Leonardo Cavalcanti
Eu sentia todas as minhas terminações nervosas se explodirem assim que eu prensei os lábios de Fernanda nos meus. Era como se, em todos esses anos que se passaram, o desejo animal e incontrolável que eu sentia por ela só crescia internamente.
Nossas línguas travavam uma guerra saborosa por controle, intensificando mais o beijo. Uma mordida em seu lábio inferior a fez se afastar assustada.
- Leonardo... – Fernanda disse, com a boca avermelhada e inchada devido nosso beijo. Ela estava respirando ofegantemente, indicando a profundidade do ato.
Eu aproximei minha mão de seu rosto, colocando uma mecha de seu cabelo para trás da orelha. Pude notar que a mesma se arrepiou com o toque da minha mão.
Fiquei fazendo contato visual com a mesma, enquanto roçava levemente meus dedos na sua nuca. Não demorou muito e Fernanda puxou meu rosto, iniciando mais um beijo.
Era incrível como meu corpo todo reagia a ela. Era como se não tivessem passados sete anos, nove meses e vinte e quatro dias desde nosso último olhar.
O desejo que sentíamos um pelo outro era recíproco e muito mais profundo do que pensava. Era como se fôssemos duas almas vazias, e juntas, nos completávamos e nos iluminávamos de uma maneira extraordinária.
Pedi passagem para minha língua adentrar no interior de sua boca e a mesma permitiu. Consegui explorar cada canto de seus lábios, me deliciando com seu gosto. Quanto mais o beijo se intensificava, mais perto nós dois estávamos.
Quando eu dei conta, já estava tirando o cinto e afastando o banco do motorista para ela subir em meu colo. Com isso feito, pousei minhas mãos nas suas coxas grossas e avancei no seu pescoço, beijando e sugando a pele.
Fernanda soltou um gemido em resposta, e já senti minha ereção proeminente embaixo da mesma. Com isso também constatado, ela começou a roçar a parte inferior de sua calça jeans na minha virilha – ainda coberta pela minha calça.
Pude sentir meus nervos pipocarem e todos os meus tecidos internos pulsarem cada vez mais.
Peguei em sua nuca, tirando sua cabeça de meu ombro. Fernanda começou a rebolar em cima de mim, e minha boca se entreabriu de imediato com seus movimentos enlouquecedores.
Sem demora, a beijei ferozmente, com um desejo febril irreconhecível. Ela pousou suas mãos em volta de meus ombros e começou a quicar em cima de meu membro – bem acordado por sinal.
Minha pele toda começou a vibrar e eu sentia um prazer maravilhoso. Mas não tão maravilhoso quanto o prazer de fode-la.
Avancei meus dedos pelos seus quadris, a incentivando a acelerar seus movimentos. Fernanda gemia baixinho no meu ouvido, e isso era torturante.
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A Viagem que Mudou a Minha Vida
RomanceA vida de Fernanda Mendes é totalmente comum a de muitos adolescentes de 16 anos. Mesmo com a sua família peculiar, ela tem vida normal - tediosa até demais, por sinal. Fernanda não tem muitos amigos no seu colégio, muito menos um namorado; ela não...