Capítulo 8

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— Eu cheguei onde cheguei aproveitando todas as oportunidades que surgiram, sem nunca me questionar

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Eu cheguei onde cheguei aproveitando todas as oportunidades que surgiram, sem nunca me questionar.

Nunca, nunca? — Incrédula, o olho com um pouco de choque. — O que quero dizer é que, você não pode ser rápido em tudo. Algumas situações requerem algum tempo para planejamento. — Gesticulo com as mãos, explicando.

Ele não responde, focado demais em ultrapassar os carros à nossa frente, um por um.

— Ora, ora...

Eu paro de encará-lo e sigo seus olhos, é então que eu vejo uma grande moto preta indo em alta velocidade na estrada. E não menos importante, é uma Suzuki GSX Hayabusa, a mesma que a do Matt.

Jura, destino?

Engulo em seco e tento esconder qualquer reação que seja para não causar estranhamento. Isso não pode se tratar de nada além de um sinal. A hora da verdade está chegando, e ter certeza disso me causa um reboliço desconfortável no estômago.

Tenho certeza de que é o Matt nessa moto, e vou ter que me preparar para abrir o jogo em breve.

— Você sabe quem é? — A pergunta sai antes que eu possa me impedir, pensando em fingir que não o conheço para não dar na cara.

— É meu irmão.

— Seu irmão?! — Eu pagaria qualquer coisa para ver minha expressão e ver como me saí na atuação.

Eu me inclino um pouco mais para trás no meu assento quando o Daryl muda de marcha, o motor do carro dando um rugido. Afundo minhas unhas no couro quando passamos pela moto a uma velocidade louca.

Eles não vão fazer o que estou pensando, certo? 

Eu amo a velocidade, mas está ficando um pouco perigoso, afinal, não estamos sozinhos na estrada. Um lembrete disso vem quando, em resposta à provocação, vejo a moto pelo espelho do retrovisor ganhar aceleração e emparelhar à direita do carro.

Ok, não entre em pânico.

Afundo no assento o máximo que posso para não ser vista.

Como um salvador, sem ter a menor intenção de sê-lo, Daryl continua a acelerar e nós rasgamos o asfalto, como um foguete. Mas isso não tem a menor importância, já que Matt não fica para trás por muito tempo, sua moto nos seguindo de perto. Meu coração dispara como louco quando saímos da via expressa e voltamos para a casa do Daryl.

— Parece que seus olhos estão brilhando — comenta do nada, comigo ainda absorvendo o que acabou de acontecer.

Ergo a sobrancelha, desdenhosa.

— Você é quem tem estrelas nos olhos de tanto olhar para mim — ele se vira, irritado.

— Está vivendo no mundo da lua, querida? — Seu tom frio e afrontoso me faz questionar qual é o problema com ele. — Vamos, eu não tenho o dia todo. — Só isso serve para me acordar de vez.

Is It Love? DarylOnde histórias criam vida. Descubra agora