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Depois de 1 semana hospedado em um Hotel em Marmaris , Yaman Kirimli , teve tempo para por as emoções em dia . O fato de ter encontrado a esposa e o sobrinho era incrível demais para ele . Foram quase seis meses de saudade ,de angústia e de desespero, pela falta que os dois faziam em sua vida era dilacerante . Mas o momento, agora era convencer Seher a voltar para a mansão . Depois que Nadin partira para Izmir , ele pediu para o amigo reservar um quarto de hotel , onde pudesse ficar próximo a Seher e Yusulf . O Hotel era simples ,porém aconchegante e perto do restaurante.
Seher e Yaman conversaram muito a respeito de todo o ocorrido nesses agonizantes meses separados, tiraram suas dúvidas e incertezas. Yaman contara todos os detalhes do porquê de ele ter assumido a culpa de Zhya. Ele prometera que iria descobrir a verdade , livrando-os, Zhya e ele desse mal entendido. Colocando assim , todo os “pingos nos is” . Juntos eles iriam em busca da verdade . Por eles. Seja ela qual for . Yusulf não escondia seu contentamento ao ver o tio e tia novamente pertinho dele , “limão e baunilha” juntos , foi o que dissera o pequeno aos tios ao abraça- los apertado. E para a felicidade do pequeno , ele ganhara uma gatinha de sua coleguinha Dafne, que morava à duas quadras do Restaurante de Sanem.
Naquela noite o Restaurante estava cheio . Seher se oferecera para ajudar Sanen, mas ela recusara com uma leve ameaça com sua costumeira colher de pau em suas mãos . Sanen tinha esse dom de ameaçar , por isso que seu restaurante lotava. Seher riu. Yusulf brincava com Dafne e a nova gata na varanda, na qual dera o nome de Patinhas .
Depois que eles jantaram, Yaman sugeriu que caminhassem um pouco pela praça . A idéia lhe pareceu encantadora, pois o perfume das primeiras flores do verão era tão inebriante quanto à companhia dele.
Sentado à sua frente, Yaman olhava-a fixamente com seus olhos castanhos e sensuais. Ela fez o possível para não se deixar seduzir. Afinal ,ela estava tentando evitar pular em cima dele! De beija-lo . Pensou . A enorme atração que sentia por ele era inevitável. Ela corou .
Foi então que ele se aproximou e disse :
— O que me diz de recomeçarmos? — Yaman indagou. A expressão confusa de Seher fez com que , ele estendesse a mão.
— É um grande prazer conhecê-la, Seher kirimli. — Seher sorriu e retribuiu o gesto. Yaman levou sua mão imediatamente aos lábios e beijou-a. Seher deu uma risada de alívio, de surpresa, de prazer e também de constrangimento pelo galanteio.
— Acho que está sendo um tanto atrevido, senhor — ela brincou, deliberadamente, para demonstrar que também estava ansiosa por virar a página do passado.
Yaman fingiu mágoa.
— A senhorita me recusaria sua mão?
— Se eu ceder minha mão, você pode querer meu braço.
— E mais.
Seher fez um movimento negativo com a cabeça.
— Seria perigoso.
Yaman levou a mão de Seher até seu coração e apertou-a contra ele.
— Reconheço que só os fortes conseguem me enfrentar. — Seher fingiu refletir.
— Talvez eu deva considerar o risco.
— À proposta de um desafio, muito pode ser conquistado — Yaman garantiu.
— Se você insistir, talvez eu aceite.
— Ao menos tentarei convencê-la.
— Se os argumentos forem bons...
— Eles serão.
— De qualquer modo, não me contentarei com menos do que a vitória sobre seu coração, senhor.
Yaman começou a rir, e a brincadeira acabou. Ele mal podia acreditar que Seher aceitara o flerte. Por outro lado, ela sempre fugia de suas investidas.
Com deliberada lentidão, Yaman tornou a levar a mão de Seher aos lábios. Dessa vez, porém, ele moveu-a e beijou a palma. Seher certamente não esperava por um gesto sensual. A expressão de seus olhos mudou. A respiração tornou-se difícil. Ele soube, então, que Seher se sentia atraída por ele da mesma forma que ele estava se sentindo atraído por ela.
— É tarde demais — Yaman murmurou. — Sua mão agora está em meu poder. — Assim dizendo, Yaman entrelaçou seus dedos aos de Seher.
— E ela está segura em seu poder? — Seher perguntou, corada.
O desafio foi imediatamente aceito.
— Tão segura quanto você deseja estar, Seher. — Yaman sabia que Seher não teria como responder a essas palavras, pois a tomada de decisão dependeria apenas dela. Com a diferença que agora ele sabia que os desejos de Seher eram os mesmos que o assaltavam. Desejos que ele queria satisfazer mais do que qualquer coisa no mundo.
Depois da caminhada ,eles voltam de mãos dadas ao restaurante de Sanen . Sanen os convida para entrarem e tomarem um café, para sua grande surpresa, ele aceitou.
_ Vou aceitar Sra. Sanen . Obrigado. Disse ele sentando em uma das cadeiras no terraço. A brisa fria vindo do mar era gostosa.
_ Fiquem a vontade . Sanen disse indo em direção a cozinha.
_ Seher , venha aqui . Chamou o marido .
_ E-eu preciso ver Yusulf.
Ao dizer isso ela se virou com tudo , esbarrando em uma das mesas .
Yaman fingiu não notar , o nervosismo e o embaraço da mulher . Riu discretamente dela.
Ao voltar , ela viu que Sanen e Yaman conversavam , como se fossem velhos amigos. Era possível sentir ciúmes de uma senhora de 50 anos ? Pensou Seher rindo.
_ Venha querida , Seu café irá esfriar . Disse Sanem ao vê-la .
Seher e Yaman se entreolharam. Sanen percebendo a faísca que emanava do casal , se levantou dizendo que precisava ver o menu do dia seguinte .
Deixando o casal sozinhos .
— Você está nervosa? Ele perguntou com um ar debochado, ao vê -la com duas metades de lápis na mão .
_ Não . Mentiu
Surpresa, ela percebeu que havia quebrado o lápis em sua mão. Profundamente envergonhada, jogou as duas metades no cestinho de Lixo .
Calmamente ela se sentou numa cadeira à sua frente.
— Você quer mais pouco de café?
_ Não . Obrigado. Ele inclinou a cabeça para trás e fechou os olhos por um momento . Ele a desejava de mais . Ignorando por completo as necessidades do seu corpo.
— Acho que estou ficando velho. Há uns dois anos, eu era capaz de voar para qualquer cidade , trabalhar a noite toda e depois voltar para a Istambul, sem nenhum problema. No entanto agora me sinto simplesmente exausto! Explicou ele, levantando a cabeça e abrindo os olhos.
— Entendo... murmurou Seher, sem saber o que dizer depois, abismada, ouviu-o relatar a exaustiva jornada dele nos últimos meses.
Ela se culpou mentalmente .
— Não acha que estava se esforçando demais?
— Eu não quis deixar nenhuma oportunidade escapar de ter a chance de conquistar a mulher que eu quero tanto! Percebe? Ele engoliu um gole de café e a olhou significativamente.
Seher corou como uma colegial.
— Bem... eu sou má . Disse ela triste.
Ele a olhou, preocupado.
— Isto quer dizer que eu cheguei tarde demais? Ele perguntou.
— Acho melhor você ir para o c-cama, hotel e.. casa descansar e..._ela atropelou nas palavras . Ao sentir sua respiração atrás da nuca .
— Então venha comigo! Disse ele levantando – se. Ele suplicou roucamente, como se seu cansaço de repente houvesse se dissipado.
Seher engoliu em seco diante da objetividade do pedido dele.
— S-Sim , Quero dizer não ! Yusuf ele ..ô - ela gemeu baixinho ao sentir os beijos dele em seu pescoço . Deixando ela fraca .
_P- pare! Ela falou ao marido sem nenhuma convicção.
_Se - se você quiser me ver novamente, mais tarde pode me telefonar! Disse com firmeza, esforçando-se para resistir à tentação de ir para o hotel com ele naquele mesmo instante.
— Está bem. Eu telefonarei mais tarde — ele concordou. De repente, tomou-a em seus braços fortes e a beijou na boca. — Da próxima vez que eu vier avisarei. — prometeu.
“Da próxima vez?” Seher ponderou sobre aquela observação . Então o relacionamento deles seria mais verdadeiro do que ela pudera imaginar! E, conhecendo-o como o conhecia, sabia que, nesse caso, Yaman Kirimli não se contentaria muito tempo com despedidas ingênuas .
Ela não queria mais castigá-lo , nem qualquer outra coisa a não ser beijá-lo.
— Vamos d-deixar esse assunto p-para outra hora — gaguejou ela. — Não é tão importante assim.
— Tem razão — concordou Yaman abraçando-a. — Não é tão importante assim . Ele riu— E então um beijo seguiu-se outro, e mais outro, e logo os dois se achavam a ponto de perder completamente a cabeça. — Ah, Seher, eu quero você — sussurrou ele —, e quero que você me queira também.
— Mas, yaman você sabe que... Ahhh... Não, Yaman, escute...
As palavras se perderam no ar quando ele se apossou novamente dos lábios dela.
Fitando-lhe o rosto, Seher viu que os olhos dele estavam turvos de desejo.
— Seher — murmurou Yaman com voz rouca — você é a mulher mais linda que eu já vi...
Suas mãos começaram a deslizar por sobre o tecido fino do vestido dela e foram descendo cada vez mais... E Seher percebeu que nem mesmo um terremoto seria capaz de impedir o que estava para acontecer.
— Yaman... Yaman, por favor, espere... Estamos no restaurante e ...
— O que foi, Seher? Qual é o problema? Somos casados .
— Ah, não sei... De repente as coisas começaram a andar depressa demais, e ainda não estou preparada para...
— E você acha mesmo que eu conseguiria parar depois de ter chegado a este ponto?
— Acho que você consegue fazer qualquer coisa que decidir fazer.
— Ah, sua espertinha... Sempre diz a coisa certa na hora certa, não é mesmo? — Ele a soltou devagarinho e se afastou dela, passando a mão pelos próprios cabelos em um gesto exasperado. — Por favor, desculpe-me.
— Sou eu quem deve se desculpar — objetou Seher com voz trêmula. — Não sei por quê, mas acho que fiquei com medo.
— Posso ir embora, se você quiser.
— Sim, talvez seja melhor. — Ela desejava do fundo do coração pedir a Yaman que ficasse, mas sabia que não devia.
Yaman deu um beijo em no sobrinho , que já estava dormindo no sofá do restaurante com a gata Patinhas em seus braços . Se despediu de Sanen e deu um beijo na mulher de leve na bochechas. E saiu escuridão a fora .
Sanen ou Seher com cara de choque .
_ O que foi ? Perguntou Seher nervosa .
_ Sabe , se eu fosse você ...
_ Ah Sanen , eu preciso ir ... Cuide dele para mim ?
_Claro minha criança ! Vá , vai atrás do seu amor .
Seher beijou o sobrinho e abraçou Sanen . E saiu em busca do amor .
Movida, então, por um súbito impulso, ela se pôs a correr em direção ao carro do marido.
Avistou-o, por fim, passando ao lado dos arbustos de primaveras e correu com velocidade ainda maior, sem se importar que Sanen o ou alguém a visse . Yaman estava quase alcançando a calçada do outro lado . As sombras das árvores dificultavam a visão. E se não fosse Yaman ? E se estivesse perseguindo sua imaginação?
Dominada por uma profunda ansiedade, ela gritou para que Yaman esperasse.
Era a voz de Seher ? A sua Seher? Yaman surpreso olhou em direção à rua . Uma figura vestida de rosa corria pela calçada.
Tinha de ser ela. O que ela estava fazendo ali . Pensou .
Yaman voltou a olhar na direção do chamado . E ele não respondeu. Não ia gritar aquela hora da noite . Sem chance mulher!
Seher não podia ter certeza. Estava escuro lá fora e Yaman não havia respondido a seu chamado. Ele era teimoso. Custava acenar pelo menos ? Riu ela .
O coração dela deu um salto no peito quando ela ouviu os passos dele se aproximando dela . E antes que pudesse reagir, ele a agarrou pela cintura.
Ela demorou alguns segundos para recuperar o fôlego . Seher estava em seus braços , a sua frente, ofegante, com os olhos fixos nos dele.
— O que está fazendo aqui? — sussurrou ele baixinho — Você é doida ! E se não fosse eu ? E se alguém te atacasse ?
Seher revirou olhos .
— Sabe o que eu penso, Yaman? Que passamos tempo demais longe um do outro e que não nos conhecemos realmente.
Sem se importar que Yaman concordasse ou não com sua opinião, Seher pegou as chaves do carro das mãos dele e abriu a porta do condutor tomando a frente do volante .
— Acabamos de nos reencontrar e sim, claro que eu e você precisamos nos conhecer novamente. _ Entra ,não quero discutir com você! Disse Seher corajosa.
— Eu também não .
— Então o que esta fazendo parado aí que nem uma estátua ? — ela indagou. _ Sempre tive vontade de dirigir essa belezinha . Ela disse com um sorriso encantador.
Yaman deu a volta e entrou no lugar passageiro.
_ E Yusulf ? disse ele colocando o cinto .
_Está com Sanen .Ele está dormindo junto com Patinhas .
_ E não era pra você estar indo dormir também ?
_ Hum ...eu perdi o sono .
_ E aí você sai ,por aí quando perde o sono ? Gritando no meio da rua ? Ele a provocou.
Seher riu tímida.
— Eu vim dizer que te quero, Yaman Kirimli. Quero esquecer tudo o que houve de ruim entre nós e começar do zero.
A determinação que ele ouviu na voz de Seher o deixou mudo de espanto. E antes que pudesse responder, Seher repetiu.
— Quero você, Yaman, e sinto por deixar você sair daquele jeito. Eu estava com medo , e sei que você também me quer! _ ela corou ao olhar o volume do marido .
Seher olhou para Yaman com paixão, mas também com medo do desconhecido . O desejo que ela sentia por ele era real. Estava escrito nos olhos verdes que faziam o sangue correr mais rápido em suas veias. Ser casada com Yaman não seria suficiente. Ela queria mais. Precisava de mais. Queria que fosse marido e mulher de verdade.
Yaman pigarreou .
_ Você cara esposa está tentando me seduzir ?
_ me sequestrando no meio da noite ? Brincou .
_ Bom , você quer ser seduzido? _ ela provocou- o .
_ Seria um prazer ,minha senhora !
Ele piscou sedutor.
Seher meneou a cabeça e colocou o carro em movimento. Yaman não pôde evitar o leve sorriso que lhe curvava os lábios. Gostara de ver a atitude ousada da esposa. Ela mudou . Seher dirigiu com tranquilidade até o hotel em que ele estava hospedado, e que não ficava muito distante do Restaurante .
Estava ficando frio aquela hora da noite quando chegaram. Por isso, ele tratou de cuidar, em primeiro lugar, da lareira. Acendeu apenas um pequeno abajur ao lado do sofá, à espera da claridade que as chamas logo trariam ao ambiente.
Yaman deu um passo para ela e seu propósito era evidente.
— Não ! — As palavras brotaram de sua garganta em um momento de nervosismo. Ela se virou para Yaman e fez um movimento negativo com a cabeça. — Eu nunca fiz isso antes. — Ela apontou para a evidente ereção do marido, Corando violentamente. Tremendo. — Eu não sei , acho que não foi uma boa ideia eu ... é melhor voltarmos . Não . Não quero voltar ! Você ainda me quer! -Nervosa não sabia nem o que estava falando .
Yaman nem sequer pestanejou.
— Eu sempre a quis.
Yaman avançou mais um passo. E mais outro.
— Pare onde está, Yaman — ela ordenou ao mesmo tempo que apertava suas mãos nervosas . Ela foi até ele , abrindo sua camisa com certa brutalidade. — Está vendo isso ? Esta sou eu! Ela disse apontando para a recente cicatriz no peito do marido . A Seher que nunca o mereceu e não merece um segundo olhar de sua parte. Disse desesperada.
— Eu nunca quis fazer isto, e se eu o perdesse ... isto é o que sou! Uma criminosa ! Uma fugitiva incompetente! Ela chorou.
Yaman segurou os pulsos de Seher e os levou para junto de seu peito.
— A garota que eu queria impressionar e nunca conseguia — Yaman murmurou. — A companheira que se sente tão viva quanto eu quando está me enfrentando . A mulher dona de cabelos tão lindos e sedosos , a mulher com olhar mais hipnóticos e grandes que já vi , de quem eu precisava magoar para compensar minha frustração de nunca poder tocá-los.
O peito de Yaman pareceu crescer conforme ele respirava, como se o ar nunca fosse penetrar em seus pulmões.
— Mas isso não é verdade, é, Seher?
Seher baixou os olhos, incapaz de continuar se protegendo atrás das barreiras que erguera entre eles.
— Eu não queria afastá-lo de mim, Yaman . Eu não queria...
— Diga que me quer — ele pediu baixinho. Não havia mais como negar a verdade.
— Eu quero você.
Seus olhares se encontraram e permaneceram travados por um longo momento. Um desejo primitivo surgiu entre eles. Agora que as barreiras haviam sido derrubadas, a força da paixão ameaçava inundá-los.
Yaman apossou-se dos lábios de Seher, explosivos, invasivos e exigentes. Precisava de uma resposta. Precisava sentir que Seher o desejava com a mesma intensidade. E ela provou o que ele queria, retribuindo o beijo com voracidade.
Havia urgência naquele beijo. Uma vontade de dar e de tomar que se infiltrava por todo o corpo. Naquele momento, Yaman era dela. Totalmente dela. A boca, as mãos, todo o corpo de Yaman lhe dizia isso.
Yaman acariciava-lhe os cabelos com as mãos e cobria seu rosto e seu pescoço de beijos. Ela o tocava nos ombros, no peito e nas costas, fascinada com a rigidez de seus músculos. Suas pernas tremiam em contato com as pernas de Yaman . Seu estômago se contraía ao sentir a pressão masculina forte e poderosa.
Sentiu que Yaman tirava seu casaco e puxava o zíper de seu vestido rosa . Yaman a ergueu nos braços e mergulhou o rosto entre seus seios. Seus olhos brilhavam quando tornou a fitá-la e a carregou para a cama.
Tornou a fitá-la depois que a deitou sobre a colcha de cetim. Havia desejo e admiração em seu rosto.
E Seher percebeu que ele gostava de vê-la como era. Mais do que nunca, ele estava admirando-a em sua nudez.
Ele se ajoelhou na cama e lhe tirou os sapatos . Fechou os olhos e suspirou. Depois sorriu.
— Eu sabia que você era toda linda.
Incapaz de se conter, Yaman acariciou-a no centro de sua feminilidade ao mesmo tempo que se inclinava e se apossava dos seios com beijos e carícias.
De repente, Yaman parou e se afastou um pouco.
— Não se esconda — ele implorou quando ela fez menção de se cobrir. — Eu sonhei em vê-la assim todos os dias . Nua, na cama, querendo ser minha.
O calor daquelas palavras afastaram as últimas inibições. O olhar de Yaman parecia queimá-la. Sua pulsação acelerou, ainda mais ao vê-lo se despir a sua frente.
A pele de Yaman era profundamente bronzeada, o peito era liso e ele estava excitado sexualmente.
Yaman estava assim porque a queria. Ele era o único homem em sua vida. Jamais se interessara por outro.
Abriu os braços para ele, dando-lhe a certeza de que o queria tanto quanto ele demonstrava que a queria. Ela queria ser toda dele. Ela o amava.
— Seher...
O modo como ele falou foi uma afirmação de quem e o que ela era para ele. Estavam completamente fascinados um pelo outro, pele contra pele, ansiosos por tocar e por serem tocados. A necessidade de saborearem aquela experiência mágica era intensa.
Seria a primeira vez deles, a primeira vez dela, um tesouro a ser conservado, a realidade de um sonho que se realizava. E foi maravilhoso, incrível...
Yaman , seu homem! E quando ela finalmente o recebeu em seu corpo, na mais completa intimidade que poderia existir entre duas pessoas, foi perfeito! Ela se perdeu na glória da viagem que Yaman estava lhe proporcionando. Enroscou-se a ele em êxtase. Sentiu-o explodir dentro dela em espasmos de prazer. Abraçaram-se, então, em absoluta união, e Yaman lhe deu um longo beijo, diferente de todos os anteriores. Pertenciam-se agora. E não conseguiam, não queriam se separar.
Ela e Yaman . Nada mais poderia separá-los. As frustrações do passado estavam no passado. Aquele era um novo começo. Um lindo começo, cujo poder afastaria tudo que fosse negativo.
A paixão deu lugar a uma adorável sensação de paz.
— Eu machuquei você ? Yaman murmurou algum tempo depois.
— Não —ela respondeu junto aos lábios dele corada. — Foi perfeito. E se você me prometer que isso se repetirá depois, eu aceito dormir aqui no hotel com você .
— Eu prometo — ele respondeu, feliz como nunca se sentira antes.
Yaman apoiou-se em um cotovelo e olhou para ela de um jeito que teria afastado qualquer dúvida que ainda restasse sobre a importância do que acabara de acontecer.
— Ter você significa muito mais do que qualquer coisa. Diga que acredita em mim.
Seher enlaçou-o pelo pescoço e sorriu.
— Não o deixarei mais, Yaman . É como se eu tivesse esperado toda a minha vida para ter você.
Ele sorriu.
— Adoro ouvir isso.
— Eu te amo. — Ele sorriu.
— Eu te amo . Tenha isso sempre em mente. OK?
— Ok.
Yaman depositou um beijo leve como uma pena nos lábios de Seher, como se com ele estivessem selando uma promessa.