Capítulo 14

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Eu não sabia se ficava chocada, feliz, apavorada, com medo ou qualquer outra coisa, essa semana que passou

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Eu não sabia se ficava chocada, feliz, apavorada, com medo ou qualquer outra coisa, essa semana que passou. Semana que, há dias atrás, achei que nunca poderia acontecer. Se alguém previsse o futuro e me contasse que eu e Christian nos tornaríamos praticamente melhores amigos, eu o mandaria pro inferno obrigaria a não contar besteiras e coisas impossíveis nunca mais. Era algo estranho e surpreendente para todos. Nós não desgrudávamos um do outro! Depois do dia na casa de Kate, combinamos que nada mais rolaria e que iríamos colaborar, não provocando um ao outro naquele sentido. E até agora está dando certo, por incrível que pareça!

Ele largou Amélia um pouco, mas ainda estão juntos... Eca, casal nojento! Eles me dão náusea. Ficavam de apegos por todos os lados, inclusive na minha frente. Não gostava de ver nenhum pouco aqueles beijos babados, os abraços e sorrisos falsos. Eram considerado o casal do ano.

Apesar disso...

Passa quase o dia todo comigo, conversando e jogando papo fora. Descobri que ele realmente é uma pessoa boa, e o que tinha de incrível, tinha de gostoso. Nós estávamos bem próximos, bem próximos mesmo, Luke estava com ciúmes, Kate, Leila, até mesmo Ethan, estava com ciúmes, mas apoiavam, pois diziam que isso viraria namoro ainda. Ata, né!

Ainda sentia arrepios, borboletas no estômago quando ele estava por perto, ficava meio tonta ás vezes por conta de seu perfume delicioso e inebriante que me deixava embriagada. Estava me sentindo satisfeita por não termais "me deixado levar" em relação a ele. Uma vozinha em minha cabeça dizia o contrário, dizia a verdade. Tudo bem, tivemos alguns momentos tensos e... Bom, alguns momentos bem próximos um do outro, mas nada rolou.

AINDA não, é só questão de tempo, você está apaixonada...

Minha própria consciência resmungava. Que merda, eu não tenho paz, até minha cabeça me fala isso... Todos me falam isso! Eles não veem que isso não é verdade?! Não veem que as chances de ficarmos juntos são impossíveis e as possibilidades são, tipo, zero por cento? Não havia como. Nós estávamos nos esforçando o máximo para conseguirmos manter um relação saudável e estabilizada. Não perder mais tanto tempo brigando por bobagem e implicância.

Agora eu estava no intervalo da escola, na grama sentada e ouvindo música. Meus olhos estavam fechados, o som entrando em meus ouvidos e fazendo-me viajar, me desligando de tudo ao meu redor, sentindo a brisa do ar fresco batendo em meu rosto. E o que ocupava meus pensamentos? Christian. É claro. Eu não sabia porque pensava nele toda a hora, que droga! Quando não estava por perto, me perguntava o que estaria fazendo e às vezes, já ficando enciumada por pensar que ele naturalmente estaria com a namorada. Quando estava por perto, me tornava uma completa boba e sem jeito, encantada e ainda incrédula com a nova pessoa suportável e incrível que mostrava ser ultimamente. Ou seja, perto ou longe, estava impregnado em minha mente de uma maneira ou outra. Querendo ou não.

Talvez essa amizade não fosse boa coisa... Falando nele.

— Oi, meu Cookie. — Ouvi sua voz rouca e me assustei. Ele já havia sentado ao meu lado. Sorri imediatamente ao ouvir ele me chamar de "meu cookie". Era um apelido que ele havia colocado em mim. Chegou na minha casa, dois dias atrás, de surpresa e acabou me pegando atracada em um pote de biscoito. Desde lá o apelido "cookie" pegou e rio cada vez que ouço.

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