camila com um bico nos lábios, seus olhos estavam cheios de lagrimas. Camila sentiu vontade de aperta as bochechas coradas da mulher.
- Oque foi?.- Camila perguntou chegando perto da cadeira gamer que Lauren estava sentada. A morena fungou e apontou para a tela da tv smart aonde o jogo estava pausado na imagem de Joe morto no chão, Camila segurou o riso e se aproximou passando os dedos sobre o cabelo da mulher.
- É só um jogo Laur.- Lauren negou com a cabeça fungando mais alto. Ela era literalmente um bebe, pensou Camila
- Não é só um jogo, é o Joel..
- Lauren, olha pra mim.- Camila se agachou na frente da mulher, encarou os olhos verdes banhado em lagrimas e os secou.- Está tudo bem se sentir triste com a morte de um personagem, mas essas coisas tem que acontecer para a historia ganhar um enredo, entende?
Lauren assentiu envergonhada por parece uma criança
- No fim do jogo você vai entender.
- Não vou saber como vai ser no fim do jogo, não tenho esse console.- Lauren se levantou e se pôs a caminhar para fora. Camila a seguiu enroscando os dedos em sua camisa.
- Deixo você fica com o vídeo game e os jogos se melhorar esse beicinho.- A policial arregalou os olhos não acreditando.
- Oque? Está de brincadeira?.- Camila negou, puxou Lauren pela mão em direção as escadas
- Como eu disse, meus abuelos me deram está casa. Tudo que tem aqui é meu, apesar da casa ter sido comprada por eles os móveis são meus e o vídeo game também, pode ficar com ele, eu tenho um Xbox em casa, gosto de jogar fifa nele.- Lauren teve vontade de puxa Camila pela camisa e abraça-la tão forte aponto da mulher virar um pimentãozinho
- Obrigada, obrigada Aaaaaaaaa.- E ela fez. Camila deu umas palmadinhas nas costas da mulher, a empurrando de leve para que pudesse respirar um pouco
- Não me mate Lauren, eu queroestá viva para vê sua reação no fim do jogo.- Lauren fez bico, mas acabou cedendo recebendo um beijinho da latina
Ambas as mulheres descerem até o salão o atravessando até chegarem na sala de jantar. A mesa era de vidro e enorme, com várias cadeiras mas Lauren estranhou o fato de que a mesa não estava posta para o jantar.
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Our heart G¡P
FanfictionHá quatro substâncias químicas naturais em nossos corpos geralmente definidas como o "quarteto da felicidade": endorfina, serotonina, dopamina e oxitocina que são liberadas pelo nosso querido e sábio cérebro, mas e se eu disser que talvez a ciência...