Birthday Parties And Messy Hospitals

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POV Laura:

Com alguma dificuldade, abri os meus olhos, mas inicialmente, apenas via branco. Um quarto branco ,provavelmente um quarto de hospital. Com os meus olhos embaçados, a única certeza que eu tinha, é que estava em um lugar branco. Então, comecei a ouvir um barulho, eu conseguia identificar esse barulho... é o barulho daquelas máquinas que ficam ligadas a você, em um hospital e com isto eu tive a certeza que me encontrava em um neste momento.

E foi aí que memórias vieram à minha cabeça. ( N/A :O FlashBack está a negrito)

-Lau, querida, precisamos tirar uma foto de grupo, você sabe para as revistas, jornais, sites... você sabe, né?! - Amber disse com aquela voz irritante e aquele sorriso falso.

-Claro, vamos! - eu respondi retribuindo o mesmo sorriso falso. Não gosto de estar aqui, não gosto de estar com eles, não gosto de estar com pessoas como eles. Mas para não desiludir ninguém, principalmente a minha família,  que se engana pela mídia, bom, excluindo Vanessa, eu decidi ir tirar a tal fotografia,  tentando abrir um sorriso. Vários flashes atingiam as nossas caras, bom, principalmente a minha, até que senti algo atravessar o meu estômago me fazendo desmaiar.

Talvez agora tudo faça mais sentido... bom quase tudo... okay, recomeçando, o meu nome é Laura Marie Marano, eu tenho 19 anos e moro aqui em Los Angeles. Sou filha de um dos cientistas/físicos mais famosos desses tempos e acho que graças a isso vocês já conseguem imaginar a minha situação financeira e a minha vida social, ou seja,  eu não posso nem sair na rua sem ter uns 500 flashes na minha cara. Muitos de vocês, provavelmente acharia a minha vida perfeita, mas não confundam dinheiro/fama com felicidade. Eu não, eu não gosto disso, eu sou o tipo de garota frágil e sonhadora, que apenas deseja ser amada por alguém e ter amigos verdadeiros e quando se tem a minha vida, acreditem que não é possível encontrar isso, mas talvez um dia isso mude. Antes de falecer a minha mãe sempre dizia, que tudo pode mudar, desde uma simples pessoa até à humanidade inteira. Sinceramente nunca me deixei levar por essas palavras, mas quem sabe, talvez um dia. Bom, acho que sobre mim já falei o suficiente. 

Quando finalmente a minha visão voltou ao seu estado normal, agora, já sem dúvida alguma, sabia que estava em uma clínica. Eu fiquei observando aquele quarto por algum tempo. Vi umas roupas minhas em um sofá branco que se encontrava perto da cama, ao lado das roupas devidamente dobradas, havia uma grande pilha de jornais e revistas, quando peguei um dos jornais, uma notícia que estava destacada na primeira página chamou rapidamente a minha atenção. 

"Laura Marie Marano, filha do famoso físico/cientista Damiano Jonathan Marano foi operada na noite passada depois de ter sido alvo de uma bala perdida na festa de Amber Michelle da Silva, também filha de um famoso cientista. A paciente deu entrada na clínica, em estado grave e aguardamos agora notícias sobre o estado físico e psicológico da mesma."

Agora tudo faz sentido, mas, o que me surpreendeu foi a data do jornal. 23 de Março de 2015, um dia depois da festa de Amber, quando pousei o jornal, os meus olhos foram atraídos para uma outra notícia, de um outro jornal. 

"NOTÍCIAS DE ÚLTIMA HORA: James Cooper um dos melhores médicos cirurgiões do país, esteve presente na operação da paciente Laura Marie Marano que havia sido vítima de uma bala perdida em uma festa. O Dr. James afirma que a operação realizada no âmbito de retirar a bala do interior da paciente correu significativamente bem."

Um suspiro de alívio foi a minha única reação em relação a essa última notícia, cuja a data era 24 de Março de 2015, mas o que certamente me deixou traumatizada foi a última notícia. 

"O segundo mais novo membro da família Marano, se encontra ainda em estado de coma, após 1 mês de internamento!"

Essa notícia, sem dúvida, foi difícil de engolir, a data da mesma era 25 de Abril de 2015. Depois de ler todas essas notícias, achei melhor chamar alguma enfermeira através da campainha para que soubessem que eu acordei. Toquei uma vez, mas ninguém apareceu, toquei mais uma vez e novamente ninguém veio, decidi tocar uma última vez e nada.

Como estava me sentindo muito tensa, decidi tomar um banho, para colocar as minhas ideias no lugar. A água quente, escorreu pelo meu corpo durante, uns bons 20 minutos, até que uma dúvida preencheu a minha cabeça. Que dia é hoje?

Eu peguei nas roupas que estavam em cima do sofá e vesti, eu trazia umas calças justas, com um top preto e umas vans também pretas (Look Notas Finais). Eu procurei alguma coisa que me permitisse saber que dia é hoje, até que reparei que o meu celular estava em cima da cómoda. 30 de Abril de 2015. Se passaram 5 dias desde o último jornal e a minha curiosidade crescia. Eu queria saber por que razão ainda não vieram mais revistas nem jornais, mas para isso teria que sair daqui, provavelmente, na recepção da clínica me possam dar algumas informações. 

Quando tentei abrir a porta, reparei que a mesma se encontrava trancada, a minha sorte é que a chave estava no chão, bem do lado da porta, como se alguém me tivesse trancado aqui dentro e passado a chave por baixo da porta. Finalmente consegui abrir a porta, mas havia uma cama de hospital bem na frente da porta impedindo a minha passagem ou a passagem de qualquer outra pessoa e isto estava se tornando estranho. Parece que não queriam que ninguém tivesse acesso ao quarto. Decidi deslocar a cama para que eu pudesse passar e quando dei uma olhada no corredor, fiquei completamente chocada com o que vi. Havia sangue distribuído por todas as paredes e o hospital estava completamente desorganizado,  com soro no chão, camas de hospital jogadas para todos os lados, mas o que sem dúvida me assustou foram as luzes... sabe naqueles filmes de terror onde você está em um corredor de hospital e a maior parte da luzes está apagada, mas algumas delas acendem e apagam rapidamente?! Bom é exatamente igual, mas a diferença é que isto é a realidade. 

Depois de andar mais um pouco por aquele corredor sombrio e assustador, finalmente encontrei a recepção,  mas o hospital estava completamente deserto, o único barulho que você conseguia ouvir era das luzes que estavam quase fundindo. Na recepção haviam folhas e documentos jogados por todo o lado,  aquele sítio havia perdido a definição de hospital, mas felizmente encontrei um telefone fixo, mas que também não apanhava rede nenhuma. Perfeito,  nem o meu celular nem o telefone têm rede, mas esse não era o maior dos meus problemas. Em uma parede coberta de sangue, consegui ler uma frase que me arrepiou inteiramente. 

"Eles estão por todo o lado!! Corra enquanto pode!!"

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⏰ Última atualização: Mar 22, 2015 ⏰

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I Will Die For YouOnde histórias criam vida. Descubra agora