Last Chance - Tokyo Revengers

Suika Hanemiya

Era manhã quando Suika foi acordada por seu irmão mais velho. Aos poucos ela vai despertando e dá um sorriso largo ao vê-lo por ali. Já que fazia anos que a mesma não o via. Os dois dão um abraço apertado e ele logo faz cócegas em sua barriga. A jovem amava seu irmão mais velho e odiava com todas as forças o líder da Toman por ter testemunhado contra seu irmão e o fazendo ser preso em um centro para menores infratores. Ela amava seu irmão e não importava se ele era culpado ou não, em sua cabeça Kazutora era um jovem bom e não merecia ser tratado com crueldade. Ele havia “cumprido” a sua pena e agora era um jovem livre, foi oque ela pensou, mas seu irmão havia fugido do reformatório. Kazutora queria se vingar de Manjiro Sano por ter sido preso por conta dele. Manjiro, conhecido como Mikey, para os íntimos; é o líder da Tokyo Manji Gang (Toman), uma gangue de motoqueiros que a cada dia que passava, crescia de forma assustadora. Kazutora era um dos fundadores da Toman, mas foi desligado imediatamente após ter matado Shinichiro Sano, irmão mais velho de Mikey junto de Baji, seu melhor amigo. Eles tentaram roubar uma motocicleta para Mikey no dia de seu aniversário. Porém as coisas tomaram um rumo completamente diferente quando Kazutora golpeia Shinichiro na cabeça, sem perceber que era o irmão de Manjiro. Foi daí que tudo começou, Mikey jamais perdoaria Kazutora pela morte de seu irmão mais velho.

  Suika vestiu uma saia colegial branca que possuía uma lista preta em sua barra, um casaco de tricô rosa, uma meia longa na cor branca e um  tênis all star (também na cor branca) de cano médio.

  A jovem caminha despreocupada pela rua e vai em direção a casa de sua colega de curso Hinata Tachibana. No meio do caminho ela acaba esbarrando em um jovem loiro que parecia estar voltando da casa de sua colega Hinata. Sua apostila cai ao chão então o loiro se abaixa e a ajudando a recolher os papéis que haviam se espalhado pelo chão. O jovem estava com alguns curativos em seu rosto, parecia ter sido espancado, brigado ou coisa do tipo.

– Desculpa, estava distraída!

– Sem problemas, não foi nada. Meu nome é Takemichi Hanagaki.

– Meu nome é Sui Hanemiya! //Suika não gostava do seu nome, por isso o abreviava sempre que possível. Suika em japonês significa melancia e ela odiava a tradução do seu nome. – Prazer  em conhecê-lo Takemichi. //Logo ela se despede do mais velho e seguindo seu caminho, pois tinha um trabalho importante para fazer com Hinata. Antes que ela pudesse se aproxima do prédio da jovem, Rindō Haitani, um jovem muito influente no mundo das gangues segura firme em seu braço, assustado a garota. Rindō junto de seu irmão mais velho Ran são fundadores da Tenjiku, os irmãos tem facilidade em arrumar membros para a sua gangue, bastam apenas dizer um “A”, que consegue cerca de cem homens para se juntar a eles, pois são muito carismáticos. – Rindō, oque você faz aqui? //O jovem de cabelo loiros com algumas mechas azul claro se aproxima de Suika.

  Eles estudam na mesma escola e ela é a única garota que despertava
a atenção do mesmo.

– Você anda sumida, fiquei preocupado!

– Meu irmão saiu do reformatório, então fiquei um tempo com ele, estava com saudades dele.

– Entendo, se precisar de alguma coisa, qualquer coisa..., conte comigo. //Ela sorri e se curva para o mesmo, o agradecendo de forma gentil. Rindō sabia muito bem da fama que o irmão da garota tinha e temia que algo de ruim pudesse acontecer com ela. O jovem se afasta e deixando a garota seguir seu caminho. Assim que chegou na casa de Hinata, as duas começam a trabalhar em seu trabalho que valia alguns pontos bem satisfatórios.

~~~~~ Sede da Toman ~~~~~

   Manjiro estava na sede da Toman quando  Takashi Mitsuya; um dos fundadores da Tokyo Manji Gang e Capitão da Segunda Divisão da Toman em Tóquio. Se aproxima de Manjiro com um semblante sério estampado em seu rosto, seu semblante transbordava preocupação oque deixou Mikey confuso.

– Mitsuya por que está com essa cara? Aconteceu algo?

– É o Kazutora, ele acabou de sair do reformatório ou melhor ele fugiu do reformatório. //Draken fita Mikey, que irritado com a notícia fecha seu punho, pois tamanho era o ódio que ele sentia do jovem de cabelos negros com mechas loiras e dono de um olhar psicótico.

 – Isso não é tudo... Soube que ele é o mais novo membro da Valhalla. //Ao ouvir aquilo Draken arregala seus olhos, pois Valhalla era uma gangue nova, mas que já estava criando certa fama por ter membros adultos e violentos.

– Não importa onde ele está, eu vou mata-lo!

– Mikey!?

– Não se preocupe Kenzinho, não farei nenhuma loucura sem pensar. //Sorri de forma gentil para Draken que suspira fundo e fitando o loiro baixinho a sua frente. Tachimiti se aproxima dos membros da Toman e percebe que o clima estava estranho, algo havia acontecido e parecia ser coisa séria.

– Soube que o Kazutora tem uma irmãzinha muito queria por ele. //Pah-chin se pronuncia e deixando todos surpresos com o seu pronunciamento. Afinal a irmã de Kazutora não tinha nada a ver com a atitude cruel de seu irmão.

– Ficou louco Pah-chin? Não somos assim! Não vamos fazer mal a ninguém. //Draken range seus dentes com raiva, pois tamanho era o absurdo que acabará de ouvir.

– Não vamos fazer maldade com a garota, apenas dar um susto. //O grandão tenta amenizar sua ideia um tanto quanto obscura.

– TRAGAM GAROTA ATÉ MIM!

– Mikey!? //Draken fica incrédulo com a atitude vingativa de seu melhor amigo. Mikey não era assim, por que agir como um delinquente sendo que aquilo não condizia com ele? Irritado Draken sai deixando todos confusos. Manjiro estava cego de ódio, apenas queria se vingar de Kazutora pela morte do seu irmão mais velho.

   Era tarde quando Manjiro caminhava pela rua e sem perceber dois caras em uma moto se aproximava dele, um dos caras segurava uma barra de ferro, pronto para golpear Mikey, porém Suika percebe a intenção dos motoqueiros e tenta alertar o loiro.

– CUIDADO! //Confuso Mikey fita a linda jovem do outro lado da rua e acaba sendo golpeado na cabeça. Os dois caras fogem enquanto Manjiro cai ao chão com um corte superficial em seu sub-cílio.