it's hard to be a saint in the city

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CAPÍTULO ÚNICO

PLAYLIST NA MÍDIA

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PLAYLIST NA MÍDIA




07/08/22

Hogsmeade era a maior e mais mágica cidade em todo o mundo.

Com mais de 40 mil habitantes, todos de alguma maneira extraordinários, isso só queria dizer que ela também era a mais perigosa metrópole – ou megacidade ou megalópole ou qualquer outra palavra que fosse escolhida por geógrafos para os denominar – em todo o mundo, os níveis de pobreza e violência e acidentes mágicos tão altos que nem dava para os contar direito.

Todos os moradores, até os mais novos e mais raramente inocentes, sabiam sobre as criaturas que se esgueiravam pelas sombras que ali haviam – os vampiros que rastejavam pelos subsolos da cidade e eram responsáveis por mais de 70% dos adultos que desapareciam; os anjos que viviam embaixo das pontes e gostavam de comer os olhos de crianças que fugiam dos pais; os seres que eram meio corujas e meio alguma outra coisa, que se escondiam nos mais altos telhados dos mais altos prédios e viam tudo e sabiam de todos os segredos que eles escondiam em suas almas.

Haviam sereias no lago de uma das maiores praças deles, com dentes afiados e garras sempre ensanguentadas e uma paixão por carne adolescente. Havia outro lago, em uma praça ainda maior, cuja água, se você encarasse por mais de cinco segundos, iria te mostrar o reflexo do rosto de sua morte – palavras enigmáticas que muitas pessoas entendiam de muitas maneiras muito diferentes. Por causa do que viam, muitas pessoas se afogavam naquelas águas. Eles, também, tinham altas taxas de suicídio ligado à insanidade mágica.

As ruas, porém.

As ruas de Hogsmeade eram o lar de outros tipos de criaturas.

Haviam alguns humanos completamente normais, os que eram mais raros e, de sua própria maneira, os mais incríveis. Haviam lobisomens e elfos e duendes e fadas. Faes que matariam alguém se fossem confundidas com elfos ou fadas. Videntes que iriam rir na sua cara ao dizer a exata data da sua morte. Goblins e banshees e gnomos que morderiam o seu calcanhar se fossem confundidos com duendes. Híbridos de todos os tipos, principalmente com humanos, porque humanos amavam se reproduzir com todos os tipos de espécies. Metamorfos, alguns que passavam seus dias só como humanos e outros só como animais e alguns que iam de uma forma para a outra com toda a naturalidade do mundo. Vários meio animais e meio plantas que ninguém tinha muita certeza de como acabaram existindo e sendo tão racionais quanto eles.

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