𝐎 𝐃𝐈𝐀 𝐃𝐎 𝐒𝐄𝐗𝐎

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𝕆𝕚𝕖 𝕏𝕖𝕚𝕣𝕠𝕤!

𝕋𝕦𝕕𝕠 𝕓𝕖𝕞 𝕔𝕠𝕞 𝕧𝕠𝕔𝕖𝕤?

Então, estou num momento de criar coisas aleatórias. Na verdade, essa história foi numa sentada só e foi bem satisfatória. Espero que seja assim para vocês também.

Sem mais delongas, boa leitura!

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O som cortou o ar, hipnotizando os jovens trancados naquele pequeno quarto.  Era seco, duro, forte e era, acima de tudo, erótico e cheio de prazer. Além desse som, as respirações entrecortadas, suspiradas e gemidas se faziam presentes, horas mais aceleradas, horas mais lentas e profundas. Concentradas. Mais uma vez o eco do som inundou o recinto. Carne contra carne, aspereza contra suavidade... a cada som, um dos corpos impulsionava para cima e ficava na ponta dos pés, mas logo voltava e deixava a área sensível ser massageada para receber mais um... empinada, sôfrega, desejosa.

Outro som.

Mais um impulso e um roçar de coxas com coxas, molhadas de prazer e suor. O ardor marcava a pele, mas o calor inundava e ansiava por mais.

Outro...

Um gemido contido, apertado, sensível e curioso foi ouvido. Os lábios proferiram murmúrios misturados aos suspiros, deixando ambos os corpos ainda mais quentes.

Outro...

Agora a área estava levemente adormecida, vermelha e a carne pulsava à espera de outro.  E outro, e mais outro.

E... mais... outro...

Dessa vez o jovem de cabelos rosados grunhiu alto e encostou a boca na nuca a sua frente. Ele nunca havia sentido aquela sensação de urgência, de medo de ir longe demais, e principalmente de estar tão excitado com algo que ele nem sabia que o excitava.

Sua mão descansava contra a carne arredondada do corpo dela e os dedos apertaram de forma gostosa o local.

[...]

Sabe-se lá qual vez, eu estava perdendo uma partida de um jogo de cartas aleatório contra Yuji. Era impressionante que ele — que nem era muito de  gostar de jogos de estratégia — quando jogava contra mim, se transformava. Mais incrível era como o pequeno demônio parecia ser possuído por uma entidade antiga de apostas e competitividade, se tornando o todo poderoso Yuji, o rei das cartas. Eu ria quando os lábios rosados, por rodadas de refrigerantes gelados — que eram a única coisa que era possível trazer para os dormitórios da faculdade — eram mordidos e exibiam um sorriso triunfal de quem havia —  mais uma vez — me sobrepujado em um fatídico jogo de azar.

— Eu venci de novo... — ele ria agora deitando de lado e apoiando a cabeça no pulso, me olhando intensamente.

Nós mantínhamos as coisas muito claras no nosso relacionamento, éramos amigos acima de tudo, e só isso. Havíamos nos conhecido dois anos antes, quando entramos na mesma faculdade e desde o dia que acidentalmente nos esbarramos na fila do refeitório — eu me desequilibrei quase caindo, sendo salva por um par de braços malhados, que me seguraram firme pelo quadril e ampararam minha queda com a própria pélvis. Esse foi o momento em que eu comecei a olhar com outros olhos para aquele ser de corpo esculpido a dedo para e pelo pecado — mas eu ainda não sabia metade disso. Lembrava com um arrepio gostoso me subindo pela coluna, a forma rude que aquelas mãos haviam segurado minha bunda para que ela não colidisse com o chão pedregoso do local. O mais interessante dessa história é que meu querido amigo ali comigo, não havia feito tal resgate com segundas intenções — tanto que ficou uma semana se desculpando por ter apertado minha bunda sem querer.

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𝐒𝐖𝐄𝐄𝐓 𝐒𝐄𝐍𝐒𝐀𝐓𝐈𝐎𝐍, 𝐘𝐮𝐣𝐢 𝐈𝐭𝐚𝐝𝐨𝐫𝐢Onde histórias criam vida. Descubra agora