Comecei a me desesperar, então a pessoa tirou a mão da minha boca.— Viu, assustou ela, imbecil. - disse Finn, dando tapas nas costas de Caleb. - Desculpe, lindinha.
Félix também estavam lá, os três escondidos em um beco escuro com suas motos.
— Vocês não tinham ido embora? - perguntei.
Caleb e Finn olharam quase que imediatamente para Félix.
— Que foi, porra? Eu disse que íamos ficar para ver a morte de Louis.
Caleb interrompeu:
— Não mesmo, você disse que queria ficar para ajudá-lo porque estava preocupado.
— Gente. - tentei me intrometer.
Finn bateu no braço de Caleb e riu:
— Deve ser porque é apaixonado por ele desde os oito anos. - Caleb e Finn riram.
Félix olhou para os dois, de um jeito tão assustador e mortal que os dois se calaram.
— Gente! - gritei. - Você está preocupado, Félix? Ótimo, porque o seu melhor amigo está quase morrendo de apanhar lá. Por que não vai ajudá-lo?
Félix me empurrou de leve e colocou a cabeça para fora do beco.
— Ele não está mais lá. - ele disse, em um tom preocupado. - Onde ele pode estar agora?
Um silêncio tomou o lugar.
— Onde eu pudesse ir salvá-lo. - murmurei. - É isso! Onde eu pudesse salvá-lo!
— Do que está falando, doida? - perguntou Finn.
Peguei uma de suas motos e capacete.
— Levaram Louis para minha casa, vão matá-lo se não chegarmos a tempo.
Félix tomou a moto e o capacete das minhas mãos.
— Vamos, mas eu dirigo. - disse ele colocando o capacete.
Montei na moto junto com Finn e fomos direto para minha casa. Os idiotas erraram o caminho três vezes por pura teimosia de não querer me escutar.
— Chegamos! - desci da moto antes mesmo que ela estacionasse.
— _______! É melhor esperar! - gritou Caleb.
Entrei na minha casa, respirando ofegante e desesperada.
— Eu estou aqui, Kade, me mate logo, deixe-o ir!
Sem resposta.
— Kade seu.. - não consegui terminar a frase, vi o corpo do meu pai no chão.
Coloquei a mão na boca e corri para a cozinha. Me apoiei na bancada, tentando controlar a respiração e a tremedeira.
Limpando as lágrimas dos olhos, levantei o olhar. Uma mulher de máscara deu um tchauzinho com a mão, quase caí para trás de susto.
— Cadê o Louis?
— Louis, Louis, Louis, tudo é esse garoto. - Kade apareceu atrás de mim.
Tirei a arma que roubei de Finn da cintura.
— Kade eu juro por Deus que eu vou te matar se Louis não estiver vivo. - apontei a arma para ele.
Kade levantou as mãos em sinal de rendição.
— Tragam ele. - mandou.
Dois de seus brutamontes apareceram, segurando Louis pelos braços, ajoelhando-o no chão.
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𝗧𝗛𝗘 𝗣𝗨𝗥𝗚𝗘 𝗡𝗜𝗚𝗛𝗧, louis partridge
TerrorO governo dos Estαdos Unidos sαncionα umα lei em que os αssαssinαtos são permitidos durαnte umα noite, pαrα que os cidαdãos liberem seus instintos violentos. Tentαndo escαpαr dessα noite infernαl, _______ αcidentαlmente entrα nα cαsα de um estrαnho...