Boa noite pessoal como vocês estão? Estamos muito perto do fim infelizmente... Segurem os corações ai... Está tudo calmo demais né? kkkkkkkkk Ai ai...
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PRISCILLA NARRANDO...
O grande dia chegou. Foi muita correria na semana do casamento, já tínhamos mudado para a nossa casa, tínhamos que fazer duas malas pra Luísa, uma pra ficar na minha mãe e outra pra ficar na minha sogra além de uma bolsa para os 3 dias na pousada. Tínhamos que fazer nossa mala também para a lua de mel e a pousada. A cerimônia foi linda, simples, cheia de amor. Quando vi que o irmão dela tinha ido fiquei surpresa, porque ele não tinha confirmado, havia dito que estava na reserva para passagem então mantivemos os quartos na pousada reservados para ele a esposa e os filhos. Os dois conversaram e foi importante pra ela, parece que a família está reunindo novamente. Pelo menos a mãe e os irmãos. Aproveitamos bastante nossa festa e despedir da Lulu foi a parte mais difícil. Ela estava bem, já tínhamos explicado que ela ficaria com as vovós, mas eu sofri. Nossa viagem seria longa, porque tinha uma conexão em São Paulo de São Paulo ao Qatar e de lá para as Maldivas, mais um helicóptero até a ilha que ficaríamos. Chegamos exaustas tomamos um banho brindamos e apagamos. Os primeiros dias aproveitamos muito o sol, o mar lindo e cristalino, a cama e a banheira, transamos horrores. Passeamos bastante por lá. Pena que nossa viagem passou tão rápido. No dia de vir embora Natalie não acordou muito legal, estava com mau pressentimento. Perguntei se queria adiar a viagem descansar mais um dia e ela disse que queria ir embora o quanto antes, estava preocupada com a Lulu. Não conseguimos falar com ninguém naquele dia. Fomos para o aeroporto voamos até Qatar, esperamos 3 horas voamos para New York passamos uma noite lá por causa de uma tempestade que caiu e o nosso voo foi cancelado então fomos encaminhadas para um hotel ali no aeroporto mesmo. Não conseguimos contato com a nossa família e ficamos preocupadas. Natalie não dormiu quase nada. Acordei estava chovendo era de madrugada e ela estava em pé olhando pela janela.
Eu: Amor, tudo bem?
Nat: Sim, só estou sem sono. Não paro de pensar na nossa filha.
Eu: Vem deita aqui... – ela deitou e eu a abracei – Ela está bem, ela está com a sua mãe e tem muita gente para cuidar dela, tem os priminhos pra brincar, não fica assim. – beijei o pescoço dela.
Nat: Eu tive um sonho ruim.
Eu: O que você sonhou?
Nat: Ela estava na escola e de repente estava num shopping tomando sorvete com um homem e depois já estava ferida e chorando num carro foi muito confuso. Mas eu não conseguia me aproximar dela. Eu gritava, mas ela não me ouvia, e ela chorava muito me chamando. Foi muito ruim. – ela arrepiou e eu passei a mão no braço dela.
Eu: Calma, está tudo bem, em algumas horas estaremos em casa. Tenta dormir vai... – fiz carinho nela e ela dormiu. De manhã, já descansadas tomamos café da manhã no hotel e embarcamos para o Brasil, conseguimos trocar nossa conexão que seria em São Paulo, e fomos direto para o Rio pela Delta Airlines. Decolamos as 8 da manhã do horário de New York e 9 horas do horário do Brasil e chegamos as 19 horas no Brasil. Pegamos um uber e fomos para casa. Minha mãe estava lá, minha sogra, meu irmão, meu padrasto, meu cunhado, o Lucas, a Liz. Descemos as malas colocamos no hall de entrada e fomos para a sala.
Nat: Todo mundo nos esperando? – achou estranho.
Eu: Devem ter feito um jantar ou alguma coisa do tipo. Oi família, reunião? Não esperava que estivessem aqui – falei toda feliz. Eles estavam sérios.
Nat: O que aconteceu? Estão sérios... Cadê minha pitica? Estou morrendo de saudade. – sorriu.
Deborah: Filha... – falou com a voz embargada.
Nat: Cadê a Luísa mãe? – já mudou o tom de voz.
Eu: O que está acontecendo?
Mãe: A Luísa foi sequestrada hoje no fim da tarde. – a Natalie caiu de joelhos na hora e eu me sentei na cadeira.
Eu: Co... como assim? O... O... O que vocês estão dizendo? – eu achei que meu coração ia sair pela boca.
Kevin: A mamãe foi busca-la na escola, e quando chegou lá, ela não estava mais.
Nat: Mi... minha filha... Como ela não estava mais na escola? Ninguém tem autorização para tirá-la de lá, além das pessoas cadastradas no documento da escola. Eu, a Priscilla, a Patrícia, a mamãe. – tremia e chorava.
Deborah: Eu fui até a sala dela, e a professora disse que... O avô dela a pegou na escola. Ele apresentou o documento dele e uma falsa procuração com sua assinatura falsificada para tirá-la da escola e entregaram ela. – chorava.
Eu: A Polícia, o que a polícia está fazendo a respeito? – perguntei nervosa tentando controlar o choro. Minha respiração estava forte.
Mãe: Estão atrás dele. Ele não a tirou do Rio, porque ela é pequena e mesmo se fosse de jatinho teria que ter uma autorização no campo de marte, da responsável, além dos documentos dela então isso não seria possível e já foram lá e nenhum jatinho ou helicóptero decolou hoje. Ele está no Rio e pelas câmeras de segurança ele alugou um carro numa empresa qualquer e a polícia já está toda atrás dele. Ele ainda não tentou contado nenhum.
Deborah: A gente acha que o Rodolfo está envolvido nisso – a Natalie a olhou – A mulher dele o entregou para a polícia por causa do abuso sexual contra a filha dela e no meio das provas, ela mandou as provas do que ele te fez. Seu pai está sendo procurado pela polícia por lavagem de dinheiro, corrupção, peculato e até assassinato e foi envolvido nos crimes do Rodolfo também, inclusive na omissão do que houve com você. – meu corpo deu um choque.
Eu: Ele... Ele vai se vingar... Ele vai se vingar – desesperei.
Nat: Na minha filha – caiu num choro desesperado. Eu a abracei. O celular do Kevin tocou.
Kevin: Alô? Pai?
Nat: Eu quero falar com ele... – se levantou e pegou o telefone da mão dele.
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NATIESE EM: NOSSAS VIDAS
Fiksi PenggemarDuas mulheres com histórias diferentes, mas com segredos um tanto parecidos. Duas mulheres com personalidades diferentes e com intensidades tão iguais. Priscilla Pugliese, uma jovem empresária de muito sucesso que carrega o peso de realizar os dese...