Digam me o que estão achando da fic e se tiver algum erro digam me, amo voces.
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Arizona estava almoçando e surpreendeu-se com a invasão de Callie em seu escritório. Depois que a olhou, ficou mais surpresa ainda com o estado dela. Leah surgiu de repente, e agarrou o braço de Callie, a puxando para fora do escritório.
— Deixa-a. — Arizona falou para Leah que a olhou inconformada. — Eu falarei com a Senhorita Torres. Quando sair, fecha a porta, por favor.
Leah a olhou contrariada por alguns segundos, mas acatou a sua ordem. Soltou o braço de Callie e fechou a porta.
Callie ajeitou a sua blusa já tão estragada, e caminhou até a poltrona tão agradável, sem conter o alívio por sentar em algo tão convidativo ás suas costas. Estava apreensiva, e também envergonhada, não sabia muito bem como iria abordar o assunto, aliás, o preço seria alto... E se a Arizona não concordasse?
— Houve um avanço científico e as vacas começaram a falar? — Arizona perguntou sorrindo ironicamente, olhando com bastante interesse para figura apática de Callie.
— Perdão? — Callie perguntou confusa, então, se lembrou do que tinha dito antes de sair do escritório com o orgulho inflamado. Observou o sorriso provocativo de Arizona se formando nos atraentes lábios, apertou os olhos. — Vai ficar de graça? Por que se for, eu vou embora. — Disse, ameaçando se levantar.
Arizona levantou a mão para que ela ficasse no mesmo lugar, ao ver a Callie voltando a se sentar, o sorriso se desfez dos seus lábios. Pegou um guardanapo e limpou a sua boca, mas sem tirar os olhos de Callie. O estado das roupas de Callie estava deplorável, não passou despercebido o machucado do joelho. A curiosade a invadiu queria saber o porquê de ela estar assim, e claro, por ela ter aceitado a sua proposta.
— O que aconteceu com você? Por que está toda suja e machucada? — Arizona questionou, colocou o guardanapo na bandeja e afastou de sua frente.
— Eu cai. — Respondeu Callie dando de ombros. — Nada demais. Podemos falar no que realmente interessa?
— Claro. — Arizona ficou ereta na poltrona. — Será uma semana, na Califórnia... — Callei ficou surpresa, mas não questionou nem reclamou. — Os meus pais irão renovar os votos, será um grande evento social. Passaremos esse tempo na casa deles, então, é imprescindível que nos tratemos da melhor forma possível. Quero que a minha família acredite que estamos apaixonadas.
Callie ficou pensativa.
— Por que quer enganar a sua família com um relacionamento falso? Por que não arranja um relacionamento de verdade?
— Isso não vem ao caso agora. — Arizona bateu as unhas na mesa. — Quero que seja carinhosa e amorosa comigo na frente dos meus familiares.
Callie riu. Na realidade, ela soltou uma gargalhada que fez a Arizona arquear a sobrancelha, estava começando a questionar a sanidade da morena.
— Imagina um caminhão, um dos maiores que tem... E atrás do volante, tem uma caminhoneira. Eu sou essa mulher, a caminhoneira. Não sou dada ao melação sentimental nem com uma calda de mel escorrendo pelo meu corpo. — Callie disse ainda rindo. — Não sou romântica.
Arizona considerou a calda de mel percorrendo pelo corpo de Callie nua.... Foi uma imaginação bem fértil e que ficaria em sua mente. Também registrou em sua mente como a Callie era linda rindo.
— Eu também não sou romântica. Mas fui uma ótima atriz nas peças de teatro do colégio. — Arizona sorriu. — Você só precisa fingir apaixonada. Acha que será difícil? — Arizona perguntou piscando os olhos. Callie ficou uns segundos olhando para Arizona... Ela era tão linda, que não seria nada difícil fingir isso, principalmente se ficasse em transe sempre que a olhasse... Como dessa forma. Percebendo o que estava fazendo, ficou corada. O que arrancou uma risada rouca de Arizona. — É eu acho que não.
— Prepotente. — Resmungou a Callie. — Fingirei até que você é a única mulher da face da terra. Mas antes quero o meu dinheiro. — Callie se sentiu suja por dizer isso, mas não teria sexo no meio, era apenas uma farsa.
— Justo. — A expressão do rosto de Arizona não se alterou, ficou impassível. Ela pegou a sua bolsa e tirou um talão de cheque, o abriu e buscou uma caneta. — Quanto vai querer?
Moída de coragem, e afastando a vergonha de si, disse:
— Dez mil dólares.
Callie manteve o queixo erguido, mesmo quando Arizona levantou a cabeça para olhá-la. Não soube dizer o que a mais velha estava pensando, mas não queria saber.
— Muito bem. — Arizona preencheu o cheque e o puxou do talão. — Dez mil dólares. — Callie estendeu a mão para pegar o cheque, porém, Arizona levantou a mão e o balançou, recebendo um olhar questionar de Callie. — Posso confiar realmente em você? E se der para trás? Como vou saber que não vai me enganar?
Callie cruzou os braços, o seu rosto ficando bastante vermelho. Poderia ser tudo, menos mentirosa.
— Eu honro com a minha palavra. Se eu disse para você que irei fazer, eu vou. — Callie retrucou. — E outra você tem todos os meus dados na minha ficha. Que saber? Por que não rediz logo um contrato?
— Isso me parece bastante atraente. Não me leve á mal, eu sou uma empresária, sou precavida.
— Não á levo mal nem bem. Faça logo esse contrato, isso é apenas um negócio. — Callie deu de ombros, estava mais preocupada em pegar o cheque e se livrar daquela mulher.
Arizona estudou a Callie por um momento. Tinha algo de errado com ela, os seus ombros estavam pesados como se ela carregasse algum peso muito grande, ás vezes, os seus olhos ficavam aflitos. Definitivamente, alguma coisa muito errada.
Não querendo prolongar essa aflição em Calliope, entregou o cheque. Viu o alívio no rosto da morena. Pelo modo que a mesma saiu do seu escritório revoltada e depois voltou resignada... Alguma coisa tinha acontecido de muito sério. Não se surpreendeu com a quantia, podia pagar, e nem a julgou. Se fosse o inverso, talvez, tivesse pedido mais.
Sabia que Callie era uma boa pessoa. Bastava olhar em seus lindos olhos para saber disso.
— Eu posso ir embora, agora? Que dizer.... Pra casa, e não voltar á trabalhar. Pode até descontar o dia do meu salário. — Callie disse em tom cansado.
— Melhor. Por que não tira os dias que antecedem á viagem de folga para se organizar?
Callie quase se desbulhou em lágrimas de felicidade ao escutar isso. Então, uma questão pairou em sua mente.
— Quando é a viagem?
— Daqui á três dias, no meu cálculo... Domingo viajaremos. Algum problema para você, querida? — Arizona perguntou com amabilidade.
"Querida". Era uma palavra bastante simplória, usada no dia-a-dia, ás vezes, usada em pura ironia, mas Arizona pronunciou de uma forma tão doce que foi quase... íntimo.
— Três dias? Não...
— Ótimo. Organize tudo que tem para organizar, arrume as suas malas e descanse. A quero bem-disposta e bem-humorada no domingo. — Arizona olhou em seu relógio. — Passarei em sua casa de manhã, em torno de dez horas... Iremos de carro, ok?
— Ok. — Callie murmurou, de repente, ficando bem consciente da dor do seu joelho. Queria á sua filha, a sua casa, e um banho. — Mas tem um problema.
— Qual? — Arizona perguntou com atenção.
— Como vou justificar as minhas folgas para Leah? E como você sabe onde fica a minha casa? — Callie perguntou o óbvio, depois que fez a pergunta, soube rapidamente da resposta.
Arizona deu um sorriso travesso.
— Por que sou sua Chefe, eu sei de tudo. — Arizona se levantou. — Venha comigo. — Ela caminhou em direção á porta.
— Para aonde? — Callie se levantou rapidamente, sentindo o seu joelho reclamar.
Arizona olhou para trás, os seus cabelos acompanharam o movimento, deixando o seu rosto sexy, e selvagem. Os seus olhos brilharam numa intensidade hipnotizada.
— Vou cuidar do seu joelho... — Arizona respondeu com um sorriso quente que foi capaz de arrepiar cada centímetro da pele de Callie.
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ғᴀᴢ ᴅᴇ ᴄᴏɴᴛᴀ (adaptação) Calzona
FanficQuando a renomada empresária Arizona Robbins recebeu uma ligação de sua mãe no meio da manhã, não poderia ter notícia pior: Festa em família. Que contaria com a presença de sua ex que nunca superou com o seu irmão trairá que roubou o amor...