Em comemoração ao primeiro quase 1K da fic.
Sarah Andrade
Ficar assim com ela era sem dúvidas muito bom, ela era meu porto seguro e agora eu era o seu.
Eu tenho medo de que Vanessa e Bil voltem e tirem ela de mim, eu não sei mais viver sem ela, ela era minha.
Não demorou muito para ela estar dormindo novamente, eu andava com ela pela sala a segurando com todo amor do mundo.Sarah: Eu te prometo minha pequena, eu vou estar com você para o resto da vida.
Eu subi com ela para o quarto e a coloquei deitada na cama com alguns travesseiros a sua volta e sua chupeta.
Eu resolvi ligar a televisão um pouquinho para distrair a mente, até que uma noticia me pegou completamente de surpresa.
"Corpos encontrados sem vida na semana passada ganham identificação, Vanessa Araujo Freire e Arcrebiano Andrade Araujo, a policia local esta em busca da família deles, ao que se sabe a família se encontra em Angra dos Reis, e ambos deixam uma filha pequena nessa vida."
Eles morreram, meu irmão morreu, eu tô sozinha com a minha pitica.
O chorinho dela me despertou de transe causado pelo notícia, corri até o quarto e ela estava sentadinha chorando, assim que eu a peguei sua cabecinha procurou meu seio.
Sarah: Calma princesa, a titia tá aqui. - A acalma antes dela pegar meu seio e o fazer de chupeta.
Aos poucos seu choro foi parando e eu desci com ela até a cozinha para pegar um pouquinho de água para ela.
Autora
Sarah tinha medo de dar essa notícia a pequena, ela estava preocupada, será que a Justiça deixaria a pequena ficar com ela?!
Eram medos e perguntas que se faziam presente em Sarah.
Sarah Andrade
Eu vou ter que conversar com ela, mas e se ela não entender?!
Estávamos sentadas no sofá, sua cabeça pousava em meu seio e sua amorzinho desenhava círculos imaginários na parte exposta.
Sarah: Baby, vamos conversar? - perguntei a tirando do pequeno transe que ela estava.
Juliette: Vamu.
A sentei direitinho em meu colo e fiz um leve carinho em seu rosto.
Sarah: A titia precisa conversar sério com você, tudo bem? - Ela balançou a cabeça positivamente e eu respirei fundo antes de contar. - Lembra aquele dia que vimos o filme das caveirinha? - Estava me referindo a Viva A Vida é uma Festa.
Ela balançou a cabeça novamente.
Sarah: Lembra que no final a vovó Inês encontrou com os papais dela e eles viraram caveirinha lá no céu? - Acho que ela estava quase entendendo, pois sua cabeça abaixou no mesmo instante. - Então, hoje a titia descobriu que o Papai Bil e a Mamãe Vanessa viraram caveirinhas lá no céu também - No seu eu não garanto a entrada deles, mas não falaria isso a ela.
Seu olhos brilhavam e ela chorava forte e dolorido, meu coração apertou e chorei junto a ela.
Sarah: A titia vai cuidar de você para sempre, eu sempre vou estar aqui meu anjinho.
Ela não falava nada e apenas procurou por meu seio novamente e eu a deixei ali quietinha fazendo meu seio de chupeta até ela dormir.
O medo de perde-la era grande, eu preciso cuidar dela, eu preciso que Pocah de um jeito de eu ter a guarda dela.
Pocah era uma grande amiga e era advogada da vara da família, Pocah pode me ajudar.
Ao tempo em que eu passava com ela em mim, eu pensava em meu irmão e meus pais, eu não os tinha mais comigo, meu irmão era minha família, por mais que ele tenha feito as escolhas dele, ele era minha família, agora eu tenho minha pequena.
Eu queria que mamãe tivesse a conhecido, papai então, nem se fala, ele a faria ser a criança mais mimado do universo, talvez com eles aqui eu e Bil ainda seríamos melhores amigos.Dor da saudade, da perda, do vazio, mas tem a minha luz, a minha lua que ilumina minhas noites tristes, minha Juliette.
Ver as lágrimas nos olhos dela, era como se eu estivesse com 17 anos novamente e estivesse vendo meus pais indo embora.
A porta foi aberta pela minha tia e por Carlinha, ambas com os olhos marejados, elas sabiam o que havia acontecido, elas voltaram para cuidar de nós.
Ambas olharam para Ju que estava dormindo com a boca colada em meu corpo e sorriam, talvez para elas a Ju finalmente tinha encontrado o que ela nunca teve, o amor, o amor de mãe.
Carla e Tia Fátima sentaram uma de cada lado e ali todas nós nos abraçamos e eu me pude me permitir chorar, chorar como se não existisse mais nada.
Ficamos ao menos 40 minutos nessa posição quando a pequena começou a dar sinais de que acordaria, o que fez as meninas me soltarem.
A pequena acordou e se jogou no meu colo me abraçando.
Juliette: Bu dia titia Sah.
Sarah: Boa tarde princesa, olha quem tá aqui!!!
Juliette: Titia Ca Titia Fatima, sodade. - Ela deu um beijo em cada e me olhou novamente. - Eu tá fome titia.
Mesmo com o tudo isso, ela transformou toda a dor em felicidade, mesmo que por momentos, ela nos fez feliz.
O resto do dia foi tranquilo e a noite também, havíamos colocado Procurando Dori e ela dormiu na metade do filme e foi quando eu pude finalmente descer e conversar com minha tia e minha prima.
Carla: Sah, o que vamos fazer agora?
Fatima: Minha filha, você pretende ficar com a guarda da Ju não é?!
Sarah: Sim tia, ela é minha luz, minha família e minha felicidade, eu preciso dela, e Carlinha, respondendo sua pergunta, vou pedir para uma.amiga minha advogada me ajudar a ter a guarda da Ju, eu preciso falar com Pocah.
Carla: Aquela Pocah? - Carla perguntou já sabendo de quem se tratava.
Sarah: Aquela Pocah.
Fatima: Que Pocah meu povo, Pocah tá a minha paciência com esse enigma aí.
Acabamos caindo na gargalhada e eu fui explicar para minha tia quem afinal era Pocah.
Continua.
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Souls - Sariette
FanfictionAlmas, eu sempre acreditei no famoso encontro de almas, acredito que as coisas que nos acontecem, as pessoas que passam por nós sempre (e quando digo sempre é realmente sempre) nos marca de alguma forma. Eu acredito que almas gêmeas nem sempre são...