- Capítulo 36 -

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Leonardo Cavalcanti

Eu sentia todas as minhas terminações nervosas se explodirem assim que eu prensei os lábios de Fernanda nos meus

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Eu sentia todas as minhas terminações nervosas se explodirem assim que eu prensei os lábios de Fernanda nos meus. Era como se, em todos esses anos que se passaram, o desejo animal e incontrolável que eu sentia por ela só crescia internamente. 

Nossas línguas travavam uma guerra saborosa por controle, intensificando mais o beijo. Uma mordida em seu lábio inferior a fez se afastar assustada.

- Leonardo... – Fernanda disse, com a boca avermelhada e inchada devido nosso beijo. Ela estava respirando ofegantemente, indicando a profundidade do ato.

Eu aproximei minha mão de seu rosto, colocando uma mecha de seu cabelo para trás da orelha. Pude notar que a mesma se arrepiou com o toque da minha mão. 

Fiquei fazendo contato visual com a mesma, enquanto roçava levemente meus dedos na sua nuca. Não demorou muito e Fernanda puxou meu rosto, iniciando mais um beijo.

Era incrível como meu corpo todo reagia a ela. Era como se não tivessem passados sete anos, nove meses e vinte e quatro dias desde nosso último olhar. 

O desejo que sentíamos um pelo outro era recíproco e muito mais profundo do que pensava. Era como se fôssemos duas almas vazias, e juntas, nos completávamos e nos iluminávamos de uma maneira extraordinária.

Pedi passagem para minha língua adentrar no interior de sua boca e a mesma permitiu. Consegui explorar cada canto de seus lábios, me deliciando com seu gosto. Quanto mais o beijo se intensificava, mais perto nós dois estávamos. 

Quando eu dei conta, já estava tirando o cinto e afastando o banco do motorista para ela subir em meu colo. Com isso feito, pousei minhas mãos nas suas coxas grossas e avancei no seu pescoço, beijando e sugando a pele. 

Fernanda soltou um gemido em resposta, e já senti minha ereção proeminente embaixo da mesma. Com isso também constatado, ela começou a roçar a parte inferior de sua calça jeans na minha virilha – ainda coberta pela minha calça. 

Pude sentir meus nervos pipocarem e todos os meus tecidos internos pulsarem cada vez mais.

Peguei em sua nuca, tirando sua cabeça de meu ombro. Fernanda começou a rebolar em cima de mim, e minha boca se entreabriu de imediato com seus movimentos enlouquecedores. 

Sem demora, a beijei ferozmente, com um desejo febril irreconhecível. Ela pousou suas mãos em volta de meus ombros e começou a quicar em cima de meu membro – bem acordado por sinal. 

Minha pele toda começou a vibrar e eu sentia um prazer maravilhoso. Mas não tão maravilhoso quanto o prazer de fode-la.

Avancei meus dedos pelos seus quadris, a incentivando a acelerar seus movimentos. Fernanda gemia baixinho no meu ouvido, e isso era torturante. 

A Viagem que Mudou a Minha VidaOnde histórias criam vida. Descubra agora