O PRESENTE. Imagine Irmãos Haitani

Único

Não era todo dia que um Haitani comemorava seu aniversário, especialmente se tratando de Rindou. Ran, seu irmão mais velho e convenientemente meu namorado me avisou em uma mensagem o quão animado estava para agradar seu irmãozinho e que queria minha ajuda para tal.

Eu, completamente ingênua, cheguei em seu apartamento com os ingredientes necessários para fazer um bolo para meu querido cunhado. Ran riu, completamente irônico, quando me ouviu perguntar se Rindou gostaria do bolo. Sentado no sofá, ele me chamou para explicar melhor sobre seu presente para o irmão. Em seu colo, eu quase tive um surto ao ouvi-lo sussurrar tão pecaminosamente que tipo de presente era e exatamente como ele me envolvia.

— Acha que consegue fazer isso por mim, amor?— Sua mão acariciava o interior da minha coxa e alguns beijos eram distribuídos por meu ombro e pescoço.

— Você tem certeza disso?— Era um pedido inusitado, ainda mais vindo de seu próprio namorado— Você vai querer ver esse tipo de coisa?

— Oh, querida, não tem ideia do quanto quero te ver de joelhos para Rindou. Vai ser uma boa garota com ele assim como é comigo— Essa última parte não foi um pedido.

Eu estava mais do que nervosa com minha chance de ouro. Ficar com o meu cunhado com quem tenho uma tensão sexual gigantesca era uma oportunidade única.

— Eu consigo fazer isso, Ran.

— Você nunca me decepciona…— Uma notificação no celular atraiu sua atenção o fazendo afastar as mãos de minhas pernas— Se prepare, o aniversariante chegou...

•••

— O que achou, Rindou?— Meu namorado terminou de abrir o fecho do meu sutiã, me exibindo seminua, como um troféu, para seu irmão que assistia subitamente interessado do sofá no canto da sala.

— Estou mais interessado no que ela pode fazer— Mesmo dizendo isso, seus olhos encaravam meus seios descaradamente— Mas sim, ela é gostosa.

— Como eu te prometi— Ran riu contra a pele de meu pescoço, onde inspirou meu cheiro enquanto apertava meu seio me fazendo suspirar apertando uma perna contra a outra. Fazer aquilo na frente de meu cunhado era estranho apesar de excitante— Vá até Rindou, você vai cuidar bem dele também, não vai?

— Eu vou— Gemi ao senti-lo beliscar um de meus mamilos, a língua deslizando pela curva de meu pescoço antes de enfim me soltar, me dando um leve empurrão para me incentivar a caminhar na direção do irmão mais novo.

Parei entre as pernas espaçadas de Rindou que havia se encostado confortavelmente no sofá e agora me olhava de forma preguiçosa, me esperando agir. Subi em seu colo, temerosa por alguma reação explosiva. Eu estava totalmente acostumada com a personalidade de Ran, mesmo maldoso e provocador, eu sabia o que deveria ou não fazer em sua presença. Com Rindou era justamente o contrário, eu não sabia o que esperar e sua fama na gangue não me deixava muito tranquila e era justamente isso que me deixava ainda mais molhada. Quando me acomodei, pude sentir sua ereção já desperta contra o tecido de minha calcinha, totalmente acessível pela saia curta que eu ainda usava. Ele não havia me empurrado dali, já era um bom sinal de que eu poderia continuar.

Seu torso forte, já livre da parte superior do uniforme, ostentava a tatuagem semelhante a de seu irmão, só que no lado contrário. Deslizei minhas mãos por ali, sentindo a pele quente em minha palma e o relevo de seu corpo causado pelos músculos. Os olhos violeta seguiam meus movimentos calmamente e ele permanecia nesse silêncio incômodo enquanto tragava seu cigarro.