Seventeen

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Eu ergo o corpo quente e flexível de Gaby e a carrego até a mesa da minha sala de jantar.

Acredite em mim, essa não é uma decisão impensada, tomada no calor do momento. A verdade é que eu considerei todas as posições possíveis e, por fim, escolhi essa.

A posição "papai e mamãe" - apesar de fantástica - não vai impressioná-la na nossa noite de estreia.

Gaby também não pode ficar por cima, porque eu preciso estar no controle. E está fora de cogitação comê-la por trás ou deixá-la de quatro quando for penetrá-la pela primeira vez.

Quero ver o rosto dela enquanto a possuo.

Quero ver os lábios dela se abrindo quando ela começar a perder o chão e quero ver seus olhos quando ela atingir o clímax.

Acomodo gentilmente seu traseiro nu na beirada da mesa e os olhos dela se arregalam quando ela começa a se dar conta do que irá acontecer.

Por um segundo eu tenho vontade de lhe perguntar se ela e Henrique fizeram sexo em outro lugar que não fosse o quarto, mas a vontade passa rapidamente, porque eu não dou a mínima.

Ela agora é minha e aquele cara nunca mais vai pôr as mãos nessa mulher maravilhosa e estonteante. Ele estragou tudo com Gabrielly e eu nunca vou me cansar de agradecer por isso.

- Espere aqui. - digo abruptamente antes de voltar à sala para pegar o preservativo.

- Tudo bem, eu não estava mesmo pensando em ir a lugar nenhum - ela comenta distraidamente, fazendo-me sorrir.

Eu adoro o humor cínico que sempre a acompanha.

Quando volto, eu desabotoo minha calça jeans, abro o zíper, abaixo a calça até tirá-la e a jogo de lado. Gaby mordisca o lábio inferior.

Quase imediatamente, suas mãos ansiosas começam a abaixar minha cueca boxer.

Quando Gaby tira o meu pênis para fora, ele bate continência para ela. Os olhos dela se arregalam. Muito.

- Uau, puta merda - ela murmura, tapando a boca com a mão. Eu rio discretamente e então retiro os dedos dela de cima da sua boca.

- Sim, vai caber - eu digo, respondendo à pergunta que sei que está na ponta da língua dela.

- Como você sabia que eu ia perguntar isso? - Eu não respondo. Em vez disso, coloco a embalagem de preservativo perto dela na mesa e faço outra pergunta.

- Quer saber por que eu disse isso?

- Por quê?

- Porque você está tão lubrificada que ele vai entrar em você sem dificuldade - respondo sorrindo. - Por que não toca nele?

Gaby suspira e, com uma expressão cheia de malícia, fecha a mão em torno da minha ereção. Eu deixo escapar um grunhido depravado de prazer.

Ela percorre toda a extensão do meu membro com a mão, para cima e para baixo, e esse toque me enlouquece. Todo o meu corpo se incendeia quando ela o acaricia. Eu estou de pé, entre as pernas dela, e Gaby está sentada na beira da mesa, nua e cheia de entusiasmo depois de seu primeiro orgasmo. Esse momento não poderia ser mais perfeito.

Nós brincamos assim por mais um minuto, com seus dedos ágeis explorando o meu mastro. A deliciosa fricção de suas mãos chega a arrancar rosnados das profundezas do meu peito. Quando Gaby umedece a cabeça do meu membro, eu chego ao meu limite.

- Preciso penetrar você - eu digo, e passo a mão pelas coxas dela abrindo-lhe mais as pernas. Pego o preservativo, abro a embalagem com cuidado e o coloco em mim.

Just Friends | ᵇᵉᵃᵘᵃⁿʸ.Onde histórias criam vida. Descubra agora