diga meu mano, mostro que não me fortifiquei meu mano eu fraquejei.
acho que não tenho saída, se mosca nessa madrugada acabo com minha vida.
eu vacilei, eu tô ligado, nos acertos eu acertei, em erros sou culpados.
o brilho do sol não bate mais em mim.
gosto do personagem criado,
gosto de ser sozinho, fica no escuro e ficar calado.faz tempo que eu não sou carinhoso com minha coroa,
ela merecia mais uma vida boa.
não sei a consequência desse ato, me abraçarei nos meus pecados.crenças filosoficas me levaram a nenhum lugar, como o doce da cereja,
se eu fizer isso irei por inferno, segundo a igreja.se eu for por céu, levarei meu rap e minhas rimas com êxito.
vou rimar com Jesus, Simão e Pedro.
e se eu for por inferno não irei pedi ajuda.
irei me vingar de Hitler, cuspir em Stalin, e socar judas.talento desperdiçado, talvez um novo berço da sabedoria, inferno de Dante é minúsculo,
comparado ao de mais um menino com etnia parda e sobrenome Silva.já cansei de garotas vazias,
cansei de beijo e carícias,
infelizmente cansei desse mundo, eu não tenho coragem, mais queria algo mais profundo.e do meu velho violão,
dessa vida de lamúrias e frustração.
café frio,
eu gosto,
queria ficar, mas não quero e nem gosto.frio como o vento, ou como gelo,
rancoroso como Sasuke, não quero ir, vou dá uma volta pra tirar um estresse, sangue revolucionário como Malcom X.busquei vidas na ruas,
vi casas, ações e garotos,
cada respiro eu me sinto mais morto.não acordo do pesadelo,
se eu fosse a estátua da liberdade, ainda me sentiria preso.encostado, naquele lugar sem vida,
parado e cinza como neblina.
vou sair daqui, vou meter marcha,
me sinto sufocado antes até de usar máscara.
recomeçar?
porque não?
porque sim?
mas pra qual caminho eu vou seguir?
rosa dos ventos, menino sem medo, meu brilho não tem,
pra que caminho eu vou?
não sei!fui peso pra minha mãe a vida inteira,
na guerra ela tomava bala e me deixava na trincheira.
desculpa mamãe se eu não sou filho dos sonhos, falhei, pouco amor por ti eu demonstro,
única coisa que me deixa vivo,
mas eu não aguento mais, me perdoe e desculpe por isso.1 de abril, eu uso um giz, vó contar uma mentira
"tô feliz"
a laranja nasce, depois vira um suco,
é doce, e acaba nesse interlúdio.a batata fica na terra, e depois ela fica frita.
um menino era feliz,
depois acabar com sua vida.
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Diário de um depressivo... (L.H)
Poesiese eu não fizer isso hoje, eu morro amanha (ALERTA DE GATILHO)