Dragões e Masmorras DS

Já diziam que a morte não era o final, sim o princípio de algo

Alguém por aqui ?!!!

ESPEROOO QUE SIMMMM,   POIS ESTE É  O CAPÍTULO  .... FINALMENTE  ALEXXXX

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Ser mulher e estar no DS é como ser a rainha do baile de formatura quando se é jovem.

A suíte do Westin Saint John não era tão cálida se Alex não estava ali com ela. Foi só chegar, Vause tinha se metido no chuveiro. Piper pensou que ela a convidaria para entrar , mas a agente queria privacidade. Depois foi a vez dela e Alex aproveitou para sair. Assim, sem mais nem menos.

Durante o trajeto, Alex tinha permanecido completamente em silêncio, com o rosto pálido e impassível. Choroso. Ela também não sabia o que dizer. O trio queimou ambas com chamas, como uma maldita campina seca onde não pudessem salvar nem uma fibra de grama diante do fogo abrasador. Deixou as duas sem palavras. Sobressaltas demais: pensar que era Prince quem a possuía e depois saber que era Sharon que o fizera; escutar os gemidos de Alex, lastimosos e perceber a tensão em seu corpo debaixo dela. Tensão por fazer justamente o que não queria fazer; a briga entre os três amos e as declarações... Tudo junto tinha sido explosivo demais.

O torneio estava acabado para elas. Estava reduzindo-as a um estado de nervos contínuo e de emoções cruéis. O melhor? Já estavam classificadas e amanhã preparariam o equipamento para seguirem os movimentos dos Vilões durante a final. Descobririam quem eram, com a colaboração de Markus e Taylor, desvendariam o complô das submissas e o tráfico de mulheres. A equipe base já devia ter localizado Keon, o cabeça que facilitava o popper. Assim que, mais ou menos, já tinha ligado os fios soltos e a resolução do caso começava a tomar forma.

Mas os sentimentos de Alex e Piper foram prejudicados, expostos e pisoteados. Por isso Alex não queria olhar nos olhos dela desde que chegaram ao hotel. Por esse motivo, tinha se banhado e saído, por que não suportava estar no mesmo quarto que ela. E a verdade era que ela não sabia como falar com Alex depois do sucedido na masmorra e do que aconteceu com Prince e Sharon.

Como devia falar? O que devia perguntar? Sharon tinha dito a verdade? O que Alex sentia por ela na realidade? Por que naquela manhã ficou claro que Alex não sentia nada por ela, não o amor cego que ela professava. Mas a Rainha das Aranhas tinha jogado na cara de Alex justamente o contrário, pelo menos o tom que declarava tudo dava a entender que a agente Vause podia sim ter sentimentos por ela. Algo mais... Não sabia o que... mas algo.

E depois tinha a resposta convincente e inflexível que deu ao príncipe das trevas: “Deixa a minha mulher. E deixa tranquila de uma vez a sua.” Deus... Falava dela como sua mulher? Piper afundou o rosto entre seus joelhos. Estava no terraço, submersa na jacuzzi de madeira. Queria sentir-se limpa por fora e por dentro. E queria lutar por Alex. Necessitava qdois.a falasse e a fizesse entender tudo o que  não compreendia, sobre Alex, sobre ela, sobre as duas.

Uma pessoa não chorava se não estivesse envolvido seu amor próprio e seu próprio coração no meio. E Alex estava chorando como uma criança pequena. O fez durante o trio e inclusive

depois. Aquilo queria dizer alguma coisa. Estava disposta a encurralá-la de uma vez por todas. Faria isso quando voltasse de onde fosse que estivesse.

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Precisava concentrar-se. Necessitava falar com alguém que não estivesse emocionalmente envolvido com Alex.

No maldito torneio estava envolvido com Piper, com Sharon e Prince, com Taylor e John, e também com a morte de seu melhor amigo, Clint. Não suportava mais. Piper queria destruí-la, não encontrava outra razão para compreender a valentia e a impetuosidade dessa mulher na hora de desafiá-la e de fazer o que proibia.