Your skin
Oh yeah, your skin and bones
Turn in to something beautiful
Do you know
You know I love you so
You know I love you so❃
dias depoisEnquanto Lirio ajudava a irmã Bella, a organizar as novas flores da floricultura, Cris falava sobre como ela era uma péssima vizinha. Desde o dia que o novo vizinho chegou, e ela se recusou a oferecer biscoitos, já que achava ser invasão de privacidade, a cacheada vinha pontuando isso. Uma péssima vizinha.
— Deveríamos tê-lo oferecido biscoitos. — Resmungou, e Vilhena bufou.
A amiga era bem insistente quando queria ser, como estava sendo todos esses dias, tanto com Lirio quanto com Floribella, a irmã mais velha. A livraria olhou para ela, e baixou os ombros negando, iria respondê-la mas um espirro conhecido, chamou sua atenção para a porta de entrada da floricultura.
— Papai, o que está fazendo? — Perguntou, indo em direção ao mais velho, que andava calmamente.
— Amara mandou docinhos para vocês. — Respondeu, estendendo uma caixinha de bombons a filha mais nova.
Amara era uma velha amiga dele, que se propôs a ajudá-lo com tudo e então se tornou parte da família também. Desde que, dona Luiza faleceu, tiveram que colocar uma pessoa para lembrá-lo dos remédios e cuida de tudo em relação a ele, as filhas sempre estavam ocupadas com suas vidas e com seus trabalhos, então, Amara foi a melhor opção, ela já ia todos os dias para a casa de seu Ricardo, então, as duas irmãs se juntaram e a contrataram, e ela tem até um moreira que a leva e busca em casa.
— Seu Ricardo, não pode ficar aqui. — Daniel, marido de Floribella, disse já indo em direção ao sofro. — Olha sua alergia.
— Que alergia, eu tinha que entregar os docinhos. — Deu de ombros e sorriu outra vez as filhas.
— Papai, como é teimoso. — Disse Lirio. — Vá para casa, eu cuido dos docinhos. — Beijou a bochecha do pai, e ele lhe retribuiu.
Os observou sair caminhando para a fora da floricultura e no caminho, o mais velho soltou dois bons espirros, e voltaram para casa que ficava ao outro lado da rua. O pai, nunca foi alguém de ficar quieto em um só canto, estava sempre buscando fazer alguma coisa fosse para ajudar, ou apenas para se sentir jovem outra vez.
— Docinho da Amara. — Cris, comemorou assim que Vilhena virou-se na direção delas. — Você deveria oferecer ao seu vizinho. — Sugeriu.
— Porque você fala tanto desse vizinho? — Flor questionou.
— Porquê ele é um gato e aposto que se daria super bem com a plantinha. — Respondeu e a morena rolou os olhos, por tédio.
— Eu não quero que ninguém se dê super bem comigo.— Se pronunciou. — Estou bem assim.
— Silêncio. — Disseram juntas.
— Eu vou dar uma de casamenteira, sim! — Murmurou a cacheada.
As ignorou e voltou a atenção, as rosas a sua frente que exalavam um cheiro maravilhoso, deixando a caixinha de dicas em cima do balcão, para que comessem depois, por Lirio já conhecido. Quando pequena, esse era o cheiro de seu quarto — o cheiro de rosas —, já que sua mãe sempre estava repondo as flores que ficava na sua janela.
— E se ele for um cara legal? — Flor perguntou, tocando no assunto outra vez.
— Mas ele não tem cara de ser alguém ruim. — Cris a responde. — Não como Diogo tinha. — Murmurou baixo.
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𝐒𝐨𝐧𝐡𝐨𝐬 & 𝐑𝐨𝐬𝐚𝐬 ━━ Emiliano Rigoni
Fanfiction✽+†+✽ ━━ "Parece que tenho um admirador secreto" Emiliano Rigoni, um jogador de futebol que passou semanas sonhando com uma morena desconhecida, que acabou furtando seu coração com um beijo descontraído - dentro do sonho, é claro -, e teve uma surpr...