Capítulo Único

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John não tinha problemas com nudez e, como ele e Sherlock estavam fazendo sexo há alguns meses, ele nem se importava com a nudez de Sherlock.

O que ele se importava era em levantar o olhar ao fazer uma entrada no blog para descobrir que Sherlock estava desconfortavelmente perto dele, em nada além de seu roupão - que estava aberto - e seu pau duro como pedra quase espetou na orelha de John.

-Puta merda! – John recuou. -O que - o que está acontecendo?

-Eu preciso de ajuda, John. – Disse Sherlock, sem um traço de ser perturbado pela reação de John.

-Isso está claro, mas não acho que seja o tipo de ajuda que estou qualificado para fornecer! – John tentou parar de olhar para seu pênis e se concentrar em seu rosto, mas estava bem ali. Acenando para ele. -Caso você leia em um livro que é assim que você deve pedir sexo, o livro estava errado.

-Estou trabalhando em um caso muito complexo. – Disse Sherlock, imóvel. -Uma mulher diz que seu marido foi assassinado pela amante, durante o sexo. Suspeito que não haja amante e a esposa o matou. Havia grandes quantidades de sêmen na cama, para dar a impressão de que havia sexo. acho que é demais para um orgasmo. Acho que foi encenado.

John não conseguia entender isso. -Como você - prepara ... sêmen?

-Ela pode ter coletado antes. Não há DNA estranho, é todo dele. Ela afirma que seu marido estava interessado em um jogo sexual excêntrico em que o clímax é negado repetidamente e o resultado é um orgasmo que produz sêmen em excesso. Ela diz que provavelmente o faria tem feito isso com sua amante também.

John ainda estava recostado. -Fascinante. No entanto, podemos falar sobre isso sem o seu pau preso na minha cara?

Sherlock se virou. -Eu preciso conduzir um experimento. – Disse ele, indo até a poltrona. -Eu preciso que você me leve repetidamente à beira do orgasmo ao longo das próximas seis horas e então, finalmente, me permita liberar no final. – Ele agarrou algo e se virou para John, segurando-o; um copo medidor de plástico transparente. -Eu vou coletar isso.

John apenas olhou para ele.

-Você pode fazer como quiser. – Disse Sherlock. -Você pode usar sua mão, sua boca - nós podemos até ter relações sexuais. Você pode ter orgasmo se quiser. Mas você deve parar quando eu mandar, então eu não relaxo.

-Por que você não pode simplesmente se masturbar?

-Maçante. – Ele colocou a xícara na mesa. -Além disso, há benefícios para você também.

Sherlock se esparramou na poltrona, gracioso e lânguido. Ele ainda estava duro.

John, irritado, limpou a garganta e voltou para seu laptop. -Posso pelo menos terminar esta entrada do blog?

-Como quiser.

John tentou retomar sua concentração, mas com o clique das teclas ouviu um som fraco e úmido e ergueu os olhos. Sherlock estava se masturbando. Com golpes longos, lentos e lânguidos. John olhou de volta para a tela e se mexeu na cadeira.

Um momento depois, um gemido suave percorreu a sala. John enrolou os dedos dos pés nas meias. Ele cometeu vários erros de digitação.

Os sons molhados tornaram-se mais frenéticos. Sherlock estava se acariciando com mais força, mais rápido. John olhou para cima e ficou paralisado.

-Eu mesmo farei o primeiro. – Disse Sherlock, a voz ofegante. -Então você pode terminar sua postagem.

John esqueceu sobre o que estava escrevendo. Poucos minutos depois, Sherlock parou abruptamente. Ele estava esparramado com a cabeça apoiada no encosto da cadeira, as pernas na cintura, ofegante. A curva de seu pescoço brilhava de suor e seus cílios tremiam enquanto ele olhava para o teto. Seu pênis estava corado e ainda muito duro, balançando contra sua barriga em pulsações fracas.

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