Capítulo Extra - Why R U?

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Gostaria de dizer que estou imensamente grato pela quantidade de visualizações e votos que essa minha história atingiu!
Do fundo do meu coração os agradeço porque vi a história atingir mais de 3K.
Como agradecimento para vocês, resolvi escrever esse pequeno extra, espero que gostem ♥️
Preparei algo único e acontece em um futuro que eu preparei especialmente para o nosso casal principal.
Sem mais delongas...
***
PDV Sai Fah
Hoje já completam sete anos de namoro, eu e o Zon; engana-se quem pensa que foi algo fácil. Meu Zon tem uma personalidade muito forte, gosta de estar no comando e, quando eu preciso tomar as rédeas, muitas vezes, ele se sente acuado. Por isso, que muitas das vezes é um tanto difícil lidar com ele. Todavia Zol e até mesmo meus sogros me ajudam nessa tarefa; no final, meu Zon fica todo bobinho e contente. Já mencionei que sou apaixonado pelas convinhas quando ele sorri?
Voltando a nós dois, quando completamos um ano de namoro, solicitamos dividir o mesmo quarto, porém fomos negados. Só viemos conseguir próximo do nosso aniversário de dois anos. Fomos visitar meus pais em Nova Orleans, acreditem ou não, foi lá a nossa primeira vez. Ele quem dissera que estava pronto e, eu não pude recusar.
Fora uma noite intensa, que parecia mágica, vê-lo entregue no meu abraço foi como o estopim para uma batalha. Não uma batalha onde pessoas morrem, mas uma luta para alcançar o ápice, ao êxtase. Tanto que acordamos e novamente estávamos naquela batalha de corpos embaixo do chuveiro. Ah, eu deixei marcado sua bunda que estava vermelha, seu pescoço e o mamilo direito com um enorme chupão e, evidentemente, minhas costas e uma parte do meu torso estavam totalmente destruídas pelas suas unhas na minha carne. Como eu amo quando meu Zon faz isso.
Desde aquele dia, ele ficou tão safado quanto eu; eu o chamava de danadinho, ele rebatia que eu era um saifado. Risos. Nós nos divertimos bastante.
No nosso quarto ano de namoro já tínhamos concluído o ensino médio. Ele decidiu fazer faculdade e eu o acompanhei, eu fui cursar Gastronomia e ele, Administração. Bom, foi bem estranho a princípio, eu terminei o curso em três anos e meu Zon terminou em apenas quatro. Fiquei tão orgulhoso dele, assim como seus pais, conseguiu concluir sem perder nenhuma disciplina.
Você deve estar a se perguntar o que eu fiz enquanto o Zon terminava a faculdade estou certo?! Digamos que eu precisei me mudar, eu tinha em mente montar um café, então trabalhei em um como barista até conseguir um bom dinheiro para construir o meu. Engana-se quem achou que eu juntei tudo, na verdade, já tinha umas economias guardadas e meus pais contribuiram com o restante.
Quando nos estabilizamos em Londres, um ano depois, recebemos a triste notícia de que os avós de Zon haviam falecido de causas naturais e um seguido do outro. Foi algo peculiar. O velório e sepultamento foram tocantes, mas meu amado ficou muito abalado por semanas. Ainda bem que conseguimos superar isso e o nosso senso paterno falou mais alto. Sem falar que vínhamos tendo sonhos estranhos, onde eu era um faraó e o Zon era uma espécie de sacerdote ambos reencarnavam e, nós fazíamos parte de um plano de vingança contra um antigo guerreiro. Como se não bastasse isso, o pai do Zon também estava naquele sonho! Muito bizarro, mas foi ele quem nos motivou a adotar uma criança, fomos contra aquela loucura e resolvemos adotar uma menina.
Zol estava namorando com o Tem, aquele playboy metido. No início, meu Zon morria de ciúmes da irmã, todavia ele via o quando a Zol estava feliz com aquele relacionamento e teve que diminuir um pouco seu grau exagerado ciúmes. Faz um tempinho que eles dois estão deixando meus sogros tão animados quanto eu e Zon. Eles até já deram um prazo para os netos, foi uma cena bastante inusitada e engraçada. Risos.
Ele também se inscrevera em um programa de mestrado e, logo recebeu uma proposta de ir fazer intercâmbio. Meu Zon não queria ir, porque eu ia ficar sozinho com a pequena, afinal ela só tinha cinco anos, porém para mim não era nenhum problema.
Estou a escrever esse desabafo porque estou com muitas saudades do meu Zon, ele fora fazer um intercâmbio de três anos na Tailândia e, as vezes que nos vimos foi por vídeo chamada. Eu queria muito ir vê-lo, todavia, nossa pequena precisava ir pra escola, e vê-la animada sempre que voltava preenchia meu coração de uma enorme felicidade.
Hoje marquei de reencontrar meus amigos, estou bastante contente para rever Tutor, Day e Dew depois de um bom tempo sem poder encontrá-los, apenas por chamadas de vídeo ou Telegram.
***
PDV Narrador
Sai fah estava elegante para aquela noite com os amigos, usava uma camisa preta, uma calça jeans azul escuro, coturnos pretos com tons metálicos e, seu cabelo estava perfeitamente cortado o deixando com um ar mais jovial. Deixara a pequena na casa da tia Zol, que por coincidência ou não, morava em frente ao seu apartamento. Por mais que ela e o Zon vivam brigando, o amor, a irmandade e a cumplicidades deles é muito maior, a belíssima Zol era agora uma renomada autora de fanfics e seu noivo, Tem, a apoiava bastante juntamente Sai Fah e o Zon. O menor sempre quis ser escritor, o namorado até dava algum apoio a ele, porém o Zon seguiu sua carreira de administrador ajudando no sonho do maior com o Londom Londom Coffee.
Sai Fah convidou os amigos para finalmente conhecerem seu café, não era um lugar muito grande, mas era bastante acolhedor e, no ambiente podia se sentir o cheio dos diferentes tipos de café que ali havia. O maior chegou mais cedo para preparar e moer os grãos de café, além de ter passado em uma confeitaria e ter pegado o bolo que havia encomendado especialmente para o encontro. Tutor sempre fora o mais pontual dos amigos, chegara primeiro ao local, logo em seguida, Dew e, por último, Day.
Tutor tinha deixado seu cabelo castanho crescer um pouco mais, estava vestido com uma blusa creme, um blazer azul, calças azuis e um sapato marrom, já Dew ainda carregava aquele ar presunçoso, seu cabelo possuía um corte formal, curto, trajava uma camisa vermelha, uma calça preta e sapatos de cor clara e, por último Day, com aquele brinco na orelha, seu cabelo sempre em forma de cuia, usava uma camisa amarela, uma calça e um sapato de tons de marrom.
-Amigos, quanto tempo! – cumprimentou Sai Fah primeiramente todos eles, usava seu tradicional avental longo em tom de café.
-Quanto tempo, meu amigo! – Respondeu Day. – Nunca pensei que fosse colocar seu sonho adiante, você sempre babou o Zon.
-Outch! – Dew fora quem se pronunciou logo em seguida. – Não ligue pra ele, Sai, ele está com inveja, que você e o Zon foram o casal do ano, Tutor e Fighter em segundo e, eles dois ficaram em terceiro lugar – Tutor riu do tom de deboche do amigo.
-Podemos ter ficado em terceiro, mas no ano seguinte, você e o Blue ficaram em primeiro não sei como e, nós ficamos em segundo. – Respondeu Day.
-Vocês sempre foram competitivos assim? – pausa – Não os estou reconhecendo mais. – Comentou Tutor.
-Sempre, Tutor, você quem não tinha percebido ainda. – Rebateu Dew.
-Vamos acalmar os ânimos gente. – Interveio Sai fah, servindo os amigos com a torta, alguns salgados e, alguns petiscos, eles optaram por beber algo mais forte em vez de café.
-Sempre soube que o Tutor ia casar primeiro... – Soltou Day, fazendo o amigo engasgar-se com a bebida.
-Desde quando o assunto virou o jogo para a minha vida? – Questionou Tutor depois de ter se recuperado.
-Ué, seu relacionamento com o Fighter parecia mais um carrossel de tão colorido. – Rebateu Day.
-Invejoso. – Disparou Dew, recebendo um falso olhar de irritação partindo de Day.
-Pelo que sei seu namoro com a HwaHwa nunca foi diferente do meu e, vocês também demoram um tempinho pra me contar. – Tutor pontuou.
-Eu te disse que estávamos deixando rolar... – Pausa – Nem sabíamos se ia dar certo.
-Mas resolveram me deixar de fora. – Tutor disparou.
-Eu que achava o Dew rancoroso. – Soltou Sai Fah, Dew olhou para o amigo com uma carranca.
-Não me julguem, mas eu não guardo rancor! – Dew respondeu.
-Imagina se guardasse, você fez o coitado do Blue lavar sua blusa quando ele derrubou no balde da limpeza. – Disparou Sai Fah.
-Naquele tempo eu gostava de provocá-lo. – Defendeu-se Dew.
-Olha estão agora! – Tutor quem dissera. – Cinco anos de namoro, como o Blue te aguenta?
-Ele me diz que sou um tremendo gostoso. – Dew fez uma pose esnobe e os amigos riram dele.
O encontro se resumiu aos garotos contando suas memórias da época do colégio. Entre risos e alguns copos. Nenhum deles voltou alterado para casa, afinal a maturidade um dia chega para todos. Sai Fah chegou cansado em casa, colocou suas chaves juntamente com as outras e caiu cansado na cama.
No dia seguinte, viu um prato de biscoitos no criado mudo, comeu todos, viu uma singela foto embaixo do objeto e pegou.... Seus olhos se encheram de lágrimas e correu pela casa. Viu a pessoa que procurava na sacada do apartamento, olhando para a vista panorâmica da agitada Londres. O mais alto enlaçou a cintura do outro e aspirou aquele perfume nostálgico tão característico dele.
-Bom dia dorminhoco! – dissera o mais baixo esboçando um sorriso.
-Bom dia... – Sai Fah respondeu num sussurro como se tudo fosse um sonho.
-Nunca pensei que você fosse dormir no meu quarto. – Dissera se postando de frente ao mais alto.
-Acasos da vida... – Respondeu Sai Fah dando de ombros.
-Veio fazer mais alguma coisa no meu quarto, fora dormir na minha cama? – Perguntou ele com uma expressão indecifrável no rosto.
-Boa. – Sai Fah gargalhou se lembrando daquela mesma cena há alguns anos atrás. – Vim beijar o meu belo Zon e dizer que senti sua falta imensamente.
-Aonde está seu Zon? – Perguntou o outro.
-Ele está sempre em meu coração, parece até surreal que ele esteja ainda mais bonito que da última vez que o vi. – Zon se aproximou dele e o beijou, como se fosse a primeira vez. Sai Fah o abraçou, sentindo aquele corpo menor que o seu em um encaixe perfeito.
-Como eu senti sua falta, Sai. – Zon aspirou o cheiro característico do mais alto, como sentiu saudades daquele homem.
-Achei que só iria voltar ano que vem – Falou Sai Fah.
-De forma definitiva sim, mas não poderia deixar passar nosso sétimo aniversário! – Ditou Zon puxando o mais alto pela mão. Foram em direção ao quarto deles e ali houve mais uma consumação, o funeral da saudade que estava perseguindo seus corações.
Logo a noite chegou e, com ela, alguns convidados especiais. Tutor veio com Fighter, Dew com Blue, Day acompanhado da Hwa, e, por último chegou Zol com Tem e a filha do casal; o evento ia acontecer num dos salões reservados que fica em frente a uma frondosa árvore, tudo estava devidamente ornamentado.
Por último chegou Zon trazendo Sai Fah que estava perfeitamente vendado, ele fez o mais alto se sentar em um dos assentos vagos e pediu que o outro só retirasse a venda que o menor pedisse. E, assim foi feito.
Zon se dirigiu até um pequeno palco improvisado ali, um violão que estava no canto e começou:
-Senhores e Senhoras, esta é uma noite memorável para mim e meu querido namorado, Sai Fah. – O mais alto estava confuso que havia mais gente no recinto, mas relaxou. – Gostaria de pedir que não me julguem, faz um tempinho que não pego em um violão. Todavia vou tentar agradá-los e essa música é dedicada a meu amor, Sai Fah.

Não me assuste
Porque eu não sou tão fácil
Não me assuste porque seu olhar
Está literalmente me assustando
Agora seja o que for, você entendeu
Você tenta tanto, você não poderia
Ganhe meu coração, porque então, faça nossa união
Por que você é?

Zon se aproximou de Sai Fah e fez um gesto de que o outro podia retirar a sua venda. O mais alto então viu que todos os amigos deles estavam ali e Zon não pode deixar de notar os olhos de Sai Fah brilhando. Aquilo lhe deu mais vigor e ele continuou.

Baby, não me teste
Não brinque comigo
Estou aqui de corpo e alma
Então prepare o chão
Vá, vá!

Então venha amar
Se não pedir demais: Fique alguns minutos
E se não for pedir muito: Fica um pouco mais
Eternize de qualquer maneira, com seu amor

Zon parou repentinamente a música e todos se perguntavam a razão, Sai Fah que estava com a filha deles nos braços, parou e olhou pro namorado.
-Eu vim pensando nisso desde que viajei para o intercâmbio, um faz tão bem ao outro, chegou o nosso momento. – Dissera Zon e Sai Fah arregalou seus olhos, sua expressão era de alguém descrente, como se esperasse por aquilo há um bom tempo. – Você aceita se casar comigo, Sai Fah?
O mais alto foi até Zon beijou firmemente seu menor, seu sorriso era largo, seu coração estava aquecido e nunca ousou duvidar dos sentimentos do seu Zon.
-Sim, meu Zon. Eu aceito. – Colocou as alianças de noivado um no dedo do outro, se beijaram sob as palmas dos amigos e a proteção da Lua que resplandeça imensamente no estrelado céu.

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