Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Dia 472
Já faz uma semana desde a descoberta da morte do Luke e aquilo, de certa forma, me foi um alívio. Eu estava feliz. Descobri que meu pai estava vivo e apenas aquilo era suficiente. O meu sumiço com o do Nate, no nosso quase sequestro, não foi comentado. Todos acharam que estávamos na delegacia e achamos melhor manter assim. Não queríamos nos envolver ainda mais nesse assunto.
Nate deixou algumas garotas dormirem em sua casa algumas noites, mas logo voltaram para seus lares. As menores de idade foram diretamente para casa. Sally disse que ou era assim ou elas iriam para um abrigo. Apenas uma delas ainda continuava com a gente. Essa era a garota que ajudou Lucy com os arquivos do Luke. Seu nome era Sabrina. As duas ficaram muito amigas e estavam até combinando fazer uma visita ao Texas.
— Você tem certeza que não quer ir? — Lucy perguntou me encarando e eu apenas neguei com a cabeça.
— Estou bem aqui. — Falei dando de ombros enquanto as garotas riam. — Além do mais daqui a pouco o bebê pode nascer.
— E vocês até hoje não sabem os sexo? — Sabrina perguntou curiosa e eu neguei.
— Decidimos que seria surpresa. — Falei indiferente.
— Você decidiu. — Nate entrou na sala, cortando o que eu estava falando.
— Nós precisamos fazer um chá revelação. — Sabrina disse animada e Lucy concordou.
— Essa é das minhas! — JJ estava logo atrás do Nate.
O loiro se juntou às meninas que estavam sentadas no chão brincando com a Angel. Ele cumprimentou a afilhada, que sempre abria o sorriso banguela para ele.
— Eu não vou naquela clínica. — Disse revirando os olhos. — Daqui a pouco o bebê nasce e nós descobrimos o sexo.
— O pior já passou, babe. — Nate disse me acalmando, se sentando ao meu lado no sofá grande. — Podemos só fazer o exame e eles preparam a festa. O que você acha?
— O bebê nascerá em pouco mais de um mês. — Revirei os olhos. — Não há necessidade disso.
— Mulheres... — JJ disse debochando e recebeu dois tapas no seu tronco, o que fez o loiro gemer. — Geralmente eu gosto de bater, mas eu posso apanhar por vocês... — Ele disse fazendo um charme.
— Tem criança nessa sala! — Nate o repreendeu.
— Falou o beato que nunca fez nada, não é? — JJ disse rindo e eu acabei o acompanhando.
— Até você, Rebecca? — Nate deu um tapa na minha coxa, o que me fez pular rapidamente. Ah, esse garoto.
— Vocês dois... — JJ disse nos chamando e logo desviamos a atenção para ele. — Façam o terceiro filho depois. Agora nós vamos descobrir o sexo do meu segundo afilhado!
