CAPITULO 11 - PAZ, AMOR E TRANQUILIDADE.

1.2K 74 13
                                    

NARRAÇÃO DE MAH:
Depois de um fim de semana relaxante estava na hora de voltar ao meu estressante dia na obra do orfanato. Eu já tinha uma lista de crianças que conheci andando por ai e já sabia onde encontrá-las, mas antes de tudo eu tinha que contar a verdade sobre a minha viagem com o Pedro, minha Lih pode não gostar muito desta idéia maluca minha, mas tenho que contar, ainda amo o pai dela como se fossemos adolescentes ainda em começo de namoro. E do nada me pergunto, como? Como podemos continuar amando a pessoa do mesmo jeito que amava no começo de um namoro? Só pode ser amor de verdade mesmo, não existe outra explicação pra isso.
- O que foi minha linda? – Ele me perguntou quebrando o silencio no carro.
- Vou contar pra Lih sobre nossa viagem. Sinto-me uma adolescente escondendo da mãe que esta namorando. E conheço nossa menina, sei que ela ficara feliz por nos dois. – Disse e ele me olhou com uma ternura indescritível, era tão bom velo assim de novo, tão compreensivo, tão carinhoso, tão meu.
- Com certeza ela entendera, teve uma boa educação e puxou seu jeito. Ela gostara de saber. – Ele me disse sorrindo. Ah! Se ele soubesse como eu sentia falta desse sorriso quando ele falava da nossa filha, acho que ele no fundo se orgulha dela.
- Você sente orgulho? Digo, orgulho de a nossa filha ser o que ela é hoje? – Perguntei ainda meio atônita, na realidade nem era pra sair tão auto assim. Era pra ter ficado no meu subconsciente.
- Bom, não sei o que responder. Mas me orgulho dela ter seguido o caminho que ela traçou pra ela. Orgulho-me por ela ter me enfrentado, ter passado por cima de tudo que eu coloquei no caminho pra impedir. Orgulho-me dela ser forte e ainda sim estar de pé sempre. – Ele disse quase se emocionando e só então pude ver o quão bobo ele fica quando se trata da Lih. Ele ainda a ama, e eu vou fazer a relação deles mudar.
Depois de alguns minutos o carro parou na porta de casa. Eu sorri para Pedro, e ele compreendeu minha vergonha, mas mesmo assim me beijou, um beijo apaixonante que só ele sabe dar.
- Tchau pequena, se cuida ta... – Selou nossos lábios de novo.
- Meu amor, antes... – pausei com medo de falar. – Você não gostaria de ir jantar em casa esta semana? – Perguntei ainda receosa da resposta.

NARRAÇÃO DE PEDRO:
Fiquei boquiaberto com a proposta da Mah, era tudo muito recente ainda, tinha mesmo era medo do modo como Lívia e Gustavo me receberiam na casa deles e eu não poderia me opor pois sei que ela ainda não aceitou. Pensando por este lado, prefiro realmente esperar que a Mah fale com minha filha para no mínimo não bater com a porta na minha cara.
- Olha meu amor, eu prefiro mesmo que você converse com ela, não quero tomar uma portada na cara aparecendo lá assim... Esta tudo muito recente ainda meu amor... Vamos esperar ok? – Pergunto já esperando que ela me encare com a testa franzida mais me surpreendo quando ela me olha...
- Tudo bem meu anjo... Bom, vamos combinar uma coisa – ela para e pensa por 20 segundos e me olha sorrindo. – você sabe que daqui a alguns dias é meu aniversario, e ela quer dar uma festa lá, porque não utilizamos esta festa para falar a ela e a todos que vamos nos dar a famosa segunda chance? – Ela me olha esperançosa, e como não falar sim a ela? Realmente, não sei.
- Claro meu amor, pra mim esta ótimo. – Falo sorrindo e beijo sua boca mais uma vez, vou sentir falta dos calores que o beijo dela me causa. – Agora entre, pois sei que se não fizer isso a Lívia vai sair aqui e no “susto” vou acabar levando você comigo pra casa. – Falo ironizando bem o SUSTO, pois era isso mesmo que eu queria. Levar ela comigo.
- Bom você tem razão amor, mais não pense que eu esqueci não hein, meu aniversario e você vira aqui resolver tudo... – Diz ela com um sorriso enorme no rosto.
- Tudo bem pequena... – olho-a sorrindo e a beijo. – Eu te amo amor, fique bem e me ligue a noite... – digo por fim. Como resposta ela apenas assente e sai do carro com a mala e entra, dou partida no carro e vou embora feliz. O perdão de Mah eu sei que tenho, falta a minha filha e o marido dela para me sentir bem.

NARRAÇÃO DE LIH:
Assim que minha mãe chegou fui abraçá-la e ajudar com a mala, mas ela estava com um sorriso tão idiota no rosto que eu ate sabia pra onde ela foi e quem esteve o fim de semana. Mas mesmo assim resolvi tirar ela do transe diretamente.
- Estava com o papai não é ? – Diga e ela como num pulo resmunga algo e me olha vermelha.
- Filha, olha... Podemos conversar ? – Pergunta receosa, dou-lhe um sorriso tranqüilizante e faço sinal positivo com a cabeça.
- Claro, aqui na sala vem. – Digo sorrindo. Minha mãe respira fundo como se fosse contar a noticia do ano, eu sorrio achando graça do seu semblante preocupado, talvez com o que eu vá achar disso tudo.
- Então filha, eu realmente fui passar o fim de semana com o seu pai. Nos... Bem... Estamos tentando se resolver, sabe, tentar reatar o que deixamos passar, nosso sentimento. Mas ele ta muito arrependido de tudo o que ele falou, e por isso não quis que você e o Guh soubessem que eu ia sair com ele, na verdade filha ele tem vergonha de se encontrar com vocês depois de tudo o que ele falou e fez por causa de seu casamento. Ele tem medo de não ter o seu perdão ... Ele não quer ficar sozinho se remoendo por culpa. – Disse minha mãe quase em prantos, e eu ? Ah, eu já estou chorando litros e litros ao lado dela. Saber que meu pai se arrepende do que falou, e reconhece o Guh como parte da família, já me deixou feliz, preciso vê-lo, conversar com ele.
- Mãe , eu quero ver o papai. Quero falar com ele e dizer que eu o perdôo por tudo, que eu o amo e que não quero que ele fique longe da minha vida, da minha realidade. – Digo chorando e a minha mãe me abraça. – E alias, eu sabia que a senhora estava com o papai. Porque a senhora disse há alguns anos atrás que o papai já tinha resolvido tudo sobre sua casa, bastou apenas uma ligação e um motorista/sogro fofoqueiro para ter certeza. – Sorrio para a mamãe que abre o melhor sorriso e me abraça.
- Marcelo ! Aquele fofoqueiro me paga.. – Diz mamãe dando gargalhada.
Assim foi o nosso dia, eu contando sobre a obra de reforma no orfanato e a mamãe contando sobre o encontro com o papai, e bem na hora que ela estava relatando um momento romântico lá no campo minha tia desce as escadas e estaca nela após ouvir as palavras, Pedro, beijo, fizemos amor. Eu sorri vitoriosa com a cara de derrotada dela, como se meu pai fosse o premio que ela disputa secretamente com a minha mãe. Aaf’, detesto ela e esse joguinho de falsidade dela. Mas estou feliz, como eu sabia, minha mãe e meu pai estão se acertando e logo vamos voltar a ser a Família Guimarães Lanzelotty que sempre fomos.
----------------------------------------------------------------
----------------------------------------------------------------
Bom meninas,  mais um capítulo pra vocês espero que gostem. Bom, quem não está ainda no grupo do Whats, manda uma mensagem pra mim que eu coloco vocês lá. Beijinhos,  adoro muito vocês ^-^
Whatsapp: 012 98861-6330

Jooy :*

Ate Que o Casamento Nos Separe !Onde histórias criam vida. Descubra agora