Capitulo um

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Londres, 18/ abr - Dia do acidente 

- Papá, não quero ir, vamos ficar e fazer um piqnique 

- Olha filha, vai ser legal 

- Mamá, fala pra ele 

- Vamos logo filha, voce vai gostar 

- Ma-mas - Ela me pegou no colo e me colocou no carro, eu só estava sentindo um mal presentimento e então coloquei os cintos e agarrei o banco do carro com força, entramos em uma avenida, que por algum motivo estava calma, meu pai estava dirigindo calmamente e do nada um caminhão tentou fazer uma utrapassagem, o meu pai tentou freiar mas foi em vão pois quando abri os olhos já tinha acontecido ... 

- Nós te amamos filha - Minha mãe falava sussurrando 

- Mamá, Papá, fica comigo po-por favor - Eu chorava e gritava, até conseguir sair do carro e comecei a gritar pela estrada por uns treze minutos, até chegar o carro de policia e uma ambulancia e o médico veio me perguntar muitas coisas 

- Algo doí ? 

- Meu coração, ta partido - Eu chorava 

- O que aconteceu ? 

- O homem mal do cami-caminhão, apareceu do na-nada - Eu falava entre soluços 

- Calma, vai dar tudo certo - Um homem sussurrou no ouvido dele e ele me colocou no colo e me levou á uma casa grande 

- O que é isso ? Quero minha mamá - Ele saiu do carro comigo no colo e olhou pro céu 

- Ta vendo aquela estrela ? 

- Sim

- E a mamãe e o papai, agora eles moram lá 

- Porque eles não me levaram, eles não me amam ?

- Não é isso pequena, eles apenas estão lá para te ajudar sempre que puder - Entramos na casa e ele falou com uma mulher e saiu e lá estava eu, tão frágil, abandonada, sozinha e perdida...

Londres, 24 març - 13 anos depois

- Nãaaaaaaaao, nãaaaaaaaaaaaaaaaaaao - Acordei gritando e suando 

- O que houve minha filha - Abracei a tia Sophia com força 

- Aquele pesadelo novamente, o ac-acidente - Chorava cada vez mais 

- Calma, o importante é que voce tem a mim pequena 

- Por somente alguns segundo, hoje eu faço dezoito 

- Olha eu posso, te dar um dinheiro e- 

- Para, eu não quero 

- Mas

- Olha eu já vou me arrumar pra ir pra longe daqui - Levantei e fui tomar um longo banho morno, sai uns 15 minutos depois e coloquei uma calça skiner com uma camisa de manga comprida e um casaco longo com o meu all-star peguei minha mochila e desci as escadas 

- Olha minha querida eu estou te dando quinhent-

- Eu já disse que não quero, mas que droga 

- Ta, eu só quis ajudar 

- Agradecida - Abracei-a e sai sem rumo, acabei parando na praça olhei o relogio era sete da noite e lá estava eu sem ao menos ter um lugar pra dormir, coloquei o fone ouvindo Store of my life - 1D  e olhei as estrelas e repiti para mim mesma " Mamá, me ajuda eu estou perdida " quando alguém tocou no meu ombro 

Simplesmente AconteceOnde histórias criam vida. Descubra agora