AFLIÇÃO

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Esse capítulo contém cenas fortes, se você não consegue o ler, aconselho que pule.

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TATIANA ROMANOV

Sabe quando você sente uma sensação ruim, bom é isso que venho sentindo desde que acordei.

Apesar da noite maravilhosa que tive ao lado de  Andrei eu estava inquieta sentindo como se algo ruim estivesse preste a acontecer.

Olho em volta na sala, estamos sentados todos, meu pai ao lado de Ivan eu sozinha em uma poltrona e seus vários capos conversando entre eles sobre negócios.

Olho de relance e vejo Ivan me encarando, sempre lançando olhares maliciosos e sorrisos como se soubesse que eu não tinha mais escapatória, eu era dele e isso me enjoava.

- então os italianos estão abrindo vantagem na venda de cocaína na Europa? - pergunta meu pai irritado a Ivan e todos se viram para ele.

- sim aqueles Vacchiano's são um bando de pragas que devem ser eliminadas.

- Eu concordo completamente - diz meu pai - mais como vamos sentencia-los?

- o que melhor do que uma emboscada? - diz Ivan para meu pai, e eu fico paralisada.

- temos que nos planejar melhor - diz Ivan - eles estão com seu segundo filho recém nascido, a proteção está maior que antes.

Quem seriam horríveis de planejar a morte de alguém que acabou de ter um bebê.

- a sequestraremos e iremos executar na frente de seu marido- Ivan fala em tom macabro e meu pai sorri- depois mataremos ele, seu herdeiro bastardo e o resto que acabou de nascer.

Eles continuam falando sobre o plano de morte dessa família, eu odeio todos aqui presentes, se eu pudesse ou conseguisse os alertar eu assim Faria.

Passo o resto da tarde servindo como enfeite até que peço permissão para ir ao banheiro.

Saiu de lá sem saber a onde ir o que fazer.

E se eu os ajudasse me perguntei a recordar do casal.

E se eu os descem uma dica sobre o plano que está sendo traçado.

Estava pensando nessa possibilidade até que escuto algo cair atrás de mim.

Me viro e vejo Ivan fechando a porta do como e vindo em minha direção.

Tento correr para a outra porta aberta mais ele me puxa fazendo cair de frente.

Desesperada começo me arrastar.

- não por favor - grito chorando - não! - digo enquanto sinto ele me puxando pelas pernas.

Ele me.puxa enquanto grito e esperneio para tentar me soltar.

Me vira bruscamente e soca meu rosto para deixar me inconsciente e quase consegui.

Sem forças pelo impacto que tomei só peço para parar em sussuros quando sinto rasgando meu vestido na parte de cima.

- finalmente vai ser minha - diz rasgando minha saia na parte de baixo - finalmente vou entrar em você - diz puxando minha calcinha e desabotoando sua calça.

Sinto nojo repulsa quando ele passa sua mão pelos meus seios os apertando de maneira dolorida e a mão pela minha parte íntima de forma asquerosa.

Quando ele finalmente retira seu membro começo a chorar mais forte e espernear o máximo que consigo.

Sinto tentando posicionar seu membro na minha entrada inúmeras vezes.

Ele suspira quando quase consegue me penetrar e me bate quando eu não o deixo.

Ele está encima de mim sei que não vou conseguir mantê-lo longe por muito tempo estou sem forças, quando vejo um caco de vidro do vaso que ele quebrou quando entrou.

Estico a mão tentando pegar, mais se eu esticar ele vai conseguir me estrupar.

Então eu choro tendo que tomar essa decisão.

Choro tendo que suportar isso para acabar com ele.

Fecho os olhos criando coragem e estico a mão o máximo para pegar o caco.

Nesse momento ele entra em mim com força me rasgando por inteiro, gemi de uma maneira como se estivesse no céu, enquanto um grito meu de dor, angustia e aflição sai de minha garganta.

Quando ele vai começa se movimentar dentro de mim, agarro com toda força que tenho aquele objeto e enfio em sua garganta.

Ele começa a sair de cima de mim engasgando com seu próprio sangue.

Olho para o meio de minhas pernas e choro por isso, eu não merecia isso.

Me levanto com o caco ainda em minhas mãos e vou em sua direção.

Me recordo de toda dor, todo medo e aflição que passei esses anos e agora essa angustia e nojo que tenho de mim.

Pego toda essa raiva que tinha dele e sigo em sua direita.

Subo encima dele e vejo agoniando me olhando de forma espantada.

- você não me queria seu lixo - digo levanto minha mão - não me.atormentava - seguro o caco mais forte sangrando levemente minhas mãos - agora você vai sentir toda dor que eu senti - digo enfiando o caco em seu peito inúmeras vezes.

Ele está agoniando sozinho em seus últimos minutos, e eu estou garantindo que sejam os piores possíveis.

Quando vejo que já não tem mais vida eu levanto, com meu corpo ensanguentado, arranhado, com minha roupas rasgadas mostrando grande parte do meu corpo, meu rosto cheio de hematomas e minha alma e dignidade destroçadas.

Mal consigo andar pela dor entre as pernas e no corpo vou me arrastando até a sala onde sei que a uma grande quantidade de gente.

Chego todos me olham de forma assustada, principalmente ele, meu amado.

- o que aconteceu - ele diz vindo até a mim e o mando parar, a última coisa que quero é o ver sendo executado por minha culpa.

- o que você fez sua maldita - meu pai diz vindo em minha direção.

- eu me salvei - digo soltando o caco- seu preferido me estuprou - falo em tom de nojo - mais eu garanti que fosse a última vez que tocaria em mim ! - digo seria e meu pai vem em minha direção para me estapear até que uns dos capos o contém.

- melhor que o senhor torça que eu morra - digo quando vejo que ele mandou guardas me retirarem do local, certeza que para me manter em cativeiro já que não posso ser morta por ele por ser a herdeira - reze que eu morra todos os dias, pois quando eu assumir terei o gosto de mata-lo eu mesma - digo o encarando e recebendo um olhar espantado.

Observo Andrei pela última vez antes de me levarem, agora aquela doce e afetuosa Tatiana morreu.

Morreu junto com suas esperanças, com sua dignidade e com seu corpo.

A HERDEIRA - MAFIA ROMANOVOnde histórias criam vida. Descubra agora