Dear Detective Dodo | Hyungwon+all

01 - Yoo Yeojoo

Oi, meus amores!

Diferentemente de Naive, aqui nós logo vamos saber quem é o parzinho de quem, embora todo mundo vá cair na rede da Dodo em algum momento (pois é, eu tbm queria!) e talvez possa haver algum plot twist pelo caminho kkkk

Espero que vocês gostem e não esqueçam de surtar bastante e dar seu votinho! 

Boa leitura!

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1995

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Havia muitas lendas envolvendo aquela pedra vermelha e Chae Dodo já tinha passado cinco de seus sete anos como detetive trabalhando na investigação sobre o seu sumiço. DIA era o nome pelo qual o rubi era conhecido, sendo a relíquia de uma das sociedades secretas mais antigas de Seoul: praticamente extinta, a Ópera foi responsável por centenas de mortes nos anos em que esteve ativa, usando sua influência para atacar governantes e chantagear empresários, dissolvida após anos de trabalho árduo da polícia.

Furtada de uma exposição na maior galeria da metrópole, DIA se tornou a peça mais cobiçada do país. Diziam que quem a possuísse prosperaria em seus negócios angariando um poder absoluto, independentemente se os meios fossem legais ou ilícitos, o que acabou por gerar uma busca desenfreada e caótica pela pedra.

Todos queriam aquele rubi e a procura alucinou pessoas de todas as estirpes e camadas da sociedade.

Aos poucos, o controle sobre a lenda aumentou, mas a sede pela conquista daquele prêmio imensurável prevaleceu e grupos de investigação foram criados para localizar a pedra e tentar diminuir o alvoroço na população.

Dodo era integrante de um desses grupos, talvez o menor deles, atuante na Blue Avenue, número 514. Seu superior era Son Hyunwoo, um homem tranquilo e muito sábio, a quem Dodo admirava profusamente, e eles também contavam com a ajuda de Lee Hoseok, cuja simpatia e beleza eram as chaves em missões presenciais.

E naquele quinto ano, o grupo recebeu um reforço: Yoo Yeojoo, uma mulher de personalidade forte de quem Dodo não gostou a princípio, mas com quem era obrigada a sair para cumprir com as buscas que a missão exigia.

Nenhuma delas poupava reclamações, jogando as verdades na face uma da outra sem se importar com a presença das outras pessoas no recinto. Yeojoo achava que Dodo era arrogante por estar no caso há mais tempo, usando de sua influência para tentar diminuí-la ou até mesmo amedrontá-la, e Dodo achava que Yeojoo só estava ali por não ter sido aceita em nenhum dos outros grupos de investigação.

Quando tais lamentos chegavam aos ouvidos de Hyunwoo, porém, tudo o que ele fazia era obrigá-las a conviver por ainda mais tempo juntas, delegando tarefas complicadas que quase sempre envolviam longas viagens de carro e horas extras. Hoseok chegou a questionar se não era arriscado deixá-las sozinhas por tanto tempo, claramente com medo de que elas acabassem se matando já no caminho de ida, mas Hyunwoo lhe garantiu que sabia bem o que estava fazendo.

E ele estava coberto de razão.

Foi num fim de tarde chuvoso que os atritos começaram a ser esclarecidos. As fortes gotas de chuva atingiam o vidro do veículo e Dodo decidiu que seria melhor procurar por um abrigo, já que ficava cada vez mais difícil enxergar a estrada com aquela tempestade. Como estavam numa região pouco povoada, ela simplesmente estacionou no acostamento, longe o bastante das árvores, mas num ângulo em que a vegetação protegeria o carro da ventania, sem que corressem o risco de ser atingidas caso galhos se desprendessem.