𝐏𝐞𝐭𝐞𝐫 𝐏𝐚𝐧

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𝖨𝗆𝖺𝗀𝗂𝗇𝖾:𝖵𝗈𝖼𝖾̂ 𝖺𝗇𝗌𝗂𝖺𝗏𝖺 𝗂𝗋 𝗉𝖺𝗋𝖺 𝖺 𝖳𝖾𝗋𝗋𝖺 𝖽𝗈 𝖭𝗎𝗇𝖼𝖺, 𝖽𝖾𝗌𝖾𝗃𝖺𝗏𝖺 𝗊𝗎𝖾 𝗍𝗎𝖽𝗈 𝗊𝗎𝖾 𝖾𝗋𝖺 𝖽𝖺 𝗌𝗎𝖺 𝗂𝗆𝖺𝗀𝗂𝗇𝖺𝖼̧𝖺̃𝗈 𝖿𝗈𝗌𝗌𝖾 𝗋𝖾𝖺𝗅𝗂𝖽𝖺𝖽𝖾, 𝖺𝗍𝖾́ 𝗎𝗆𝖺 𝗌𝗎𝗋𝗉𝗋𝖾𝗌𝖺 𝗅𝗁𝖾 𝖼𝗁𝖺𝗆𝖺...

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𝖨𝗆𝖺𝗀𝗂𝗇𝖾:
𝖵𝗈𝖼𝖾̂ 𝖺𝗇𝗌𝗂𝖺𝗏𝖺 𝗂𝗋 𝗉𝖺𝗋𝖺 𝖺 𝖳𝖾𝗋𝗋𝖺 𝖽𝗈 𝖭𝗎𝗇𝖼𝖺, 𝖽𝖾𝗌𝖾𝗃𝖺𝗏𝖺 𝗊𝗎𝖾 𝗍𝗎𝖽𝗈 𝗊𝗎𝖾 𝖾𝗋𝖺 𝖽𝖺 𝗌𝗎𝖺 𝗂𝗆𝖺𝗀𝗂𝗇𝖺𝖼̧𝖺̃𝗈 𝖿𝗈𝗌𝗌𝖾 𝗋𝖾𝖺𝗅𝗂𝖽𝖺𝖽𝖾, 𝖺𝗍𝖾́ 𝗎𝗆𝖺 𝗌𝗎𝗋𝗉𝗋𝖾𝗌𝖺 𝗅𝗁𝖾 𝖼𝗁𝖺𝗆𝖺𝗋 𝖺 𝖺𝗍𝖾𝗇𝖼̧𝖺̃𝗈.
—━━━━━⸙━━━━━—

—Por favor, eu acredito em fadas e eu acredito que existam meninos perdidos.— Ajoelhada aos pés de sua cama, a garota suplicava por uma resposta, mesmo sabendo que não teria. A mais nova desejava que toda a sua imaginação se tornasse realidade.

—Não era para você estar dormindo, querida?— A pequena garota ouviu sua mãe falar com ela durante seu pedido.

—Não consigo, pode ler uma história para mim?— A mais nova falou se deitando no colchão gélido e macio com mantas levemente quentes e aconchegantes.

—Tudo bem, qual história você quer ouvir?— Regina disse se aproximando da prateleira cheia de livros separados por gêneros literários e em ordem alfabética.

—Peter Pan

—De novo? Essa já é a quinta vez nessa semana, não quer escolher outro?

—Pode ser o do Capitão Gancho?

—Mas a história do Capitão Gancho é uma parte da de Peter Pan.

—Pode ser Branca de neve?

—Tudo bem— A morena sorriu para a mais nova, que já estava deitada em sua cama confortável.

—Era uma vez...

『᯽』

Logo quando a mais nova dormiu, Regina a cobriu e fechou a porta do quarto de S/n.

A pequena ouviu algo em sua vidraça e se levantou para ver o que era. Obviamente ela não chegou perto da janela, apenas ficou olhando.

—Oi— Uma voz desconhecida se manteve presente atrás da garota.

Ingenuamente a menor se virou para ver quem era e era a pessoa que ela mais desejou presenciar. Peter Pan estava bem na sua frente.

—Pan?

—Peter, Peter Pan— O mais velho disse dando um sorriso debochado.

—É você mesmo? Eu estava começando a não acreditar em você ou em fadas, até mesmo nos garotos perdidos— Disse a mais nova sorrindo animada.

—Por que pensava isso?

—Porque você nunca me respondia.

O loiro soltou um riso baixo... Ah coitada da pequena S/n, mal ela sabia que ele a admirava todas as noites depois de seus pedidos.

—Mas, eu sempre estive aqui.

—Como? Eu nunca havia te visto

—Você sempre dormia e eu vinha te visitar.

—Minha mãe conhece você?

—Regina? Ou a Rainha Má? Ela te contou alguma coisa?

—Que coisa?— S/n disse se deitando desajeitadamente em sua cama.

Peter olhou para a porta ainda fechada, pois havia escutado algum barulho no corredor ao lado.

—Sua mãe fez um trato comigo.

Logo que ele disse isso, a mais nova se sentiu acuada em duas situações...

Ela não entendia sobre o que Peter estava falando e ela sentiu que alguém estava próximo de sua porta.

—Peter...

A porta havia sido aberta, Peter se escondeu embaixo das cobertas quentes e abraçou o corpo da garota ao seu lado, um pouco exposto por conta da mais nova dormir sem calça, apenas de blusão e peça íntima.

—Tá tudo bem aqui, querida?— Disse Regina apreensiva, olhando ao redor do quarto de sua filha mais nova.

—Sim mãe, eu sonhei e acabei falando sozinha.

—Ah sim, tudo bem... Qualquer coisa, me chame.— Antes de sair, Regina deu uma última olhada no quarto escuro, com apenas a luz da lua iluminando o cômodo.

Quando se sentiu seguro, Peter saiu dos cobertores enrolados aos seu corpo.

—Uma pergunta, quantos anos você tem?

—16— Disse a garota convicta.

—Uma adolescente de 16 anos de idade e ainda tem essa mentalidade infantil?

—Por que? Algum problema?

—Sabe? Mesmo tendo essa idade e essa mentalidade, você é quente.

—Que?— Peter sentia que a mais nova não havia entendido seu comentário.

—Você é quente, como o fogo... É, você queima como fogo, eu gosto de fogo.

—Que trato era aquele que você disse mais cedo?— A garota ainda não havia engolido a tal história.

—Você é igualzinha sua mãe, aparência, costumes, a não ser a ingenuidade e a bondade, ah, você também é mais simpática.— Peter disse pegando o livro que continha a história dele e folheando tal livro.

—Todo mundo fala isso, por que você acha isso? E me fala logo aquele negócio.— A garota disse impaciente.

—Ah, sobre o trato...— Peter arranjava alguma mentira para enrolar a garota a sua frente. —Sua mãe fez um trato comigo que, quando você nascesse, você seria minha. Isso já faz 16 anos e eu nem sei seu nome.

Na cabeça de Peter, tudo estava indo como ele havia planejado, a garota estava acreditando com facilidade em tudo o que ele dizia.

—Meu nome é S/n, mas como você não sabe se minha mãe te prometeu?— Uma pergunta em que Peter não havia previsto.

—A-Ah é que, eu meu esqueci, bom, quer ser feliz comigo? E com... Os garotos perdidos?

—Sim, quero muito.

Peter estendeu a mão para a garota, que segurou sem hesitar.

—Vamos ser felizes juntos— O mais velho disse apertando a mão macia da mais nova.

A adolescente era tão influenciável, que acreditou nas mentiras do seu "amado"

A adolescente era tão influenciável, que acreditou nas mentiras do seu "amado"

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𝑻𝒉𝒆 𝑯𝒂𝒍𝒍 𝑶𝒇 𝑾𝒊𝒔𝒉𝒆𝒔 ∞ 𝑴𝒖𝒍𝒕𝒊𝒇𝒂𝒏𝒅𝒐𝒏Onde histórias criam vida. Descubra agora