Eu me abri.
Fui vulnerável.
A troco de ilusões. Como sempre.
Não me questione quando me ouvir questionando do amor.
Não conheci ninguém, até agora,
(Nem a mim mesma)
Que pudesse me mostrar que ele é real.
E que as pessoas são mais que meros seres egoístas e pouco maduras.
Pouco profundas.
Pouco reais.
Mais ego, menos amor.
Eu só queria não me decepcionar toda vez que me apaixono,
Já que é tão raro acontecer
E que deveria ser bom, não desgastante.
Eu só queria aprender a medir minha intensidade
E demorar um pouco mais, talvez
A demonstrar o que tenho guardado dentro de mim.
Quero menos jogos, mais amor.
Menos drama, mais amor.
Menos medo, mais amor.
É pedir demais ou sou muito exigente?
Talvez eu que seja mesmo cega
A mesma cega de antes e sempre.Quando eu penso que amadureci, eu me apaixono.
Quando penso que, enfim, vai dar certo,
Acaba.
Talvez eu deva começar a parar de escrever para quem não quer me ler.Sou lamentavelmente difícil de amar. E de ser amada.
(Talvez eu deva escrever um livro para as teimosas borboletas do meu estômago.)
Taíssa Bragança
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Finais infelizes - Histórias que ainda não são de superação
PoesiaAqui você vai encontrar metáforas sobre finais incompletos e ciclos de uma ansiosa egoísta mas muito profunda e apaixonada escritora. Espero que goste do que vai encontrar aqui. E que se identifique. Não estamos sozinhos no mundo, temos a nós mesmos...