Capítulo 38

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— Você ainda está de toalha? - Ele questionou calçando suas sapatilhas pretas.

— Eu ainda não escolhi minha roupa! - Vasculhei o closet procurando algo para vestir.

— Vista qualquer coisa, você fica bonita de qualquer jeito até descabelada. - Ele tirou uma camisa social vermelha, calças pretas e sapatilhas pretas e me entregou. — Vista isso e rápido!

Assim o fiz, me vesti, penteei o cabelo, coloquei alguns acessórios, coloquei um pouco de gloss e perfume, peguei meu celular e uma camisola e saí até a sala. Yeonjun vestia uma camisola preta e calças pretas com alguns cortes acima do joelho, um gorro preto e sapatilhas pretas.

Ele pegou nas chaves e saímos. Quando chegamos ao prédio, entramos no elevador, ele carregou no botão 350 e subimos até ao andar. Assim que a porta do elevador abriu-se, saímos. O som da música estava tão alto que até o chão estremecia, seguimos o som da música e ao chegar na quarta porta tocamos a campainha, sim, foi ele quem a abriu.

— Sejam bem vindos! - Ander falou com um sorriso largo em seu rosto, ele nos cedeu passagem.

Andentramos no apartamento, ao ver toda aquela multidão percebi que ele tinha convidados ainda mais pessoas do que imaginava. Yeonjun segurou minha mão e me puxou até ao bar, ele pediu dois cocktails para nós. Depois de um copo, nos misturamos na multidão, não foi difícil encontrar os nossos amigos.

Senti minha garganta seca e fui até ao bar beber alguma coisa, de repente senti alguém respirar contra minha pele.

— Você está bonita... e cheirosa. - Ele sussurrou em meu ouvido. Me virei para ver quem era e naquele momento me arrependi de o ter feito.

— Você se importa de não acabar com minha paciência?! - Respirei fundo e saí do lugar mas ele logo me segurou pelo braço me fazendo parar.

— Espera... eu preciso falar com você! - Olhei para sua mão me segurando e o encarei logo arqueando as sombracelhas. — Desculpa! - Ele soltou a mesma.

— O que você quer falar comigo? - Questionei impaciente e confusa, ele sorriu de lado.

— Vamos! - O segui.

"Só espero não me arrepender disso."

Ele abriu uma porta e acendeu a lista, erra um escritório muito bonito, tinha uma prateleira com livros e arquivos organizamos em ordem alfabética. Ele fechou a porta, sentou-se na mesa, respirou fundo e sorriu.

— Faz tempo que eu queria falar com você, no primeiro dia de aulas eu vi você com seus amigos, eu quis me aproximar mas estava à espera do momento em que você estaria sozinha e no dia em que me aproximei, você logo se afastou. - Continuei o encarando indiferente. Eu não fazia ideia de onde ele queria chegar com aquela conversa. — Eu acredito que não foi por acaso que você esbarrou em mim naquele dia e também não foi por acaso que eu fui parar na sua faculdade. A verdade é que desde aquele dia você não sai da minha cabeça, as vezes eu me pego pensando em você, assim do nada... Seu namorado e eu estávamos a criar uma amizade mas essa amizade não vai durar.

— Como assim, não vai durar? - Questionei confusa.

— Eu quero você para mim! - Arregalei os olhos pasmada. A naturalidade com que ele falou aquilo me deixou ainda mais surpresa. — Não me olha assim, você está me excitando. - Ele mordeu o lábio inferior.

Was my fault Onde histórias criam vida. Descubra agora