Capítulo Quatro

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❌ Esse capítulo contém cenas que podem te deixar desconfortável. ❌

5 anos atrás...

Estava meu pai conversando com um homem de meia idade e grande porte. Enquanto ambos discutiam negócios eles eram corteses e educados.

Mas as suas palavras gentis eram carregadas de ameaças e coisas implícitas nas entre linhas. Eles discutiam negócios.

Meu pai: Não vai se arrepender Park Min. Essa é a sua oportunidade de ouro invista nesse projeto e seu retorno será grandioso.

Park Min : Não há garantias de que eu receba esse retorno que você está falando.

Meu pai : Somos uma empresa grande e muito bem estabelecida. Muitas pessoas querem essa oportunidade, não está sendo egocêntrico demais?

Park Min se ajeitou desconfortável na cadeira como se tivesse recebido o maior insulto do mundo.

Park Min: Há boatos de que essa empresa é podre e coisas estranhas acontecem aqui. Você espera que eu me arrisque assim sem mais nem menos?

Meu pai : Se vai me dizer não tem que está preparado para arcar com as consequências e cuidado com como fala comigo.

O tom dele era agressivo.

Park Min : Se espera que eu faça negócio com alguém que até me ameaça está louco. Você é ridículo e apenas ocupou .eu tempo. Aposto que os boatos sobre esse lugar são verdeiros. Vocês são podres.

Park Min levanta e se retira da sala. Os olhos de meu pai o seguem com irritação e assim que ele fecha a porta vejo meu pai bufar.

Ele pegou um controle dentro de seu bolso e apertou uma sequência. Depois um botão extra apareceu e ele o apertou.

A dor que me atingia durante a transformação não era brincadeira. Minha cabeça doía como se fosse explodir minhas mãos a seguravam inutilmente e enquanto eu gemia em agonia.

Parecia que um raio estava passando pelo meu corpo constantemente. E a sensação era assustadora mas meu assombro era quando acabava a dor. Quando ela passava significava que eu virei outra pessoa.

- Mate o Park Min ! - meu pai diz e eu apenas assinto.

Agora não estou no comando estou apenas me assistindo. Eu caminho até o fim do corredor em uma sala que é só minha. Troco de roupa colocando uma blusa e calças pretas. Também em minha cabeça um boné e uma máscara preta.

Minhas luvas são vermelhas em um tom escuro, o tecido lembre couro e é confortável. Assim que termino de trocar de roupa pego uma pequena bolsa e saio rápido. Levei menos de 5 minutos para fazer tudo isso.

Sentia uma empolgação por ter uma presa a quem pegar. Olhei pela janela antes do meu pai ativar meu chip então já sabia por onde ele tinha saído. De qualquer forma peguei meu carro e o alcancei com facilidade.

O ver no carro na minha frente era divertido, ele estava ali alheio a sua morte que chegaria em breve. Eu me sentia eufórico como se me preparasse para um grande evento.

Quando ele entrou em uma rua menos movimentada eu comecei a jogar. Atingi meu carro contra o dele de propósito. Ele desceu do carro puto, e veio até mim gritando um monte de merdas.

- Você é cego onde caralho aprendeu a dirigir ?

Eu sorri, meu pensamento era " tem noção do quão morto você está seu verme".

Mode PsychoOnde histórias criam vida. Descubra agora