Capítulo IV

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Eu só conseguia imaginar como ele iria me retribuir mas já tinha dois dias e não tinha feito nada será que eu vou ter que tomar a iniciativa outra vez, estava almoçando com a Yasuda não sei explicar mas viramos amigas, percebi que sempre fica brava ou estressada perto de meninos talvez seja uma forma de afastar não sei bem o que era, mas ela estava certa na maioria das vezes os garotos só querem usar nossos corpos eu muitas vezes soube disso mas não me deixei enganar se era para ser algo carnal eu não iria me apegar a ninguém e tenho feito isso muito bem, mas nossa não consigo tirar o Mitsuya da minha cabeça acho que é porque eu quero ficar muito com ele talvez quando acontecer todo esse desejo acabe e eu posso voltar a concentrar melhor em tudo.

_ Tá pensando no Mitsuya, não tá?
Yasuda disse me tirando dos pensamentos.

_ Claro que não, tenho mais coisas do que fazer do que pensar em garotos. Disse tentando anotar isso na minha mente.

_ Suas palavras estão certas, mas não sei se tá seguindo.
Ela falou me dando a certeza que nada passa despercebido por Yasuda.

°°°
Eu me atrasei hoje para o clube fiquei mais tempo do que o normal na sala fazendo uma prova o professor tava quase se levantando e fazendo para mim foi uma agonia até que consegui terminar, chegando eu fui direto para o deposito me sentei no chão tinha várias coisas para fazer mas tava tão desanimada com tudo, porque eu não sou inteligente igual as outras garotas porque tudo que eu faço eu tenho que me esforçar tanto fico imaginando se tenho algum talento e não consigo pensar em nenhum sou uma frustração mesmo.

Fiquei um bom tempo ali sem fazer nada só frustada com tudo, como se chorar e reclamar podesse melhorar a minha vida de algum modo quando notei Mitsuya entrar no deposito.

_ Você não vai tentar costurar hoje? Ele perguntou.

_ Não eu já desisti disso. Falei cruzando meus braços.

_ Você tá bem? Ele perguntou e se sentou na minha frente no chão.

_ Acho que sim.
Eu menti.

Eu achei que ele iria me beijar e eu teria que dizer que não estou afim hoje, na verdade tô com vontade de só ficar sentada longe de tudo mas ele só deitou a cabeça no meu colo e fico ali em silêncio não notei que minhas mãos já foram passar pelos fios dos seus cabelos fiquei um bom tempo ali em silêncio com ele quando meu celular tocou eu tinha que ir para a casa.

_ Eu tenho que ir para casa. Falei para ele.

_ Eu te levo.
Ele disse e eu só conseguia agradecer.

_ Não irei recusar, não quero andar hoje.

Falei e levantamos e fomos até sua moto me deixou em casa e depois disse que tinha que fazer algumas coisas, me arrastei pelas escadas entrando notei que meu pai não se encontrava em lugar nenhum resolvi tomar um banho, para animar para abrir a loja estava tão desanimada depois daquela prova horrível tava com muito medo da minha nota agora que preciso tanto de notas nem sei se as horas extras do clube vão adiantar se eu for muito ruim o que tô imaginando que eu fui, depois de esquentar uma comida congelada para comer eu desci para a loja.

°°°
Meu dia se animou um pouco já que algumas pessoas passaram e fizeram compras principalmente pregos, mas qualquer coisa que eu vendia já era uma alegria estava desenhando um rabisco quando escutei a porta batendo e olhei era o Mitsuya fiquei surpresa e falei.

_ Que surpresa Taka-Chan.

_ Só vim, dizer um oi.
Ele chegou até o balcão e colocou uma cesta na minha frente e falou para eu abrir, era um bolo queria beijar ele ali mesmo estava tão feliz ninguém nunca tinha me trazido comida isso era muito incrível.

_ Você disse uma vez, que comida te deixa feliz e parecia triste hoje então trouxe para você.
Ele falou com aquele sorriso do canto da boca que fazia meu coração apertar.

_ Obrigada, isso me deixa muito feliz mesmo.

Falei e peguei um prato que eu guardava aqui para comer e dois garfos entreguei um para ele, e ficamos ali comendo e conversando sobre coisas aleatórias, depois disso eu guardei as coisas e fui até a porta da  frente e a tranquei e voltei para os fundos aonde tinha deixado ele esperando.

Ele estava sentado em uma cadeira eu dei uma leve corridinha e me sentei no seu colo sua mão foi de imediato para minha bunda e começou um beijo tão gostoso me entregando totalmente ao seu toque sentindo seu corpo quente pressionar o meu e quando suas mãos me apertavam eu quase soltava gemidos de tanto prazer só com toquei que me proporcionava.

_ Lembra que eu falei que ia te retribuir.
Ele disse sensualmente no meu pescoço fazendo eu quase sofrer algo de tanta ansiedade e necessidade de ser tocada estava me deixando louca de todas as formas, ele se levantou comigo em seu colo e se ajoelhou no chão me colocando delicadamente no piso e me dando um beijo tão longo e delicioso não queria me separar mas ele se retirou da minha boca e me deu um puxão segurando o cós da minha saia para se encontrar com seu corpo eu soltei um gemido agora não podia aguentar desse jeito tava me dando muito prazer e desejo.

Segurando minhas pernas e as abrindo puxou a calcinha que eu usava para baixo e começou a me tocar não tinha dúvidas que já estava molhada e eu soube quando me tocava que sabia o que estava fazendo, estava quase delirando brincando com meu clitóris e o pressionando e quando se abaixou e colocou minhas pernas em seu ombro e se afundou em mim mordi meus lábios para não soltar um gemido, era tão incrível a sensação que sua língua me provocava e seus dedos abriam minha entrada circulando mas não penetrando e quando ele colocou um fundo tive que fazer bastante esforço para não gemer alto, meu corpo parecia estar em chamar e seus dedos agora dois me penetrando imitando estocadas e quando estava fundo ele movimentava de um jeito circulando que eu sentia o calor subir tão forte não ia aguentar desse jeito e não aguentei eu gozei de uma vez uma explosão de prazer me atingiu fazendo contorcer meus dedos e arranhar o chão gozei em sua boca e ele ficou me sugando com vontade.

Quando se retirou de mim eu só conseguia falar.

_ Cacete, isso foi incrível.

Tᴀᴋᴀsʜɪ MɪᴛsᴜʏᴀOnde histórias criam vida. Descubra agora