Maya Jackson

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Depois que o meu coraçãozinho foi estilhaçado em milhares de pedacinhos por Ruby, eu fiquei mais desiludido do que nunca sobre o amor

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Depois que o meu coraçãozinho foi estilhaçado em milhares de pedacinhos por Ruby, eu fiquei mais desiludido do que nunca sobre o amor. Lembro de ter mandado uma carta muito mal criada à cara de pimenta, dizendo que o amor era uma droga e que não valia a pena e que eu não amaria nenhuma mulher ou garota, porque elas eram más.

Entenda, eu era uma criança. Mas eu pensava que eu amava Ruby com todas as minhas forças. E talvez eu a tenha amado, como uma paixonite de um garoto que via uma menina mais velha e bonita pela primeira vez.

Então, o meu segundo ano, passei a não ligar para nenhuma garota. Nem para Dominique, se querem saber. Ela havia ido para Grifinória também, assim como eu e Lisa Carter, a amiga nascida trouxa de quem Nique me falara. Que por sinal era muito metida e irritante. Antes de entrarmos no trem, quando meus pais ainda estavam consolando Albus (ah, mas como eu me divertia vendo-o ficar com medo. Entendam, eu podia fazer isso com ele, os outros, não.), eu vi Teddy e Victoire se beijando. Eu ainda tinha ressentimento dela, só ressaltando.

Enfim, eu pensava que tudo aquilo era baboseira e estava animado para denunciá-los para todos os adultos que eu visse pela frente. Eu adorava Teddy, ele era tipo meu herói adolescente; eu estava magoado com Ruby e como eu não podia descontar nela, irritava Victoire como eu podia. Tudo bem, foi infantil. Vejo isso agora. Mas quando se tinha 11, 12 anos, você não tem lá a mentalidade de um gênio.

Não tive tanta mentalidade assim até os meus 17 anos, mas isso não vem ao caso.

Eu estava quase correndo atrás dos meus pais, quando eu ouvi sua voz irritante:

— Que coisa feia, James Sirius.

Virei-me e vi Lisa, parada, dando aquele sorriso maléfico. Ela era uma coisinha minúscula, com os cabelos cacheados e mais volumosos do que os de tia Hermione e uma voz que me dava vontade de mandar calar a boca toda hora.

— O que é dessa vez, Lisa? — perguntei e ela pousou as mãos na cintura.

— Você, olhando os outros. Bisbilhoteiro — acusou-me, estreitando os olhos.

— E você é uma chata fofoqueira. Vai procurar a Dominique. — Mandei e ela riu.

— O que vem de você não me atinge. E eu vou mesmo procurar a Nique. — Ela respondeu no mesmo tom que o meu. — Tomara que caia enquanto corre. Te vejo por aí.

Ela se afastou e foi atrás de Dominique, que provavelmente já estava sentada em alguma cabine. Continuei observando os dois se agarrarem e depois saí correndo (e eu realmente caí no caminho, mas ninguém viu e não deixaria Lisa saber) até meus pais para contar sobre Teddy e Victoire.

Depois de uma breve discussão sobre deixar Teddy morar conosco, entrei no trem, sem esperar Albus e Rose. Eu sabia que ambos iriam me achar. Por mais que eu fosse... eu, sempre me senti responsável pelo dois. (Com certas vantagens sobre Albus, principalmente.)

As Mulheres de James Sirius PotterOnde histórias criam vida. Descubra agora