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Capítulo onze Tiro
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PEDRO Quando os tiros começaram, agarrei a mão de Mel e a conduzi para um beco. Logo, os outros membros da equipe também se juntaram a nós. Iniciamos o confronto com os inimigos.
Fiquei impressionado com a habilidade de Melissa, embora ela tenha mencionado ter feito aulas, sua destreza parecia muito além do esperado. Ela eliminava os oponentes com uma familiaridade que me deixava intrigado. Decidi afastar esses pensamentos e concentrei-me em atirar.
Os inimigos começaram a se retirar, mas nós não desistimos de atirar neles. Alguns ficaram para trás e nós os eliminamos. Ainda não avistei o maldito Coringa, o líder do morro inimigo. Prometi a mim mesmo que o mataria e conquistaria seu território. Mais uma baixa para a minha lista.
Avançamos, mantendo-nos alertas e atirando nos adversários que surgiam de surpresa. Foi então que avistei o Coringa mirando sua arma na minha direção. Estava atirando contra outros inimigos que também atiravam em minha direção, deixando-me cercado. Antes que ele pudesse atirar, Melissa agiu rapidamente e o abateu. Trocamos um sorriso breve antes de um novo perigo surgir.
Um disparo veio de cima, de um vapor inimigo na laje. Eu o neutralizei, vendo seu corpo cair no chão, um grande barulho de seus ossos de quebrando de alastrou pelo ambiente, sendo abafado apenas pelos tiros altos que ecoavam por todo o morro.
Ao voltar minha atenção para Melissa, percebi que sua blusa estava manchada de sangue. Ela segurou o ferimento, soltando a arma e caindo quase sem ruído no chão.
Minha mente girou em confusão, focando apenas na imagem de Mel caída, sua barriga ensopada de sangue.
Corri até ela e a acomodei com cuidado em meu colo, percebendo que ainda estava consciente apesar da dor evidente em seu rosto, o que partiu meu coração. Segurei-a com firmeza, buscando transmitir força.
— Mel, você precisa se manter acordada, está me ouvindo? — implorei, vendo-a assentir com dificuldade enquanto se retorcia de dor.
Nossos amigos se aproximaram rapidamente ao perceber a situação.
