Capítulo 10

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Inclino a cabeça para frente, encostada na Lamborghini

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Inclino a cabeça para frente, encostada na Lamborghini. Inalo uma boa quantia de ar, louca para voltar ao meu conforto. Tudo isso virou minha cabeça do avesso, só preciso de um minuto para espairecer e entrar no carro.

— Ei.

O Daryl vem para o meu lado, querendo saber qual é o problema. Não há agressividade em sua voz, é quase suave e gentil. Subo meu olhar e encaro com surpresa o que parece ser compaixão em seus olhos.

— Você está bem? 

— Estou bem. Só estou cansada. 

Ele não me responde.

Entro e sento no banco do passageiro, muito menos excitada do que antes. O Daryl senta atrás do volante e olha para mim.

— Você está preocupada com o seu irmão, não está?

— Sim, eu me preocupo com ele o tempo todo. Ele é meu irmão mais novo, é normal que eu me preocupe.

— Entendo.

— Eu faria qualquer coisa por ele. E aquele filho da puta não vai me assustar!

— Giorgio Maccini. — Me corrige. — Não o chame assim. Duvido que ele apreciasse sua mãe sendo chamada de puta.

— Desculpe, estou no limite. — Apoio o cotovelo na janela, exasperada. — Eu sei, não é um termo muito elegante, mas é a única palavra que vem à mente agora.

— Sim, eu entendo. Eu acho que reagiria do mesmo jeito se ele fosse atrás do meu irmão.

Eu sabia! Apesar do show que eles fizeram esta noite, eu tinha certeza de que esses dois são próximos.

— Aperte os cintos, Nervosinha. Não quero que o Matt me bata se você quebrar uma unha no caminho. — Coloco o cinto de segurança e me inclino no banco, completamente desgastada.

O Daryl liga o carro e o motor ronrona suavemente. Estou cansada demais para prestar atenção e ter alguma reação. Me viro para o Daryl e falo:

— Sinto muito sobre o que aconteceu, Daryl. Foi estúpido e infantil.

— Estou sonhando, ou você acabou de se desculpar? — Ele se vira para mim momentaneamente surpreso, voltando sua atenção para a estrada em seguida.

— Não completamente! Eu tenho meu orgulho. — Eu dou uma piscadela. — É legal que você esteja me ajudando. Obrigada, eu não vou esquecer isso. — Seus olhos pousam em mim e me estudam com cuidado.

— Sem mais mentiras?

— Sem mais mentiras. 

Ele me observa por um momento, depois acena com a cabeça, um leve sorriso se estende pelos cantos da sua boca. Finalmente, ele volta a se concentrar na direção.

Nós dirigimos a uma velocidade moderada pela estrada, e eu começo a relaxar um pouco. Estou começando a me sentir um pouco melhor. A ideia de que o Daryl vai me ajudar levanta um pouco do enorme fardo dos meus ombros.

Is It Love? DarylOnde histórias criam vida. Descubra agora