Eu nunca me senti assim
Com tanta vontade de escrever a alguém.
Talvez porque ninguém mexa tanto comigo.
Não tanto quanto você.
Não como você.
E nenhum outro foi capaz de decifrar minha alma
E ouvir as músicas que eu tenho guardado dentro de mim há anos.
Guardadas dentro de mim esperando por alguém que pudesse ler as cifras.
E sabe por que agora temo?
Porque me sinto nua.
Lida demais.
Entendida demais.
Talvez amando demais e me esquecendo da dor que isso já me causou.
Com medo de ser só mais uma cicatriz para a estante. Mais uma ilusão.
(Será?)
Me esquecendo de como é quase impossível me amar.
E de que é impossível mentir para você.
Sim, eu sou uma covarde com medo do amor.
Sim, eu deposito todas as minhas frustrações em mim mesma e não sou forte o suficiente para vencer meus monstros.
Para amar sem ter medo.
Por isso a fuga é inevitável.
Só não vá embora.
Quando eu me acho, eu volto.
E quando eu voltar a mim,
Volto para você me achar.-Mais um poema escrito para você, e paras as borboletas que insistem em voar no meu estômago.
Taíssa Bragança
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Finais infelizes - Histórias que ainda não são de superação
PoesiaAqui você vai encontrar metáforas sobre finais incompletos e ciclos de uma ansiosa egoísta mas muito profunda e apaixonada escritora. Espero que goste do que vai encontrar aqui. E que se identifique. Não estamos sozinhos no mundo, temos a nós mesmos...