Um brinde a imortalidade

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Aos versos que minha alma canta,
Dedico um brinde, dois, três,
Dedico a medida correta para que afogue todas as suas cantigas,
Embriaga-se de toda a dor,
Ressaca de todo amor.
Aos versos que minha alma canta,
Aos complexos versos,
Meu espírito de criança,
Preso em pele de inconsequente,
Aprofundo-me em delírios de belas notas,
Me afogo em lucidez de gente louca.
A esses versos, batem as taças.
A esses versos, batem as taças.

13/09/2021

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