12 ; | O lago de ouro |

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Mais algumas semanas se passaram, e finalmente a tempestade havia parado, mas o clima do navio não era o melhor

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Mais algumas semanas se passaram, e finalmente a tempestade havia parado, mas o clima do navio não era o melhor. Os tripulantes, principalmente aqueles que trabalhavam na parte superior alavancando os remos, se sentiam estritamente incomodados com toda essa demora para alcançarem a Ilha de Ramandu. Muitos resmungavam que queriam voltar para casa e que aquela "aventura" poderia acabar ali mesmo. O ambiente ainda era frio, e por mais que não houvesse mais chuvas, parecia tudo pior do que antes.

Dentro de seu camarote, Mia se revirava na tentativa de voltar a dormir, mas era praticamente impossível com os raios daquele sol gélido invadindo seu rosto, e suspirando se levantou. Assim que estava pronta para mais um dia no Peregrino, percebeu uma agitação fora do comum no navio, e na ponta dos pés seguiu para onde Edmundo deveria estar e o abordou:

– O que está havendo? 

– Ainda não sei, Caspian e eu fomos chamados por Drinian até o convés... – respondeu e apressou o passo 

| Os homens não tinham mais aquela energia do começo da aventura, nem era esperado que tivessem. Questionavam Drinian o tempo inteiro, resmungando as palavras.

– O que foi Drinian? – Caspian perguntou

– A tempestade nos tirou do curso – respondeu ele 

– Eu disse para continuarmos indo pelo leste – disse Edmundo 

– E se ficarmos sem rações? – objetivou Caspian – Não é tão simples Ed

– Já chegamos até aqui, recuar seria um ato de covardia. Caspian! – disse Mia, havia prometido a si mesma que não falaria nada, mas pelo visto, não conseguiu cumprir essa fútil promessa

– Não irei explicar duas vezes Mia – retrucou. A garota se aproximou de Edmundo e lhe lançou um olhar de preocupação e raiva, ele devolveu.

– Não gosto da aparência que estamos ficando – disse Drinian – Alguma coisa entrou neles

– O que está havendo? – trovejou um dos tripulantes – Eles nos fizeram ficar perdidos

– É só dar a ordem – disse Edmundo à Caspian

– Isso apenas os provoca 

– Vossas majestades – continuou o marinheiro – O que alguns de nós estão querendo pedir há um bom tempo é: Como vamos voltar para casa? Gostaríamos de saber que esperanças temos de ver Nárnia novamente

– Cavalheiros eu entendo como se sentem – discursou Caspian – Mas nossa missão é continuar para o leste

– Não foi a mesma coisa que você disse Ed? – Mia perguntou confusa

– Não! Nós queremos voltar para casa – trovejou um marinheiro – Vire-nos!

– Qual é o problema com todos vocês? – perguntou Rince – Só você não tem medo de falar?

O BATER DE ASAS DAS BORBOLETAS | Edmundo Pevensie x OCOnde histórias criam vida. Descubra agora