Juliette sempre foi uma menina que anseava pelo seus objetivos e conquistas profissionais, porém teve de deixar seus planos de lado para ficar ao lado de seu pai após a morte de sua mãe, o que ela não esperava era que seu pai encontraria um novo amo...
Assim que entrei no banheiro, fiquei um bom tempo sentada, minha cabeça girava um pouco por conta da grande quantidade de bebida que ingeri. Logo vi a Juliette entrar feito um furacão e ir logo lavar o rosto, ela de costas estava tão gostosa naquele vestido, agora pude parar para reparar bem nas belas pernas que ela tem, as curvas. Deve ser a bebida que está deixando minha imaginação fértil dessa maneira, ela parecia não ter notado que eu estava ali, mas quando percebeu, acabou me pegando no flagra, não sei de onde me veio a ideia de ir até ela, mas eu precisava saber, precisava prova. Me levantei e fui até ela, percebi como eu a desestabilizei, péssima ideia.
- Sa-sarah... – Escutei ela sussurrando, e isso mexeu com cada parte do meu corpo.
- Deixa? – perguntei.
- Deixa o que Sarah? – Me questionou.
- Deixa eu experimentar o sabor dos seus lábios. – Já não falava mais por mim.
- Tá louca? – Falou, como se estivesse tentando negar a si mesma que queria o mesmo que eu.
- Tô sim. Louca pra te beijar.
E quando finalmente eu achei que iria senti-la, alguém entra no banheiro, me deixando completamente desnorteada pelo quase primeiro contato, e foi aí que eu percebi o que eu quase fiz. Saí de lá correndo, deixando para traz uma Juliette totalmente confusa. Assim que cheguei no salão, Gil veio atrás de mim, me perguntando o porquê da demora.
- Demorou porquê hein dona Sarah?
- Gil, vamos embora, eu bebi demais. – Logo quando eu disse isso, meu olhar foi de encontro com o da Juliette que estava com uma expressão indecifrável.
- Hmmmmmm, você e Juliette estavam juntas no banheiro? – Gil me questiona com um sorriso maroto no rosto.
- Tá louco Gil? Claro que não peste, vamos embora logo.
- Nossa Sarah que bicho te mordeu? Ou melhor, não mordeu? – Diz gargalhando do meu lado.
Fui até a minha mãe me despedindo, dizendo que iria embora. O Gil iria dormir no meu apartamento hoje, mas pela primeira vez na vida eu queria ficar sozinha com os meus pensamentos.
Entramos no carro e o Gil acabou tendo que dirigir, eu não estava em condições, a viagem inteira foi extremamente silenciosa, mas a minha mente estava a milhão, que merda eu tinha na cabeça? Como eu pude cogitar a ficar com ela? Eu nem de mulher gosto, não tenho preconceito algum, mas é algo que não gosto, mas não posso deixar de reparar que tenho sim uma atração por ela, mas logo a Juliette? Gente não, não posso, e outra eu namoro. Meu Deus o Lucas, como eu havia me esquecido desse detalhe? Será que ele viu algo pela transmissão?
- Você está tão calada. Aconteceu alguma coisa? – Gil me pergunta, ainda olhando a estrada.
- Não Gil, só dor de cabeça, só preciso deitar um pouco, amanhã é um novo dia.
A semana passou como um furacão, fiz de tudo para não encontrar a Juliette, não fui jantar na casa dela, dando a desculpa para a minha mãe de que eu estava tendo problemas com o Lucas, e o próprio, passou a semana sumido também, disse que iria viajar e na volta conversaríamos, eu nem me importei, precisa realmente esquecer as coisas que rondavam a minha cabeça, mas por mais que eu quisesse não consegui em nenhum momento tirar a Juliette da minha cabeça, eu comecei a ser a pessoa que chegava antes de todos na empresa e ia embora depois de todos. Nem eu entendia o verdadeiro motivo para esse meu comportamento, mas percebi que a Juliette estava me evitando também.
Juliette POV:
Já era sexta-feira, a semana tinha passado tão rápido que eu nem percebi, e tenho que levantar as mãos aos céus, pois tive muito trabalho, não parei um minuto sequer, e isso ajudou a eu não pensar no que havia acontecido no sábado, quando eu já tinha praticamente cedido a Sarah, ela me some, isso me deixou muito confusa, no início imaginei que ela estava brincando comigo, me fazendo de idiota, mas ao decorrer da semana percebi que ela estava a todo custo me evitando, se aquela atitude tivesse sido pensada para me provocar ou irritar, ela não perderia a oportunidade de jogar tudo na minha cara, então comecei a pensar que eu causava nela o mesmo que ela causa em mim, eu demorei muito para admitir que me sinto extremamente atraída por ela, mas deve ser só isso, o proibido é mais instigante, essa situação toda é muito excitante, trabalhando na mesma empresa, estando em uma posição acima da minha, fora que nossos pais tem uma relação sólida, estão com o pé no altar.
Por mais errado que pudesse ser, eu precisava matar essa minha curiosidade, porém não havia tido nenhuma oportunidade. E creio que hoje eu vou descobrir se ela sente o mesmo que eu.
Nossos pais vão fazer uma festinha de noivado na casa da mãe da Sarah, somente a família e alguns amigos próximos, então vou utilizar dos meus artifícios, para provocá-la.
O meu vestido era bem delicado e ousado, era prata brilhante, eu amo vestido brilhante, curto, tinha um decote que caia sob os meus seios, os deixando em evidência, deixei meu cabelo liso e solto, coloquei uma sandália de salto e estava pronta para ir, chamei a Carlinha para ir junto.
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Cheguei à casa de Alicia e fui super bem recebida, meu pai já estava lá, ele estava lindo, de terno e Jeans, e minha madrasta, com um vestido soltinho azul royal, eles formam um casal muito bonito.
Logo entrei, e dei de cara com alguns amigos antigos do meu pai e meus tios, eu amo quando a família se junta, os parentes da Alicia iam chegando aos poucos, eles eram muito simpáticos também, o que me faz pensar em como que a Sarah consegue ser do jeito que é, deve ser a ovelha negra da família mesmo, e por pensar nela, onde será que aquela galega estaria?
Não se passaram nem 10 minutos e logo a vi adentrar o local, ela estava deslumbrante, um vestido dourado que marcava as suas curvas, decotado nas costas e no busto, minha boca chegou a salivar, a cor de sua roupa só realçava seus olhos, quando percebi, a mesma me olhava de cima abaixo, quando os nossos olhares se cruzaram que eu tive a comprovação, ela realmente sentia o mesmo.
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